sexta-feira, 3 de novembro de 2023

A COERÊNCIA DO MUNDO ECONÔMICO

 A lógica da economia só poderia ser rejeitada por simulações ou por artifícios de eufemismo, isso  se não existisse o poder econômico que impõe a ética relativa. Sempre foi assim e é desse modo usado até hoje no confronto entre os poderosos países desenvolvidos e os postulantes, também chamados de países em desenvolvimento.

Essa é uma parceria historicamente concordada pelo mundo, que estabelece para um dos lados ditar as regras, por exemplo, de poder consumir mais de 40%  da matriz de energia em carvão, queimar mais de 80 milhões de barris/dia de petróleo e ainda serem os maiores importadores de madeira tropical. É lógico que em troca os países em desenvolvimento são beneficiados pelo comércio de carbono e ainda podem degradar o solo, desmatar, poluir suas águas para manterem suas contas de comércio internacional sustentadas  pela produção de matérias primas.

Essa lógica domina o mundo e todo  mundo sabe, porque nela está montada uma âncora de divisão de capital e riqueza que não abre a conversão nessa conjuntura, de que de um lado estão os países industrializados e do outro lado os que precisam sobreviver.

Isso é lógico.

domingo, 1 de outubro de 2023

QUANDO ACORDARMOS JÁ SERÁ TARDE !!!!!

Afinal! Por acaso, alguém já parou para pensar que o único caminho da humanidade é conscientização do retrocesso. Em outras palavras; se a população mundial continuar com um comportamento sem cautela quanto ao hábito de consumir, provavelmente passaremos em breve por tempos difíceis.  Pagamos a energia para gerar lixo e a consequência imediata e perigosa é a subestimação ignorante de quando deveremos acordar quem produz lixo. A população mundial está estimada em 8 bilhões de pessoas , se levarmos em conta, segundo estudos antigos, que cada pessoa produz um quilo de lixo por dia; só para termos uma ligeira ideia, em um ano são jogados fora, algo em torno de 300 bilhões de toneladas.

          A ideia assustadora deve ser dirigida para o fato da saída encontrada na reciclagem. Então, não importa mais o quanto jogaremos na natureza o nosso desperdício. Diz uma máxima da teoria econômica que quanto maior a fartura, maior o desperdício, em verdade, a reciclagem tirou de nós a responsabilidade do lixo produzido. Esquecendo entretanto que cada vez mais avançamos contra o ambiente que vivemos.

          Cinco anos atrás escrevia sobre os 113 trilhões de litros de água que mandamos para fora com a safra da soja e os 300 mil litros de água na produção de apenas uma tonelada de aço semi acabado. Como evitar o desperdício diante de uma previsão de consumo de alimento em 50% em duas décadas na Ásia, vale acrescentar que esse continente foi responsável nos últimos 50 anos por 2,5 bilhões no aumento da prole mundial.

           

    

           

 

 

 

          

 

 

  

  

  

                     

          

 

 

 

           

           

           

 

          

          

 

           



domingo, 18 de junho de 2023

A IDEOLOGIA QUE MATA O FUTURO

 Ao passar em frente de um colégio público de ensino fundamental, sob orientação cívico-militar, a curiosidade me fez perguntar à uma família, que esperava por sua filha, qual era a opinião sobre esse projeto de ensino adotado. Para surpresa minha, fui informado que já estava extinto esse sistema por decisão superior. E o pior, a jovem aluna disse que foi abandonado todo o rigor de exigência no aproveitamento do conteúdo escolar.

Segundo os pais, haverá uma evasão de alunos, procupados com o prejuízo de seus rendimentos na escalada acadêmica.Prejuízo, poderíamos dizer, da formação eugênica de uma geração expectante.

Não há compreensão possível, diante de tamanha imbecialidade, capaz de lançar a maldição do atrazo para sempre à uma nação e ao seu povo, em nome de uma vil ideologia, que dessa forma, destrói o sonho de uma juventude, uma geração à beira de um futuro condenado ao fracasso. Ruína do próprio país, nesse caso, o Brasil.

segunda-feira, 15 de maio de 2023

" O AQUECIMENTO GLOBAL TRANSFORMARÁ NOSSAS VIDAS "

Em 2015 durante a COP 21, em minhas postagens comentei as atividades dos ambientalistas tentando convencer os agentes econômicos sobre as previsões dos desastres climáticos. Era e continua sendo a preocupação da sociedade mundial. Certamente, as medidas para a redução do aquecimento que causariam produndas modificações em todas as economias do mundo, seriam problemas postergados enquanto não se tivessem o tamanho dessa grandeza.

De imediato toda e qualquer medida no meu entendimento, não terá início sem levarmos em conta a formação dos níveis atuais do emprego e das alterações dos fluxos significativos migratórios entre as atividades de trabalho. Esse será possivelmente o principal futuro problema resultante da solução proposta do aquecimento global.

Dizia ainda, que uma previsão natural do setor da economia que carrega o desenvolvimento industrial no mundo, indica que as atividades extrativistas receberão de frente o impacto das mudanças previstas. São as matérias primas como o carvão, petróleo, cimento, calcário, madeira, cobre, níquel, alumínio, prata, bauxita e ferro; responsáveis pela sustentação de atividades de produção de energia, indústria, construção civil, infra estrutura, telecomunicação, transporte e agricultura. Caso essas atividades venham a sofrer rigorosas regulamentações com protocolos ambientais, os reflexos serão sentidos nos custos de produção e na ponta do consumo. As elevações dos custos agregados nas matérias primas essenciais colocarão os níveis do comércio internacional em um patamar de discussão imprevisível, todos os acordos comerciais em vigor.     

 

domingo, 12 de março de 2023

A HUMANIDADE É FRAGIL E NÃO SE SUSTENTA

 Certamente não viveremos à beira do abismo e hipocrisia, acreditando em um milagre que possa nos salvar da auto extinção.

Por mais que se fale em desigualdades e injustiças, o mundo mesmo assim, melhorou. Foi graças a multiplicação exponencial da forma de vida das pessoas, termos saído de uma renda per capita mundial de 500 dólares no século XVIII para os atuais 25 mil dólares.

A dúvida, todavia, sobrevive entre prosperidades e depressões, entre as confrontações do pensamento liberal com a presença do estado nas decisões do povo. O que deve valer, enquanto há tempo, é que o abismo se aproxima, estamos sendo empurrados por cerca de 38% da população mundial que sobrevive com 6,85 dólares por dia.

A outra parcela, ao se abster desde o passado longínquo, está correndo do mesmo risco, sabendo disso, e, entretanto, como na Europa, o capital patrimonial das famílias foram acumulados e repassados entre as gerações seculares. O que se sabe, inclusive, é que nesses valores históricos constam até o valor patrimonial de cada escravo que uma família tinha como mercadoria de troca.

Ainda hoje não conseguimos explicar a distribuição da renda de 8 bilhões de pessoas. Existem 10 países que só conseguem contabilizar um PIB de 9 bilhões de dólares no total, enquanto outros 10 países, criminosamente, contabilizam um total de 51 trilhões de dólares.

Esses valores revelam a total falta de solidariedade da comunidade privilegiada internacional. Em 70 anos, passamos de 2,5 bilhões para 8 bilhões de pessoas, um pouco mais de 2 vezes, com uma riqueza mundial crescendo no mesmo tempo em 15 vezes.

O desprezo vem carregando um fardo pesado de falsas promessas, cheias de pegajosas mentiras e de permanente dilapidação do patrimônio do pensamento humano. 

segunda-feira, 6 de março de 2023

NÃO PRECISAMOS MAIS PENSAR

 Como é difícil hoje em dia o convencimento. O pensamento se recolheu ao interior mais profundo da fonte humana das ideias. Se algumas delas emergiram, descoloriram seus fundamentos. Os princípios adquiridos pelos antepassados, convencidos pela força da bibliofilia cultural, esmaeceram diante do conflito filosófico moderno.

Do que adianta em se seguir a corrente capitalista, dentro da democracia ou não, professando a liberdade de escolha, como se estivesse verdadeiramente acreditando nisso. Também, somos levados para a outra margem do rio da vida, saudando o neomarkssismo, como o contra ponto da busca da felicidade. Em ambos os casos, suas formulações preenchem um espaço sem limites. Sem convencimento também, porque não são oriundas do mar profundo das meditações.

O passado mal é lembrado como o dia de ontem, enquanto o dia de amanhã não consegue encher de ânimo o espaço opaco da grandeza do pensamento. O anseio de um alvorecer esplêndido é o maior significado da força do amor de cada um de nós que dedicamos ao futuro.  

sábado, 25 de fevereiro de 2023

 Segundo o jornal O Valor, o Pacto Global da ONU promoverá a cooperação técnica em desenvolvimento sustentável na Amazônia. Entretanto, a opinião pública brasileira tem que estar informada no que isso representa para a nossa soberania. Lembro, ainda sobre essa questão que em 2012 uma empresa irlandesa, líder no mercado de crédito de carbono, fez um acordo assinado com a Associação indígena Pusuru em pagar 30 parcelas anuais de 4 milhões de dólares entre 2012 e 2041. Nesse acordo, a empresa receberia os créditos de carbono da área e todos os benefícios da biodiversidade.

Ora, a reserva dos Mundurucus, também chamada de país, segue por toda a margem direita do rio Madeira ( maior exploração fluvial de ouro), por toda a calha do rio Tapajós até as savanas em direção à serra do Cachimbo.
Nada sabemos até hoje sobre essa parte do Brasil, também chamada Amazônia ilegal, sobretudo que o mundo conhece. Se levarmos em conta que a reserva Yanomani brasileira corresponde à duas Suíças e que entre os 38 mil indígenas, 15 mil são venezuelanos.
Não devemos, nós o povo brasileiro, abdicar das interpretações das notícias: entre 2021 e 22, segundo o mesmo jornal, em uma área de 76km² ocorreram mais de 21 mil alertas de garimpos e extensão dentro dessas reservas. Assim, não temos dúvidas de que, à vista da presença do garimpo, em última análise, a Amazônia é um problema internacional e ela está montada por cima do ouro.
Se alguém duvida de que o mundo está apenas preocupado com o aquecimento global, é de bom alvitre ficar atento.