Não sei avançar na teoria econômica, sem que de vez em quando, fique a me questionar porque mantenho uma linha de pensamento crítica,e, em alguns momentos, pessimista, sobre a maneira de se praticar o processo da economia mundial.
Teria primeiramente de responder se é verdade, ou não, que a humanidade continua escrava da grande mão do poder dominante, é um nevoeiro ou uma mancha invasora incontrolável. Mera ilusão alguém se considerar independente e livre neste mundo. Aristóteles estava convencido que a virtude daquele que manda não é a mesma do simples cidadão. Em 375 antes da era cristã, o tirano Jasão, de Tessália, dizia que morreria de fome se cessasse de reinar, porque ele não saberia viver como simples cidadão particular. Nesse caso pode-se extrair duas democracias; aquela em que o povo é soberano e aquela que a soberania está nas mãos de um pequeno número de homens, a oligarquia.
Depois do fim da inocência primitivista do sistema de trocas das necessidades humana, nascia o processo organizacional na produção de bens e serviços, esse processo atraiu como uma fantasia o homem do campo. Esse movimento natural histórico das famílias esvaziou o campo e obrigou a sociedade, então moderna, a se organizar urbanamente; a dependência se instala e o efeito demonstração, sem se aperceber, gravava a escravidão do mundo moderno, e assim, como um sopro, amontoa a ansiedade e a angústia, para sempre dentro de nós.
É a sedução pelo "nada", de tal ordem, que nos imaginamos livres. Me recuso a pensar com as ideias de holocausto de Karl Mak, mas a substituição da mão de obra humana pela máquina é um conforto que retira de cena o maior protagonista da natureza. Entrega a régia das coisas a alguns "Senhores", eles traçam o caminho do nosso destino e da liberdade que é vista com antolhos por nós.
Blog de Notícias da Economia Brasileira. Notícias e Análises sobre a Economia Brasileira. Carga Tributária, Mercado Financeiro, Cotações, Dólar, Investimentos. O futuro da Economia Brasileira e análise comparativa com o exterior.
domingo, 28 de agosto de 2016
terça-feira, 23 de agosto de 2016
A FRONTEIRA ENTRE O IDH E A ESCRAVIDÃO
Sempre fui desconcordante quando a prosperidade e o desenvolvimento é realizada com a utilização de meios desumanos. As consequências são embaçadas pelas pesquisas referentes a medida verdadeira e real da qualidade de vida.
Como correlacionar o tamanho do PIB com o resultado do IDH ? Por menor que seja a economia de um país, o valor do PIB, tem sempre uma redução de 10% relativo a depreciação, nesse percentual deveria fazer parte outros fatores, além dos contábeis, de complicada configuração, mas que estão afetando e mudando a vida. Esses fatores são produzidos pelos meios de produção da qual a própria sociedade mundial participa e alavanca pelo consumo. Se levarmos em conta também, que o movimento de negócios das 15 maiores bolsas de valores do mundo alcança 50 trilhões de dólares anuais, o quanto desse valor não entra no PIB mundial? O que pretendo dizer, é o prejuízo que a especulação dos mercados financeiros causam, pelo desvio criminoso de recursos, destinados ao desenvolvimento social no mundo.
Na depreciação do PIB brasileiro, não consta, como exemplo, o prejuízo causado pelo uso de agrotóxicos derramado no solo, e os 120 trilhões de litros de água exportada no grão de soja anualmente pelo Brasil. Também, a política de reflorestamento com eucalipto, que favorece o mercado de crédito de carbono (CO2), faz parte do PIB, mas não se reduz a retirada das campinas naturais para implantação dessa mono cultura, que tem elevado grau de ressecamento do solo.
O mesmo raciocínio cabe a exploração do petróleo, considerado uma riqueza do país.
Portanto, dentro do meu senso, está muito longe o valor do IDH, fornecido pela ONU, quando a análise e a interpretação de como é produzida a economia, não agrega a realidade de que variáveis ocultas deixam de serem contabilizadas.
Como correlacionar o tamanho do PIB com o resultado do IDH ? Por menor que seja a economia de um país, o valor do PIB, tem sempre uma redução de 10% relativo a depreciação, nesse percentual deveria fazer parte outros fatores, além dos contábeis, de complicada configuração, mas que estão afetando e mudando a vida. Esses fatores são produzidos pelos meios de produção da qual a própria sociedade mundial participa e alavanca pelo consumo. Se levarmos em conta também, que o movimento de negócios das 15 maiores bolsas de valores do mundo alcança 50 trilhões de dólares anuais, o quanto desse valor não entra no PIB mundial? O que pretendo dizer, é o prejuízo que a especulação dos mercados financeiros causam, pelo desvio criminoso de recursos, destinados ao desenvolvimento social no mundo.
Na depreciação do PIB brasileiro, não consta, como exemplo, o prejuízo causado pelo uso de agrotóxicos derramado no solo, e os 120 trilhões de litros de água exportada no grão de soja anualmente pelo Brasil. Também, a política de reflorestamento com eucalipto, que favorece o mercado de crédito de carbono (CO2), faz parte do PIB, mas não se reduz a retirada das campinas naturais para implantação dessa mono cultura, que tem elevado grau de ressecamento do solo.
O mesmo raciocínio cabe a exploração do petróleo, considerado uma riqueza do país.
Portanto, dentro do meu senso, está muito longe o valor do IDH, fornecido pela ONU, quando a análise e a interpretação de como é produzida a economia, não agrega a realidade de que variáveis ocultas deixam de serem contabilizadas.
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
UMA INTERPRETAÇÃO NÃO CONVENCIONAL SOBRE O IDH
Terminado a avaliação médica, retorno para a velha caneta e ao velho tema do desenvolvimento. Desta vez deverei abordar algumas ideias que objetivam um contraditório na visão da ONU, sobre a apuração do Índice de desenvolvimento humano.
Qualquer que seja o modelo, a educação, o emprego, a formação de renda e as diretrizes que norteiam as políticas públicas, são os principais fundamentos na qualidade da vida humana. Como a educação é a consequência final do PIB, um diagnóstico da estrutura desse indicador econômico, poderá revelar alguns aspectos correlacionados com a apuração do IDH, para uma possível discussão.
As ideias são trazidas para alimentar e fortalecer o princípio milenar de que o capital decide. Se olharmos os principais poupadores e de melhores resultados sociais, encontraremos os países ricos, é milenar e não existe possibilidade que a humanidade seja capaz de alterar a pirâmide estratificada da distribuição de renda no mundo. Como exemplo, o Brasil registra um IDH de 0,73, para um intervalo que varia entre 0 e 1, é ao meu ver, elevado, sobretudo que em cada 10 pessoas, apenas 2 fazem poupança, e são raros aqueles com depósitos acima de 10% do salário, que em média, 85% desses salários ganham até 600 dólares. A poupança realizada pelas famílias em 2010 representaram 4,71% do PIB, são informações do FMI e IBGE ,Instituto oficial de pesquisa brasileiro. Essas informações são suficientes para trazer a questão de que o modelo econômico tem características diferentes entre o rico e o pobre, o detalhe que ainda abordarei é de que um depende do outro, sem vice-versa.
Qualquer que seja o modelo, a educação, o emprego, a formação de renda e as diretrizes que norteiam as políticas públicas, são os principais fundamentos na qualidade da vida humana. Como a educação é a consequência final do PIB, um diagnóstico da estrutura desse indicador econômico, poderá revelar alguns aspectos correlacionados com a apuração do IDH, para uma possível discussão.
As ideias são trazidas para alimentar e fortalecer o princípio milenar de que o capital decide. Se olharmos os principais poupadores e de melhores resultados sociais, encontraremos os países ricos, é milenar e não existe possibilidade que a humanidade seja capaz de alterar a pirâmide estratificada da distribuição de renda no mundo. Como exemplo, o Brasil registra um IDH de 0,73, para um intervalo que varia entre 0 e 1, é ao meu ver, elevado, sobretudo que em cada 10 pessoas, apenas 2 fazem poupança, e são raros aqueles com depósitos acima de 10% do salário, que em média, 85% desses salários ganham até 600 dólares. A poupança realizada pelas famílias em 2010 representaram 4,71% do PIB, são informações do FMI e IBGE ,Instituto oficial de pesquisa brasileiro. Essas informações são suficientes para trazer a questão de que o modelo econômico tem características diferentes entre o rico e o pobre, o detalhe que ainda abordarei é de que um depende do outro, sem vice-versa.
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