Corremos um risco real de enfrentarmos nos próximos 30 anos uma tempestade de crises políticas tendo como causa a competição na corrida da exploração desenfreada dos recursos naturais, disponíveis e ainda abundante nos países subdesenvolvidos.
O atoleiro moral no ambiente político é responsável pelo estrago da natureza do planeta e que inescrupulo-samente engordam nas costas dos conglomerados e das commodities. Esses agentes econômicos não ponderam as atividades do desperdício anexados nos projetos das cadeias de superprodução, levando em conta principalmente, que toda oferta de mercado é destinada à um sistema de subconsumo. Isto é, hoje em dia o mercado consumidor não tem a capacidade de acompanhar a velocidade da transformação tecnológica
Devo salientar, nesse propósito, que a agricultura brasileira lidera essa transformação. Utiliza em seu manejo o suporte digital, com permanente atualização da tecnologia de ponta, a sua logística de produção permiti produzir diferentes safras no mesmo ano, em dimensões, como pode ser visto no centro oeste, retas de 500 quilômetros de lavoura de soja.
A euforia resultante desse processo é a compulsão pela produção do lixo comutável, uma atividade econômica paralela que em última análise, anistia o crime da superprodução.