sábado, 12 de dezembro de 2015

A COP-21 NÃO É EM PARÍS, É NO MUNDO !

     O que o nosso futuro deve esperar desse encontro a não ser falsas promessas ?
     Como impedir o avanço do desmatamento das florestas nativas brasileiras, por conta do incrível processo oficial de "  corte de madeira certificada ", esse procedimento, nada mais é, do que a variação no transcorrer do tempo dos diâmetros das árvores cortadas permitidas, em determinada floresta !
     Como serão controlados os 8 trilhões de barris de petróleo do Oriente Médio e da Rússia, e ainda os 2/3 das reservas estimadas no mundo inteiro, para serem retiradas da terra e consumidas. O que fazer com o carvão, a principal fonte de energia consumida, com uma participação relativa de 41 %,  entre todas as fontes de energia. Atualmente seu estoque é de 800 bilhões de toneladas, capaz de atender a população mundial nos próximos 130 anos, estima-se sua reserva em 7 trilhões de toneladas, suficientes para abastecer o mundo por mais de 1000 anos.
     Enquanto isso, em Paris estão preocupados com o comércio de carbono por tonelada lançada no ar que respiramos ! Não se discute a redução mas sim o direito de poluir, usando o eufemismo do " crescimento sustentável ". Discute-se as perdas e os danos e os projetos de gestões de riscos, e em nenhum momento a questão de como chegamos a esse ponto, e a partir daí como tentarmos o caminho de volta.
     As leis e acordos humanos, jamais sobrepujarão as leis da física, da química e da matemática.
     Enfim, encerro  a minha leiga participação, no problema sobre o ar que respiro, com  parte da minha postagem de julho deste ano :
     "O mundo desenvolvido só está desenvolvido porque desde a revolução industrial o avanço tecnológico foi empurrado pelo petróleo e pelo carvão, e essas nações que se enriqueceram não faziam ideia de que o consumo desenfreado dos combustíveis fósseis iriam no futuro se transformar em um complicador para que outros países pudessem também usar essas fontes de energia para tocar o seu desenvolvimento. A emissão de gases na atmosfera é um elemento novo na complicada estratégia de desenvolvimento no mundo moderno, pois que a transformação de hábitos de consumo de energia é muito lenta  para inibir o consumo das fontes de energia que são exploradas até hoje. É fundamental que haja uma rigorosa e definitiva economia de consumo. Como crescer e qualificar os meios de produção sem o seu correspondente processo de consumir? Cabe aqui a colocação de um nó para o futuro da civilização : ou mudamos o leque de bens e serviços ofertados pelos grandes conglomerados internacionais, ou os povos do mundo inteiro terão que renunciar a tais necessidades para que possamos salvar a nós mesmos e deixar afinal que as leis embrionárias da oferta e da procura equilibrem um novo leque e possamos ser livres do fantasma da autodestruição ".

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