segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

CUIDADOS COM A ENTRADA DE CAPITAIS ESTRANGEIROS EM TEMPO DE RECESSÃO

     Do mesmo modo que o enfraquecimento da família na capacidade de honrar seus compromissos, abre oportunidade às tentações para entregar o patrimônio imobilizado a terceiros, a comparação é igual com um país cuja economia entra em recessão aguda e também se expõe ao domínio do capital externo.
     A segurança constitucional é o alicerce no qual o povo deve procurar abrigo contra a ilusão oferecida pelo dinheiro do exterior, são aportes nos capitais sociais das empresas nacionais em situação de insolvência. Existem países ricos, mas sem a segurança de uma economia estruturada nos fundamentos estratégicos para uma época não muito distante que se avizinha com grandes dificuldades de abastecimento de matérias primas e alimentos. Esses países estão em busca dessas garantias, com projetos, inclusive no Brasil, de compras de terras virgens nacionais que já possuem os direitos de exploração, autorizado pelo governo brasileiro. Convém acrescentar que no caso do aumento do grau de insolvência do setor privado, o perigo vem com o modelo aplicado de participações acionárias indiretas, " joint ventures ", bancadas pelas matrizes no exterior e avalizadas por seus países. A fragilidade econômica do país deixa as empresas descapitalizadas e a procura de financiamentos de suas dívidas.
     Portanto, o período de recessão não pode se arrastar por longo tempo, para não correr o risco de uma invasão oportunista do capital estrangeiro no patrimônio empresarial nacional, mesmo que esses objetivos sejam de desenvolvimento, os cuidados nas análises desses projetos devem focalizar objetivamente a soberania nacional.

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