quarta-feira, 11 de maio de 2022

" DEPOIS DA TEMPESTADE VEM A INFLAÇÃO "

 A política monetária mundial, incluindo o Brasil, tem pela frente o papel de interferência do Governo como impulsionador da aceleração da recuperação econômica. Essa participação se apresenta como um apelo aprofundado por uma grande demanda agregada sem a presença neutralizadora do aumento de impostos, criando, dessa forma, uma reversão de expectativa do investidor, incapaz de isoladamente dar início ao arranco da economia.

A calma do sistema integrado da economia requer a compreensão do caminho do fluxo monetário, em época como a que atravessa o mundo atualmente de uma persistente pressão inflacionária generalizada sobre os principais agentes econômicos. Como corolário disso, a arrecadação dos governos se apresenta também enxertada por um significado financiamento , representado pela parcela da inflação, desnecessária e maléfica, sobretudo, se não houver redução de impostos sobre os preços.

A interferência do Governo se faz historicamente em função do ritmo inflacionário, todavia, é preciso ficar claro que não implica e não é compatível com qualquer iniciativa de política centralizadora, ou ao contrário, a perda de regras com a doutrina liberal necessária nesse momento, porém devidamente objetivada com o acordo no processo político governamental.