terça-feira, 25 de novembro de 2014

OS EFEITOS COLATERIAS DA PRESENÇA DO GOVERNO NA ECONOMIA

      Os nossos erros são históricos. A falta de investimentos no desenvolvimento social foi a grande tragédia brasileira. A causa das distorções que surgiram como o aumento da criminalidade urbana, o fracasso no desempenho dos níveis escolares, no desconhecimento total de políticas de incentivos aos jovens em capacitação profissional de mão de obra nas áreas do agranegócios, o surgimento dos movimentos das pessoas sem terra e sem teto, uma nova maneira de se conquistar direitos constitucionais, Uma frente humana contra as repúblicas familiares regionais inclusive,buscando afinal pela presença física e pacífica a realização da esperança de poder ter uma vida mais dígna, trabalhar e produzir.
      No plano político a história conta que os partidos , desde a inauguração da república, só serviram para formação de legendas manipuladas por coronéis ou por dinastias familiares. O custo institucional foi a descrença do povo. O Brasil formou um tipo de eleitor sem convicção ideológica capaz de torna-lo um cidadão participativo das causas nacionais e principalmente do sistema político.É por causa dessa apatia do eleitor que o poli partidarismo se concretizou no cenário do congresso e principalmente neste imenso mar de municípios, ignorantes das suas presenças perante à nação, do isolamento das assembleias. Aí se formaram os currais, os acordos e as bases das leis a serem forjadas e votadas,e, aí é que se consolida um regime plítico ou é aí também que naufraga e morre constituido e construido no país pelo povo.
      Finalmente, a principal dificuldade de se governar o Brasil é a forma como o poder central participa no processo produtivo da riqueza nacional. A presença pública na economia desencadeia todos os vícios já mencionados, sendo que esse entrava é negativo no desenvolvimento das instituições nacionais que formam a base de um regime de democrático forte.Assim, podemos dizer que um país democrático, mas com grande ascendência e influência do poder executivo, é verdadeiramente um país governado por uma ditadura democrática.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O EMPREGO, O EMPREGADO E O PAÍS POBRE

        Emprego e mão de obra são coisas diferentes, porém quando equalizados geram riqueza e desenvolvimento social. Um país rico pode consumir o que é produzido no exterior sem restrições, enquanto um país pobre deve ter controles sobre as importações preventivas, no sentido de não abandonar o crescimento e avanço técnico do empregado nacional. A ordem natural é de ter uma economia fortemente voltada para o setor primário, incorporando um alto valor agregado nacional e a produão de bens e serviços adequados aos reais níveis da renda interna.
       A perversa distribuição da moeda no universo da economia produtora de bens e serviços, entre a de alta função social e a de baixa função social, indica, no meu entendimento, que os ricos ganham muito  vendendo para os pobres a produção de baixa função social, enquanto os pobres vendem aos ricos sua produção primária, mas de necessidades fundamentais, a preços baixos, de alto custo tributário, por baixos salários, de alto prejuizo ecológico e ainda por cima subsidiado pelo governo.

domingo, 9 de novembro de 2014

O USO DOS RECURSOS E AS DESIGUALDADES

       A história da humanidade sempre teve dois lados: Os ricos que manejam o poder, e os pobres que sustentam a sua riqueza em troca de nada. Se a ciência e a tecnologia do mundo desenvolvido trouxessem mais conforto para todos os povos e também servisse para que os mais necessitados não ficassem cada vez mais afastados da evolução da realidade moderna, os conflitos sociais através do mundo já teriam acabado. A pobreza avançou numa taxa de crescimento nos países mais pobres de forma acelerada, revelando de maneira explosiva uma enorme pressão social.
A tecnologia só tem servido aos grandes conglomerados, o caminhar de sua utilização levanta a dúvida: para quem ela realmente serve? O desenvolvimento das técnicas de produtividade e comunicações fortaleceram ainda mais a concentração da riqueza internacional, devido, a meu ver, pelo surgimento da automação e robotização na produção de bens e serviços, e do sistema online que acelerou a velocidade da movimentação financeira no mercado mundial.
        O desenvolvimento de um povo e de sua nação começa por seu planejamento, pelo caráter de quem planeja, pelos estudos realistas de longo prazo e por proporcionar condições de vida homogênea no que se refere ao leque de oportunidades e segurança social. A educação teria de ser a área mais importante de todos os governos que já passaram. Se tivéssemos ao longo do tempo optado em nossas estratégias de desenvolvimento por investimentos substanciais na educação, os dias atuais seriam festejados com a presença de uma população culta e altamente qualificada para atender às grandes exigências da mão de obra que se requer hoje em dia.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

A IDÉIA DO RETROCESSO SUSTENTÁVEL

A IDEIA DO RETROCESSO SUSTENTÁVEL

     O retrocesso sustentável na exploração e consumo dos recursos brasileiros deve ser medido pelo seu potencial. Se esses recursos forem estimados proporcionalmente às nossas necessidades de longo prazo, terá que haver políticas de exploração capazes de proteger a grande demanda interna. Entendo que isso sejam medidas de segurança econômica, com uma melhor administração das receitas e divisas que as exportações proporcionam mais que funcionam como um lençol curto: "se cobre a cabeça descobre os pés".
Num aspecto novo deve-se abordar novas políticas de gestão de recursos e que não haja  ainda antigas considerações sobre exploração das riquezas nacionais QUE SÃO ESGOTÁVEIS! O Brasil possui hoje à sua disposição condições de negociar com a comunidade comercial mundial um novo tipo de recurso que eu defino como "oportunidade atual de troca". O mundo não se preocupa com a exploração dos recursos primários como água, alimento,energia, minério, madeira e combustível fóssil, e, é neste ponto que devemos em futuras negociações internacionais apresentar esse argumento como barganha de troca com os parceiros comerciais de tal forma que quando enviarmos nossos produtos possamos receber tambem convênios aclopados que possam dar ao Brasil maior desenvolvimento social, força de trabalho, educação e qualidade de vida. Gerando essa nova política um forte caráter e a formação da inteligência nacional brasileira.

domingo, 2 de novembro de 2014

RECURSOS
 
   Se não houverem projetos logísticos e de incentivos à formação de mão de obra, capaz de gerar nas gerações mais novas o interesse pela conquista de espaços, ou de atividades afins da area rural, tão extensa e de enorme capacidade de recursos materiais e econômicos, o leque de oportunidades disponível será estreito e limitará os jovens para buscarem no Brasil seus ideais. Os recursos são escassos e as necessidades infinitas, por isso as gerações que assumirem nossos governos terão duas opções: obedeçam a um plano diretor de desenvolvimento pensando em um futuro sustentável verdadeiro ou comecem imediatamente um plano diretor gradual de RETROCESSO SUSTENTÁVEL.