sábado, 28 de março de 2015

A NOSSA PÁTRIA É O QUE PENSAMOS

       Gosto muito de pensar sobre a diferença entre o doutor e o leigo. O primeiro é aquele que se dedicou a estudar e conhecer as leis e tudo aquilo que diz respeito aos seus procedimentos, aos cumprimentos da lei e seus consequentes julgamentos. O leigo é aquele que tem o sentimento e a inspiração sobre a razão, do sublime momento da intuição e do faro do que pode estar certo ou não, independentemente do que diz a lei, entendo que a redação das leis está sempre subordinada ao tempo e a evolução do pensamento das realidades O idealismo e o envelhecimento da vida pode mudar ideais, enquanto o fruto  das idéias pode habitar a casa da eternidade dos povos. Por isso acredito que a presença de leigos em uma corte de juízes representaria a garantia naquela corte que ela não é maior que a verdade. O poder mais alto deve ser mantido de forma intangível e não sabermos no presente, mas que sobreviverá as compulsões sociais para ser compreendida e consagrada no futuro. É o poder que é produzido no seio sagrado da opinião pública.
       A verdade voará sempre acima da lei, da justiça, do mérito e da moral para descançar no terreno aonde germina os princípios da dignidade humana.

quarta-feira, 25 de março de 2015

O CIDADÃO ESTÁ ABAIXO DA LEI E A LEI ESTÁ ABAIXO DO POVO

        O principal pilar da nação é coberto pelo manto da justiça, o tronco maciço da honestidade, das virtudes milenares, da grande aptidão para separar o joio do trigo e da absoluta renúncia àquilo tudo que representa a sombra desumana das tiranias. O mundo deveria ter um único código de leis e disciplina, pois todos somos humanos e por isso não podemos discordar que temos as mesmas necessidades e sonhos por mais estranhos que sejam. O que se torna difícil é de como fazer diferentes culturas e diferentes níveis de desenvolvimento aceitarem com harmonia um mesmo código. É o caso do Brasil, que é um país muito jovem, e jovem é a sua consciência do direito do mérito e do mérito da justiça.
        Portanto, o problema não se refere ao pensamento da lei, mas como deve funcionar o poder judiciário, isto é, da forma como se julga ou como se deve julgar alguém ou aquilo independentemente da riqueza ou do poder. Na medida que o homem aumenta sua prole e ocupa cada vez mais os espaços, cada vez mais se agrupando e reagrupando, faz emergir do nada a necessidade de se respeitar mutuamente o mérito e a verdade de cada ato no convívio complexo entre as pessoas. Avançou tanto tudo isso que passou a ser uma contingência permanente a criação de novos tribunais A idéia mais preocupante é de quantas mãos e por quantos juízos de valores e de juízos sem valores uma efêmera questão deverá passar. A arte de se usar o bom senso na lapidação da lei não raras vezes sucumbe ante a insensatez, e, afinal, o tempo e as conveniências venham a ser as únicas correntes que levarão a justiça a ser inteligentemente guardada em cofres dos velhos piratas das sociedades elitistas e jogada nas profundezas das águas negras do esquecimento legal constituído.

segunda-feira, 23 de março de 2015

O DONO DO CONGRESSO SOMOS NÓS

         Se o cidadão elege seus representantes no congresso nacional e nas assembléias, acreditando no sentimento de que está fazendo o melhor para a sua vida, para seus herdeiros, para o futuro de sua comunidade e para o bem do seu país, devem e tem a obrigação esses representantes de não cometerem nenhum roubo ou apropriação fraudulenta do dinheiro público, pois esse dinheiro é do cidadão que paga seus impostos, QUE PRECISA TRABALHAR PARA PAGAR ESSES IMPOSTOS, impostos que as vezes são de forma injusta e compulsória sem qualquer recurso ou meio de defesa. Então, na hora de se julgar o cidadão fica de fora? Não há como aceitar que qualquer julgamento, como nesse caso, a constituição retire do cidadão a presença física, acima do Ministério público e acima do âmbito legislativo, O poder nasce da gente e deverá morrer com a gente. Esse é o destino de uma nação que tem dono. NÓS!   ,

sexta-feira, 13 de março de 2015

O GOVERNO TRAPALHÃO NA VIDA DA FAMÍLIA E DA EMPRESA

         O estudo e construção de toda a teoria econômica germina da relação universal entre a família e a empresa, entre a mão de obra e o emprego, entre o salário e a produção. Essa troca é medida pela moeda que se movimenta pelo espaço físico, chamado de mercado de capitais. Esse é o corpo do sistema econômico, porem, com o avanço da sociedade organizada esse sistema passou a se submeter à administração dos governos conforme suas realidades usando, é claro, de suas prerrogativas constitucionais e alterar esse sistema harmônico. A economia tem suas próprias leis que regulam todos os mercados por onde se articulam o consumo, a oferta, a poupança, o investimento, o crédito, a taxa de juros, o nível da massa salarial, o índice de ocupação da mão de obra e o câmbio. Esses fatores econômicos aceleram para mais ou para menos os mercados financeiro, de títulos e de mercadorias. A interferência do governo carrega no seu conjunto de intenções a necessidade política de receber condiçoes desse sistema para satisfazer as suas necessidades que são altamente prejudiciais na medida que o tamanho do governo dentro do universo econômico passa a ocupar um espaço maior do que a grandeza produtiva do país.

terça-feira, 10 de março de 2015

O APERTO CARA DE PAU II

       Quando alguem do governo ou da base aliada vem para a imprensa manisfestar opiniões ufanistas que o governo está fazendo a sua parte na contenção de gastos e que o povo deveria fazer o mesmo, sinto náuseas por não conseguir, depois de velho, entender porque tanto cinismo.
       Não tem como comparar a diferença entre o sacrifício que faz o gestor de recursos públicos, ou melhor, gestor de recursos de terceiros com o sacrifício do gestor de uma família que gerencia recursos provenientes de seu salário, da própria renda familiar que são produtos de trabalho, sustentação no emprego e muito sacrifício. O gestor público estabelece metas e objetivos para o povo cumprir: aumento de impostos, redução de subsídios do setor produtivo, aumento de preço e tarifas represadas e elevada taxa de juros representa, ao meu ver, uma estratégia pragmática sempre usada por governos que administram ignorando que é o povo o objeto alvo, que é o empresário aquele que sofre com a perda da capacidade do capital de giro e são para ele o medo que os sinais do mercado de capitais em seus indicadores inibem e cancelam futuros investimentos.
       O corte de gastos pela redução do tamanho do organograma do governo em todos os níveis da federação, a redução drástica da taxa de juros, diminuição dos prazos para créditos e financiamentos  de bens de consumo duráveis e ao mesmo tempo a implantação de um sistema de tributação móvel ou flutuante conforme a conjuntura da produção, o controle da inflação de preços pode ser gerenciada controlando os níveis da oferta que acirra a concorrência e faz baixar os preços e a administração do câmbio trará benefícios principalmente para a entrada de bens de capital. Ora, não se acelera um carro freando, a busca pelo aumento da poupança nacional e o restabelecimento do poder de compra da renda disponível só será possível com o controle de um consumo racional, com uma gestão pública dígna, com uma política tributária que seja balanceada de acordo com a realidade econômica, e nunca virando as costas para o setor produtivo. O setor público só gasta e não produz e o setor privado produz e paga.