quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

SEM TRABALHO O HOMEM NÃO VALE NADA !!!!!

 O que aconteceu na primeira revolução industrial no século XVIII, está acontecendo novamente. E a sociedade mundial ainda não deu conta de um prematuro, ainda que seja, do reconhecimento de um problema real de que estamos de volta à uma nova substituição da mão de obra humana, desta vez, pela tecnologia digital de consequências irreversíveis.

Se o Banco Mundial informa que existem 3 bilhões de pessoas vivendo com 6,85 dólares por dia e ao mesmo tempo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima um montante de 200 milhões de desempregados espalhados pela mundo, informações essas que somos levados à acreditar, não refletem valores totais, acredito mesmo que, com a visão eclodida mundialmente dos êxodos imigratórios acrescidos dos dados de empregos temporários , falsos empregos e ocupações sem definições, o mundo tem à sua frente uma realidade muito mais nebulosa, ocultada por todos os fóruns.

Ainda assim, a ONU projeta para 2030 a eliminação da pobreza. É uma informação tão absurda para um problema que seriam necessários, pelo menos, uma dúzia de "Planos Marshall" por ano, em condições humanitárias, para reduzir as dívidas públicas e as cargas tributárias que sufocam os projetos desenvolvimentistas dos países pobres.

Vejo dessa maneira, que todas as previsões otimistas em relação ao fim da pobreza dependerão exclusivamente da diminuição do peso da presença do Estado na vida do cidadão, permitindo o livre arbítrio em sua plena liberdade de viver, afinal das contas, na proteção que somente a democracia permite. 

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

A PERDA DA RAZÃO

 Depois de um longo tempo sem escrever volto ao pensamento deontológico do homem. Responsável, sem dúvidas, da fonte que produz todas as guerras, que sem exceção, são movidas pela necessidade de poder, e que por mais estúpida a sua existência em nossa vida,  elas fazem parte do desejo da mais profunda raiz da essência humana.

Dominar é o sentido da perfeição oblíqua do convencimento, seja ela de qualquer natureza, em toda sua plenitude, na forma lato ou crasso, o que importa é o destino para o qual fomos criados. A filosofia do pensamento da cultura moderna não é mais permissível ao confronto de ideias, esvaziando as emoções dos conteúdos enriquecidos de razões trazidas pelo senso de juízos e do siso das palavras.

O palco da política, lugar das conversas e controvérsias não é mais o canteiro que faz germinar as sementes da razão comum lançadas por duas mãos entrelaçadas.