terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O Brasil preferiu o asfalto e rejeitou os trilhos e o mar.

A riqueza do país se expande e se movimenta através de uma rede viária inteligente. O quadro sobre a estrutura mundial de transporte, citado na postagem anterior indica as diferentes estratégias que foram adotadas. Os países que apostaram em um sistema de transporte ferroviário e que não dependiam do petróleo e também possuíam tecnologia para produção de veículos de transporte de carga, alcançaram seus objetivos de desenvolvimento precocemente. O Japão, diferentemente,adotou a via marítima para circunavegar a sua economia. Essa estratégia é a meu ver a mais desenvolvida como meio de transporte de carga. O Brasil apresenta dados nessa tabela que bem retratam o caminho errado que tomamos. Sabemos que assim como o Japão e os Estados Unidos, possuímos uma costa oceânica de 8 mil quilômetros com apenas meia duzia de portos, enquanto na América do Norte, como exemplo, os portos americanos movimentam um terço da produção mundial. Hoje em dia quando ainda focalizamos o sistema rodoviário como meio de transporte preferido, esquecemos ou não sabemos que estamos mais de 50 anos atrasados. Devemos lembrar que recentemente, quando Portugal começou a receber os recursos da União Européia, priorizou a expansão da rede rodoviária, entretanto o sistema ferroviário de alta velocidade deixou as rodovias acentuadamente desertas. Se devemos queimar essa etapa perdida e começar um sistema de transporte mais limpo, não será com o petróleo como fonte de energia, já que esse combustível fóssil não traz mais esperanças ao mundo e que provavelmente não sobreviverá a este século como fundamento em uma economia saudável para a humanidade

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