quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

FELIZ 2016 NATUREZA.

     Tiramos  durante o ano todo, mais do que precisamos da mãe natureza. E agora ela começa a se queixar das nossas leviandades e da hipocrisia humana. Me perdoem, mas como somos idiotas...me perdoem.  
     Dei hoje para meu filho um figo colhido maduro, Aquele fruto cumpria com o seu destino...ser bom! E, eu o admirava pela sua qualidade e a sua natureza.
     Assim como aquele figo natural, deveríamos ser, e  seriamos admirados e saborosos. Não nos resta na vida nada alem do que esperanças, expectativas e sonhos, guardemos isso em nossos corações, acriditemos...acreditemos, porque, isso é no meu passar da vida a mensagem que guardei. Isso é ser feliz ! 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

CUIDADOS COM A ENTRADA DE CAPITAIS ESTRANGEIROS EM TEMPO DE RECESSÃO

     Do mesmo modo que o enfraquecimento da família na capacidade de honrar seus compromissos, abre oportunidade às tentações para entregar o patrimônio imobilizado a terceiros, a comparação é igual com um país cuja economia entra em recessão aguda e também se expõe ao domínio do capital externo.
     A segurança constitucional é o alicerce no qual o povo deve procurar abrigo contra a ilusão oferecida pelo dinheiro do exterior, são aportes nos capitais sociais das empresas nacionais em situação de insolvência. Existem países ricos, mas sem a segurança de uma economia estruturada nos fundamentos estratégicos para uma época não muito distante que se avizinha com grandes dificuldades de abastecimento de matérias primas e alimentos. Esses países estão em busca dessas garantias, com projetos, inclusive no Brasil, de compras de terras virgens nacionais que já possuem os direitos de exploração, autorizado pelo governo brasileiro. Convém acrescentar que no caso do aumento do grau de insolvência do setor privado, o perigo vem com o modelo aplicado de participações acionárias indiretas, " joint ventures ", bancadas pelas matrizes no exterior e avalizadas por seus países. A fragilidade econômica do país deixa as empresas descapitalizadas e a procura de financiamentos de suas dívidas.
     Portanto, o período de recessão não pode se arrastar por longo tempo, para não correr o risco de uma invasão oportunista do capital estrangeiro no patrimônio empresarial nacional, mesmo que esses objetivos sejam de desenvolvimento, os cuidados nas análises desses projetos devem focalizar objetivamente a soberania nacional.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

UM DIA É DE SUOR, UM OUTRO É DO PÃO E OUTRO DA REFLEXÃO

     Nessa época as lembranças e os ventos da saudade invadem nosso peito e brilha mais forte o nosso olhar. Eram os tempos de nossos avós, por serem portugueses assavam um leitão, e aquela mesa simples transbordava um ambiente feliz da harmonia familiar. A noite era curta, pois não havia televisão, tablete e celular, as crianças acreditavam na magia do sapato com presentes no dia natalino.
     Aqueles dias nunca estiveram tão vivos dentro de mim, quando comparo com a artificialidade que a vida moderna vestiu em nossa fantasia sobre o Natal. Essa noite é o encontro com o significado do amor. Foi um dia que um arcanjo chamado Gabriel avisou a uma jovem :

     QUE O SENHOR ESTEJA CONVOSCO

     E naquele momento, nascia o amor.

                           São os votos de um feliz Natal e próspero Ano Novo de Mario e sua esposa Aury.

sábado, 12 de dezembro de 2015

A COP-21 NÃO É EM PARÍS, É NO MUNDO !

     O que o nosso futuro deve esperar desse encontro a não ser falsas promessas ?
     Como impedir o avanço do desmatamento das florestas nativas brasileiras, por conta do incrível processo oficial de "  corte de madeira certificada ", esse procedimento, nada mais é, do que a variação no transcorrer do tempo dos diâmetros das árvores cortadas permitidas, em determinada floresta !
     Como serão controlados os 8 trilhões de barris de petróleo do Oriente Médio e da Rússia, e ainda os 2/3 das reservas estimadas no mundo inteiro, para serem retiradas da terra e consumidas. O que fazer com o carvão, a principal fonte de energia consumida, com uma participação relativa de 41 %,  entre todas as fontes de energia. Atualmente seu estoque é de 800 bilhões de toneladas, capaz de atender a população mundial nos próximos 130 anos, estima-se sua reserva em 7 trilhões de toneladas, suficientes para abastecer o mundo por mais de 1000 anos.
     Enquanto isso, em Paris estão preocupados com o comércio de carbono por tonelada lançada no ar que respiramos ! Não se discute a redução mas sim o direito de poluir, usando o eufemismo do " crescimento sustentável ". Discute-se as perdas e os danos e os projetos de gestões de riscos, e em nenhum momento a questão de como chegamos a esse ponto, e a partir daí como tentarmos o caminho de volta.
     As leis e acordos humanos, jamais sobrepujarão as leis da física, da química e da matemática.
     Enfim, encerro  a minha leiga participação, no problema sobre o ar que respiro, com  parte da minha postagem de julho deste ano :
     "O mundo desenvolvido só está desenvolvido porque desde a revolução industrial o avanço tecnológico foi empurrado pelo petróleo e pelo carvão, e essas nações que se enriqueceram não faziam ideia de que o consumo desenfreado dos combustíveis fósseis iriam no futuro se transformar em um complicador para que outros países pudessem também usar essas fontes de energia para tocar o seu desenvolvimento. A emissão de gases na atmosfera é um elemento novo na complicada estratégia de desenvolvimento no mundo moderno, pois que a transformação de hábitos de consumo de energia é muito lenta  para inibir o consumo das fontes de energia que são exploradas até hoje. É fundamental que haja uma rigorosa e definitiva economia de consumo. Como crescer e qualificar os meios de produção sem o seu correspondente processo de consumir? Cabe aqui a colocação de um nó para o futuro da civilização : ou mudamos o leque de bens e serviços ofertados pelos grandes conglomerados internacionais, ou os povos do mundo inteiro terão que renunciar a tais necessidades para que possamos salvar a nós mesmos e deixar afinal que as leis embrionárias da oferta e da procura equilibrem um novo leque e possamos ser livres do fantasma da autodestruição ".

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

QUAL É A MAIOR PREOCUPAÇÃO ? II

     O aquecimento global domina o noticiário internacional, e convoca os fóruns em busca de soluções, enquanto isso os ambientalistas tentam convencer os agentes econômicos sobre o papel danoso de suas atividades. Os desastres climáticos são uma grande preocupação de todos os segmentos da sociedade mundial, mas ao mesmo tempo, as medidas para redução do aquecimento, causarão profundas modificações em todas as economias do mundo. Por extensão, a formação dos níveis atuais de emprego,sofrerão alterações e um fluxo significativo migratório entre as atividades de trabalho. Esse será o futuro problema resultante da solução do aquecimento global.
     Uma previsão natural do setor da economia que carrega o desenvolvimento industrial no mundo, indica que as atividades extrativistas receberão de frente o impacto das mudanças previstas. São as matérias primas importantes como o carvão, petróleo, cimento, calcário, madeira, cobre, niquél, alumínio, prata, bauxita e ferro, responsáveis pela sustentação de atividades de produção de energia, indústria em geral, construção civil, infra estrutura, telecomunicação, transporte e agricultura. Caso essas atividades venham a sofrer rigorosas regulamentações com protocolos ambientais, os reflexos serão sentidos nos custos de produção e na ponta do consumo. A elevação dos custos agregados nas matérias primas essenciais, colocarão os níveis do comércio internacional em um patamar que colocará em discussão todos os acordos comerciais em vigor.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

QUAL DEVE SER A MAIOR PREOCUPAÇÃO ?

     Existem duas preocupações no mundo atual, uma diz respeito das garantias que os governos tomam para neutralizar problemas econômicos-financeiros, uma das garantias é o uso das chamadas " Treasurys ", são títulos da dívida soberana do governo dos Estados Unidos, e rolam no mercado financeiro internacional, valor calculado acima de 13 trilhões de dólares. Esses títulos funcionam como uma poupança dos governos para atender dificuldades de caixa em épocas de crises. Os mercados financeiros oscilam sobre as ondas de boatos, crises políticas e guerras, todo tipo de especulações agitam as moedas do mundo, muito dinheiro circula entre os canais desses mercados e dali nunca saem, ou melhor, é a riqueza produzindo riqueza. Nesse mercado virtual o que menos importa é se o clima está gelado ou quente.
     A outra preocupação está no aquecimento do clima terrestre. Admito que não sei qual será o rumo a ser seguido pelo mundo, mas se a primeira preocupação é com a quebra das riquezas, a segunda preocupação é aquela que pode acabar com a vida. Muito tem-se falado, muito tem-se discutido, mas a verdade é que o clima está morrendo e levando com ele a humanidade, a flora, a fauna, os perfumes e as cores da natureza.
     Eu e minha esposa vivemos em uma pequena área dentro da Mata Atlântica no Brasil a mais de 30 anos. Não tocamos em nada, a mata é soberana e o nosso respeito pela natureza revela a grande importância dessa relação para as nossas vidas. Ocorre que a realidade e o procedimento do ser humano não são da mesma forma. A Mata Atlântica desde a década de 70 foi patrocinada com incentivos fiscais para a recuperação da floresta, esse reflorestamento é com o plantio de eucalipto, entendo como um grande engodo para o país. Empresas governamentais fazem a gestão desses projetos, e o que se vê, são pequenos agricultores plantando eucalipto em substituição ao alimento. Os argumentos atribuidos são os seguintes : Diminuição do desmatamento nativo, aproveitamento de terras degradadas, proteção do solo e da água, exploração comercial e sequestro de carbono. Já visitei várias áreas cobertas por eucalipto, o impácto visual e a vivência formou minha opinião de que essa cultura só proteje ao comércio.
     O Brasil tem apresentado nesses foruns propostas de contribuição na luta contra o aquecimento global, todavia quando analisamos os dados da área ocupada pelas culturas da soja e do eucalipto que somam mais de 44 milhões de hectares para uma área total agricultável brasileira de 82 milhões de hectares, fico a imaginar que entre a necessidade da riqueza ou da vida, está o juízo de cada um de nós.


domingo, 6 de dezembro de 2015

OS ACÔRDOS DE PARIS E AS VERDADES

     Quando os participantes da COP-21 voltarem para seus países, novos debates ocorrerão entre as  resoluções em   Paris e as realidades domésticas . No curto prazo a produção de alimentos e a geração de energia não podem ser alteradas, outras necessidades como água potável, emprego, formação de capital fixo e o fluxo de investimentos devem seguir as políticas recomendadas em Paris.
     O confronto entre  os 5 países desenvolvidos e o grupo do BRICS revela um PIB consolidado de 33 trilhões de dólares, produzidos por 700 milhões de pessoas em 2014, contra 17 trilhões de dólares produzidos por 3 bilhões de pessoas dos países em desenvolvimento. A diferença está no grau de riqueza, porém, ambos poluem o planeta. O primeiro grupo gera desperdício da produção do consumo e da energia e o outro grupo produz poluição pela necessidade de crescimento.
     A China para se tornar uma potência industrial fecha os olhos para as consequências ambientais que produz. A Índia com 1,25 bilhões de habitantes, tem 400 milhões sem anergia elétrica, dependendo da queima de carvão  de suas reservas para os próximos 200 anos, e o Brasil optou pelas usinas hidroelétricas, como a de Belo Monte que produz 12 GW de energia. essa política brasileira cria muitas divergências quando comparamos o programa da Índia até 2022 em produzir 170 giga watts de energia limpa, solar, eólica e biogás.
     O desafio do desenvolvimento é a não agressão ao meio ambiente, os países desenvolvidos não conseguiram no passado vencer esse desafio, só resta assim, entendo, um mutirão internacional para que ocorra a transferência de recursos financeiros e tecnológicos e o fortalecimento do programa de distribuição de 'green bonds' aos países produtores de créditos de carbono.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

OS DANOS DO DESENVOLVIMENTO NO CLIMA

     Os antigos processos agrícolas foram suficientes para abastecer o consumo da sociedade brasileira até o final da década de 60. Os hábitos alimentares eram mais naturais e o cardápio seguia a composição da cesta de alimentos disponíveis em cada estação, não havia uma abertura das importações para os alimentos que permitissem manter o abastecimento no período das entre safras. Como também não havia  um sistema logístico estruturado, o abastecimento gerava elevado percentual de desperdício e de perecimento.
     Os tempos foram se tornando outros, os ideais agrícolas das famílias rurais sucumbiram diante do fenômeno antropossófico. Era o nascimento do êxodo rural, a realidade mundial começava a viver o dilema da causa e efeito. Hoje em dia, o jovem não se conforma em viver no campo. " Nínguem mais quer pegar no cabo da enxada ", " isso já era! " Fogem das estepes russas, dos cantões suíços, das planícies americanas, das pradarias patagônicas, dos urais da china e dos sertões brasileiros.
     A vida moderna e o desenvolvimento tecnológico, escravizaram o ego humano e a revolução industrial depois de mais de 2 séculos ressurge com novas ideias de produção de alimentos : Técnicas de congelamento, criação de novas espécies botânicas de alimentos transgênicos. O setor químico cuidou da "proteção", com adubos, pesticidas, herbicidas, fungicidas, inseticidas, hormônios de crescimento, controladores de crescimento, conservantes e corantes. Assim surgiu a indústria de transformação que entrega ao consumidor o alimento pronto para ser consumido, com validades que passam de 1 ano e o uso descontrolado da biotecnologia no fornecimento de carne bovina precoce e clonada.
     No campo a máquina substituiu o homem, e as cidades se tornaram, estranhamente, um lugar triste e de solidão em que o seu autor é o único responsável pela forma da vida que temos.