quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A REVOLUÇÃO DO MUTUÁRIO DA CASA PRÓPRIA

        A habitação é a chave física da felicidade da família, há muito tempo penso numa proposta de criação de um sistema de financiamento da casa própria com uma visão de pensamento de justiça. A idéia central é a de que seja um sistema aberto. É sabido até hoje que todos os tipos de financiamentos habitacionais resguardam os credores, recebem dinheiro público para seus projetos, vendem os imóveis para o cidadão, saem do negócio, deixando o cliente com as incertezas de longo prazo para a liquidação da dívida.
        O que nunca foi considerado, passa a ser resgatado nesta idéia é a de que o cliente mutuário sempre foi a figura nuclear do sistema. Quando alguém entra em uma instituição bancária e assina um contrato de empréstimo para aquisição da casa própria, ele aciona o gatilho e encadeia todo um processo de negócios que promove o crescimento e desenvolvimento do setor da construção civil e todos os que abastecem essa atividade econômica: movimento principalmente os setores de transporte, cartorial, propaganda, corretagem, seguro, bancário, indústria madeireira, metalúrgica, têxtil e química. Também carrega o fardo dos deveres financeiros da moradia, prestação, impostos como IPTU,taxas de lixo, bombeiro, água, luz, gás, esgoto e condomínio. Essa realidade é a motivação para essa proposta inovadora de uma política de incentivos financeiros ao mutuário da casa própria, que abordarei em outra postagem.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O APERTO ' CARA DE PAU '

O APERTO 'CARA DE PAU'
               
        Depois das eleições, o governo vencedor tem uma leitura real que todos os brasileiros já sabiam. Fomos enganados e aplaudimos.
        O comportamento dos índices de inflação obedecem as várias correntes comportamentais entre o consumidor, a oferta de bens e serviços, a disponibilidade de liquidez da moeda, do câmbio e da massa de renda do público. Quando esses fatores se movimentam dentro de sistema econômico em que as leis de mercado não sofrem interferências do poder público as medidas de política monetária ortodóxica são imediatamente sentidas. Como proceder da mesma forma em um sistema totalmente manipulado pelo setor governamental.Se o governo é o maior consumidor da economia nacional e é ele quem mantem as regras do jogo, fica difícil a gestão financeira de mercado em que o setor privado " entra de gaiato ".
                     1-Selic acima de 11%
                     2-Reajuste de salário com percentuais bem acima dos trabalhadores para todos os
                        Poderes em todos os níveis
                     3-Aumento de tarifas represadas
                     4-Aumento da carga tributária nacional
                     5-Manutenção de 39 ministérios
   
       Então, o senhor ministro da fazenda a senhora presidente da República, devem responder à Nação qual é a camada da sociedade brasileira que terá maior dificuldade para bancar essa política de aperto?
       O que ocorrerá no Brasil se :
                      1-Reduzir a Selic abaixo do que a poupança
                      2-Reajuste do setor público com o mesmo percentual dado ao salário mínimo
                      3-Todas as tarifas públicas reajustadas pelo salário mínimo
                      4-Carga tributária diferenciada para setores produtivos
                      5-Redução de ministérios por agrupamentos
                      6-Extinção de ajudas de custos (excluindo moradia) para o servidor que ganhar os 2
                         maiores níveis de salários
                      7-Cargos de empresas publicas para funcionários de carreira
       Como o governo pensa "faça o que digo mais não faça o que eu faço "... entendo que devemos nos apertar e não gastar.
 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O Brasil preferiu o asfalto e rejeitou os trilhos e o mar.

A riqueza do país se expande e se movimenta através de uma rede viária inteligente. O quadro sobre a estrutura mundial de transporte, citado na postagem anterior indica as diferentes estratégias que foram adotadas. Os países que apostaram em um sistema de transporte ferroviário e que não dependiam do petróleo e também possuíam tecnologia para produção de veículos de transporte de carga, alcançaram seus objetivos de desenvolvimento precocemente. O Japão, diferentemente,adotou a via marítima para circunavegar a sua economia. Essa estratégia é a meu ver a mais desenvolvida como meio de transporte de carga. O Brasil apresenta dados nessa tabela que bem retratam o caminho errado que tomamos. Sabemos que assim como o Japão e os Estados Unidos, possuímos uma costa oceânica de 8 mil quilômetros com apenas meia duzia de portos, enquanto na América do Norte, como exemplo, os portos americanos movimentam um terço da produção mundial. Hoje em dia quando ainda focalizamos o sistema rodoviário como meio de transporte preferido, esquecemos ou não sabemos que estamos mais de 50 anos atrasados. Devemos lembrar que recentemente, quando Portugal começou a receber os recursos da União Européia, priorizou a expansão da rede rodoviária, entretanto o sistema ferroviário de alta velocidade deixou as rodovias acentuadamente desertas. Se devemos queimar essa etapa perdida e começar um sistema de transporte mais limpo, não será com o petróleo como fonte de energia, já que esse combustível fóssil não traz mais esperanças ao mundo e que provavelmente não sobreviverá a este século como fundamento em uma economia saudável para a humanidade