segunda-feira, 6 de novembro de 2023

UMA PERDA DEVASTADORA À JUVENTUDE BRASILEIRA

 Uma promessa de investimento de 58 milhões de reais em uma área de 18 mil m² colocou no chão o campus universitário de uma universidade brasileira do Rio de Janeiro. Nesse local deverá ser instalado um parque recreativo para a população.

Ali me formei na turma de 1971 para que pudesse ir em busca de meus sonhos e oportunidades, depois, com o passar dos anos, lembrar com orgulho o legado da inteligência que fluía daquele espaço. Jamais passaria pela minha cabeça que a antítese de um legado seria a perda devastadora em um dos pouquíssimos projetos de tornar o Brasil em uma sociedade desenvolvida o suficiente para defender a soberania do país diante do verdugo internacional.

A desgraceira da educação nacional é crônica, mas a sua falência ficou marcada com o dinheiro gasto em estádios de futebol, enquanto aquele patrimônio,  berço de todas as liberdades, era vilipendiado pelos poderes constituídos do país. 

Poderes obtusos que apenas servem para a castração da esperança da juventude brasileira.

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

A COERÊNCIA DO MUNDO ECONÔMICO

 A lógica da economia só poderia ser rejeitada por simulações ou por artifícios de eufemismo, isso  se não existisse o poder econômico que impõe a ética relativa. Sempre foi assim e é desse modo usado até hoje no confronto entre os poderosos países desenvolvidos e os postulantes, também chamados de países em desenvolvimento.

Essa é uma parceria historicamente concordada pelo mundo, que estabelece para um dos lados ditar as regras, por exemplo, de poder consumir mais de 40%  da matriz de energia em carvão, queimar mais de 80 milhões de barris/dia de petróleo e ainda serem os maiores importadores de madeira tropical. É lógico que em troca os países em desenvolvimento são beneficiados pelo comércio de carbono e ainda podem degradar o solo, desmatar, poluir suas águas para manterem suas contas de comércio internacional sustentadas  pela produção de matérias primas.

Essa lógica domina o mundo e todo  mundo sabe, porque nela está montada uma âncora de divisão de capital e riqueza que não abre a conversão nessa conjuntura, de que de um lado estão os países industrializados e do outro lado os que precisam sobreviver.

Isso é lógico.