sábado, 17 de dezembro de 2022

""NÃO CONSEGUIMOS SAIR DO PRIMEIRO DEGRAU!!!

 Não podemos afastar para o lado a sabedoria de um povo, ela sabe que a sua felicidade só será alcançada então quando a justiça, o mérito, a moral e a prevalência dos princípios entre as pessoas e seus povos comungarem a segurança por uma crença de que a prosperidade particular e coletiva é um patrimônio de hoje e do futuro desse pequeno mundo em que vivemos.

Nada maior comungante do que as palavras de Tobias Barreto : " Não se crava o ferro no âmago do madeiro com uma só pancada do martelo, é preciso bater, bater cem vezes, e cem vezes repetir ". A gestão da vida através do tempo não tem favorecido a busca pela felicidade. Sempre estivemos, ao contrário, entregues aos líderes, heróis cobertos por luzes e acima dos degraus cobertos por tapetes, uma urdidura descarada da vaidade e da arrogância.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

""RECESSÃO OU DEPRESSÃO ??? O MUNDO NÃO APRENDE!!!

 Entre uma crise e outra a economia mundial nunca adquiriu fôlego político em condições de garantia de investimentos e de prosperidade no combate a fome e a miséria. Essa situação crônica tem estreita relação com os fracassos das administrações públicas. A noção de que os países desenvolvidos pouco ou quase nada tem contribuído com o resto pobre do mundo ganha resistência diante dos indicadores de desempenho econômico das maiores economias.

As pessoas, não os governos, descobriram que não existem diferenças entre elas e o mundo. Podem ser tolerantes, sobre tudo, desde que não haja a fome. 

A impressão real é que o tempo se esgota a cada momento, como na década de 30, e as grandes economias não conseguem fugir do estrangulamento fiscal de seus orçamentos e da capacidade estrema da carga tributária. Neste século a autoridade monetária mundial perdeu o controle, gasta-se muito mais do que a receita, em que pese, os impostos que retiraram da força sistema produtivo, em  média 40%.

Caminhamos para 100 anos à espera por dias melhores para que a atividade econômica transferisse ao mercado de fatores condições de estabilidade na formação de renda e emprego, assim tem sido sem que se deslumbre nada que alimente a esperança do trabalhador.

domingo, 13 de novembro de 2022

OS INOCENTES LÍDERES PRESENTES NA COP-27

Quando a questão principal dos fóruns é sobre  o clima, surge uma " cortina de fumaça " vinda do Brasil e da Amazônia para tranquilizar os inocentes países mentirosos, maiores emissores de poluição na atmosfera.

A história está aí para quem quiser que o desenvolvimento econômico das maiores potências só foi possível graças à fartura dos recursos naturais roubadas de suas colônias, só a França tinha como colônia quase 1/3 do continente africano entre o século XIX e XX. Esse processo imperialista permitiu que até hoje as grandes potências possam consumir matérias primas 10 vezes mais que os países pobres. Uma das consequências desse domínio indiscriminado, criminoso e corrupto foi o crescimento exponencial do desperdício. É produzido em média 1quilo de lixo/dia por pessoa no mundo pelo uso irresponsável da capacidade da natureza em gerar riqueza.

A exploração da madeira não é e nunca foi uma atividade produtiva exclusiva do Brasil, não há como negar que toda a tecnologia de corte por equipamentos mecânicos são de origem dos países desenvolvidos. Basta lembrar que em 1980 veio ao Brasil um grupo de madeireiros da Suécia para retirar a madeira inundada do Tucuruí, um volume aproximadamente de 6 milhões de metro cúbicos de madeira tipo A. Nessa época o mercado madeireiro era  dominado pelo sudeste asiático com 85%. Hoje a liderança do Brasil é o resultado da varredura florestal do mundo, a Europa mantém apenas 0,60 de florestas nativas.

A Amazônia brasileira tem algo em torno de 80 bilhões de metros cúbicos de madeira tipo A, são madeiras nobres que representam 30% da madeira tropical existente no mundo. No entanto, o que ninguém...ninguém aborda é que em cada 10 mil metros² de madeira nobre ainda de pé, com  um acervo de 200 espécies, paga-se um pouco mais de 200 dólares por  um total de 38m³ tipo A.

Finalmente, diante do tráfico internacional desse negócio altamente lucrativo, cabe à autoridade brasileira junto à Cop-27 denunciar a participação nessa tragédia os países importadores ali presentes , protagonistas diretos pelo aquecimento global, disfarçados ilustres em Miguel Cervantes lutando contra os "Moinhos de Ventos". 

terça-feira, 8 de novembro de 2022

QUEM AINDA LEMBRA DA ECO-92 ?

 Crescimento e justiça social. O direito humano de vida produtiva e saudável, em harmonia com a natureza, e que os povos tradicionais fariam o manejo ambiental com cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável no manejo florestal. Essas eram algumas das  pautas de urgência que após 30 anos serviram para mostrar que a realidade do mundo não está no contexto desses eventos regados à champanhe.

Quando a primeira ministra Margaret Thatcher recomendou que os países pobres pagassem suas dívidas com seus recursos naturais, estava em verdade, dizendo que o processo econômico desde o início do século 20 estava em exaustão. Esse fato histórico serve para lembrar que a economia de hoje, pós pandemia e guerra, não serve mais para satisfazer as necessidades humanas, ou tão ampla capaz de satisfazer todos os sonhos. Numa só palavra, o futuro prevê  que a produção será para atender uma procura na proporção do dinheiro no bolso de cada pessoa.

Todo mundo sabe mas ninguém diz nada de que não existe pauta possível quando se fala em manejo florestal e produção para uma vida saudável da humanidade quando a FAO estima uma necessidade de crescimento da produção de alimentos na ordem de 60% até 2050 para atender 9 bilhões de pessoas.

Em 2018 escrevi que o aquecimento global era uma bomba com base em indicadores reais do mercado de alimentos. Trinta anos para trás e 30 anos para frente não foram e nem serão capazes de alterar a relação produção/consumo se não for alterado o comportamento de hábitos e costumes da sociedade seja ela qual for. A realidade da economia moderna exige maior produção para atender uma necessidade que não diminui e por causa disso não diminui também a necessidade de consumo de água e energia. A China consome sozinha 1/3 de toda soja plantada no mundo e o Brasil exporta nos grãos da soja brasileira 113 trilhões de litros de água anualmente

Pior que ser pessimista em relação ao futuro é não gostar daquilo que vê e não fazer nada.

 

domingo, 21 de agosto de 2022

A HUMANIDADE SEGUE PELO CAMINHO DO FRACASSO

O tempo gasto pelos pensadores sobre todas as ideologias que pudessem fazer a felicidade humana, diante da realidade, se tornaram perdidos. Acreditavam que a felicidade seria o fruto de uma sociedade organizada e de direitos iguais e que todos os bens disponíveis na natureza estariam repartidos e, o que é pior, em abundância.

Acontece que, para ser organizada, tem que haver distribuição homogênea de aptidões e energia das tarefas que satisfaçam  à todos. E foi dessa forma que se criou o sangue que iria irrigar todo o sistema produzido pela atividade humana : a moeda ! A moeda representa desde a sua origem o direito de poder futuro, o sentimento credor de alguma coisa mesmo que ela seja representada por uma ilusão. 

A desigualdade entre os ricos e os pobres não é consequência ideológica, as etnias foram as responsáveis pelas formações de dinastias e impérios desde a história antiga. É possível, para não afirmar, que ainda existam herdeiros de famílias que se mantiveram presentes até hoje  em decisões que mudaram a história contemporânea.

Chegamos à um ponto que por conta do desgaste político mundial, terá que se exigir dos povos maior participação nas mesas internacionais em todos o níveis. Sejam eles de importância econômico, social, ambiental  e de segurança alimentar.    

domingo, 17 de julho de 2022

SEMPRE EXISTIRAM BILIONÁRIOS POR TODA PARTE !!!

 Segundo a revista Forbes em 30 anos a riqueza acumulada pelas pessoas bilionárias avançou em uma escala de 300 bilhões de dólares para 5,5 trilhões nas mãos de aproximadamente mil e quinhentas pessoas. Contudo, quando analisamos a concentração de renda nesse aspecto, deve ficar claro o sentido mais amplo e não apenas em torno dos protocolos acadêmicos. Isto é, a distribuição da renda engloba os ricos e os pobres dentro de um mesmo plano, em que ambos produzem e consomem renda e riqueza.

Há que salientar : que em todas as economias, incluindo dos países ricos, a poupança nacional tem sido financiada pela poupança privada, compensando os déficits do setor público, na medida que o investimento privado na economia determina a sustentação do nível de emprego e renda. Devemos convir ainda que o empresário é quem carrega todos os riscos da economia voluntária. É mais do que claro também, que a economia gera a desigualdade socioeconômica e as disparidades de renda, e não menos importante : sempre obedeceram a sistemática dos sobressaltos de movimentos políticos e de todas as tendências sociais.   

sábado, 25 de junho de 2022

A HORA DA VERDADE EUROPEIA

 O desafio a  ser enfrentado pelos países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos é de como se livrar da dependência dos cartéis das propriedades de patentes das multinacionais que alimentam o poder colonizador dos países ricos. Basta citar um exemplo clássico : Para se construir um setor industrial tecnológico superior ao manufaturado é, em muitos casos, barrado pelas bases contratuais do setor elétrico nacional com as empresas estrangeiras que fornecem assistência com produções de equipamentos de tecnologia patenteada.

O mesmo desafio para se livrar da dependência externa, deve ser enfrentado pela Europa. Paradoxalmente o continente europeu está em desvantagem em relação aos países pobres. Esses, dispõem, em sua grande maioria, de abundantes recursos naturais e, em muitos dos casos, não sofrem com o rigor do inverno.

Como podemos ver, existe um ditado brasileiro muito popular : " pau que dá em chico, também dá em Francisco".

Não trataremos mais de divisão de forças geopolíticas, o mundo político deverá colocar definitivamente a cooperação para o desenvolvimento entre todas as regiões do mundo ou estará sempre à beira do abismo, seja ele qual for, mais será o abismo.  

  

quarta-feira, 11 de maio de 2022

" DEPOIS DA TEMPESTADE VEM A INFLAÇÃO "

 A política monetária mundial, incluindo o Brasil, tem pela frente o papel de interferência do Governo como impulsionador da aceleração da recuperação econômica. Essa participação se apresenta como um apelo aprofundado por uma grande demanda agregada sem a presença neutralizadora do aumento de impostos, criando, dessa forma, uma reversão de expectativa do investidor, incapaz de isoladamente dar início ao arranco da economia.

A calma do sistema integrado da economia requer a compreensão do caminho do fluxo monetário, em época como a que atravessa o mundo atualmente de uma persistente pressão inflacionária generalizada sobre os principais agentes econômicos. Como corolário disso, a arrecadação dos governos se apresenta também enxertada por um significado financiamento , representado pela parcela da inflação, desnecessária e maléfica, sobretudo, se não houver redução de impostos sobre os preços.

A interferência do Governo se faz historicamente em função do ritmo inflacionário, todavia, é preciso ficar claro que não implica e não é compatível com qualquer iniciativa de política centralizadora, ou ao contrário, a perda de regras com a doutrina liberal necessária nesse momento, porém devidamente objetivada com o acordo no processo político governamental.   


segunda-feira, 18 de abril de 2022

A ERA DA TURBULÊNCIA DE ALAN GREENSPAN

 Alan Greenspan permaneceu à frente da presidência do FED quase 20 anos, período considerado por ele como "a era da turbulência". O ilustre chairman saiu do banco em 2006 e a era da turbulência permaneceu até hoje. Como a "mão oculta"na teoria de investimentos está sempre rondando a certeza dos projetos, aquilo que era turbulência se transformou em pesadelo.

A trajetória da relação oferta/procura não é mais determinada pelo movimento dos investimentos de capitais, essa teoria sempre funcionou como um protocolo das análises da economia mundial em tempos de tranquilidade política. Hoje, após a exaustão de um sistema de exploração de recursos da atividade econômica, alimentada por uma valorização de falsa necessidade, a economia mundial se redescobre finalmente no sentido da essencialidade da proteção dos recursos naturais e da atividade agrícola que representam, em última análise, como a base do equilíbrio social em todos as eras, quaisquer que sejam as turbulências.

Nesse sentido é necessário não mais as articulações dos encontros bilaterais dos fóruns para que o mundo entenda que a base do equilíbrio econômico é determinado pelas fontes e estoques de energia e recursos naturais. Basta a compreensão de que o sentimento protecionista nacional tem sido historicamente a grande e única carta jogada perante a divisão de forças da hegemonia mundial. 

sexta-feira, 25 de março de 2022

A DIFICIL FRONTEIRA PARA CHEGAR AO DESENVOLVIMENTO


Um país como o Brasil para chegar ao nível de desenvolvimento, segue naturalmente a vocação da agricultura. Suas vastas terras agricultáveis promovem uma expectativa de crescimento econômico em razão da crescente formação industrial.

É uma revolução que não basta diretrizes gerais sem o acompanhamento do processo do nível da dependência externa, responsável direto pelos recursos na formação de capital fixo. São amarras comprometedoras que impacientam na espera de resultados imediatos.

Não se pode, claramente, explicar de que forma um país em desenvolvimento, com base em uma visão endógena, conseguirá manter, por exemplo, durante mais de duas décadas, uma taxa de poupança e investimento estimada próximo de 10% da sua renda nacional, tendo como entrave pela frente as incertezas geopolíticas permanentes no âmbito internacional.

Se é necessário tanto tempo para se manter uma razão estável entre capital e produção, será necessário também a estabilidade política nacional afim de  garantir a segurança do processo de crescimento firme e consistente, e, avalizado, em última instância, pelo seu povo. Afinal o único credor.  





domingo, 20 de fevereiro de 2022

" O FANTASMA POR TRÁS DAS MÁSCARAS "

Diz o velho ditado : " Quem vê cara não vê coração." Nunca foi tão verdadeiro, extraído da cultura do linguajar popular !

Aonde estão as caras que trazem em seus semblantes as marcas de um passado de retidão, marcas de um arrependimento para sempre por erros cometidos. Somos falhos por natureza, mas pecar e negar não faz sentido na proteção do caráter fraterno, virtude, não mais exagerada em nosso meio, exaurida sim !!!

Estamos em um momento histórico de uma Nação com interesses e aspirações comuns ; e isso exige, mas do que o sentido abstrato, fotografarmos em filme que possa ser revelado em cores preto e branco, para ser colocado em um quadro todas as caras que até hoje mentiram enquanto lesavam, não o povo inteiro...não.... enquanto lesavam o pobre !! O cidadão, ainda que pobre, perde por sua inaptidão de ter um bom emprego ; incapaz por não ter voz, sequer coletiva, e curvar sua esperança inocente diante da hipocrisia política. Pobre é viver sem sonhar ! Ser um trapo em que os poderosos limpam os pés !

Por isso a Nação é pobre!!! 

Enfim, coloquemos então essas fotos em quadros bem visíveis sobre as mesas durante nossas refeições para lembrarmos diariamente. E se não tivermos náuseas é porque historicamente estamos perdendo a NAÇÃO !!!   

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

O NÓ QUE NINGUÉM DESATA !!!!!

 Consumo e crescimento é em verdade o grande nó da política internacional, quando confrontada com a economia dos países desenvolvidos e os países em desenvolvimento.

O que ocorreu após o tratado climático internacional em novembro de 2016 pelo Acordo de Paris, foi simplesmente a transferência de culpa dos países industrializados, sem  em algum momento,  levassem em conta a inclusão cada vez maior da tecnologia no processo produtivo nas economias industrializadas, para que esse processo se tornasse mais eficiente, e logicamente, mais intensivo. Isso continua ocorrendo, sem importância para ser considerada na exploração das commodities dos recursos naturais das economias menos desenvolvidas, quando todas sabem, são elas as mais prejudicadas na concorrência dos preços de mercado.

Enquanto isso  acontece, enfraquecendo o sistema econômico em desenvolvimento, há por outro lado, o consumidor internacional definitivamente integrado à um contexto de desenvolvimento tecnológico, e ao que tudo indica, não está disposto a retroceder seus hábitos de consumo,  dessa forma por conclusão, poderemos ter ciclos de recessão, mais jamais de decrescimento econômico !

Cabe no meu entendimento como saída para os países em desenvolvimento, a formação de um compartilhamento internacional em políticas rígidas de negociações com barganhas comerciais, para que haja novos entendimentos de transferências de tecnologia e diminuição dos distanciamentos econômicos e sociais.

domingo, 30 de janeiro de 2022

" A DEMOCRACIA ESTÁ ESCONDIDA EM UMA SABEDORIA PROFUNDA "

 E ela jamais emergirá à luz da suprema justiça perfeita. O mundo vive e navega pelo mar revolto da política semântica, e assim, como não poderia ser de outra forma, não produziu nada até os dias de hoje para que pudéssemos acreditar num futuro solidário.

Quando analisamos a questão do emprego em um nível internacional, esse indicador de desenvolvimento é extremamente preocupante. Existe uma concentração significativa da renda salarial em apenas 7 países, composta por maiores remunerações da mão de obra pagas a menores contingentes de empregados contra menores remunerações pagas a maiores contingentes de trabalhadores espalhados pelo resto do mundo.

Um dos efeitos da exaustão das economias desenvolvidas é a tendência de empobrecimento na zona do euro e da crônica inércia do crescimento mundial, de tal modo, que nasce uma teorização indicativa aos países industrializados para que parem de crescer e com isso o PIB deixe de representar um indicador de bem estar social.

Se pouco ou nada adiantou continuar sob os efeitos prolongados da purulência das recessões como a desastrosa desaceleração do ânimo dos agentes econômicos, o mundo passou a andar de lado com receio do futuro e o efeito em cadeia arrastou o trabalhador para o mar das incertezas.

Portanto, eis então que se valemo-nos dos preceitos da virtude constituída e por ela nos manteremos alheios ao nosso redor, não nos importaremos também se empobrecemos a alma para vivermos numa democracia plutocrática entre a pobreza dominada pela ignorância e a arrogância.     

domingo, 23 de janeiro de 2022

 

" POVO ESTÁ ACIMA DAS IDEOLOGIAS!!!"

     Uma nação na qual o seu povo não tem interesse ou educação ou cultura, ou por impedimento de força de se manter à frente  do poder constitucional, empossado por ele," O POVO," ela jamais será soberana e principalmente soberanamente democrática. Enquanto houver poderes que trabalhem para julgar méritos de posse e de poder como se esses dois bens pertencessem a alguém e capazes também de emitir sentenças definitivas sobre tais bens que só pertencem ao povo, que outro nome poderia ser dado senão o da tirania. Desse modo não haverá uma nação organizada  e justa, e claro, não será uma nação.
     A constituição magnânima é aquela cujo texto é curto para que todos possam entender, sem nenhuma dificuldade. Ela deve listar quais são os bens do povo, como ele deve se servir desses bens e quem irá tomar conta e administra-los. Se o povo não souber ou não poder usá-los e aquele que for o gestor eleito,  usar do poder para usufruir da posse do que não lhe pertence, significa dizer que a pátria está aberta e órfã da proteção do seu dono natural, O POVO!!! Portanto, ou o povo toma posse da nação ou será escravo eternamente dentro dela!!!!

domingo, 9 de janeiro de 2022

" A POBREZA QUE ALIMENTA O MUNDO "

 Ninguém esperava que o século XXI, logo no seu alvorecer pudesse trazer tantos impactos para os projetos de crescimento dos países não desenvolvidos. Surgiram como os cavaleiros do apocalipse, não permitindo que a economia mundial se mantivesse em um plano de discursão ordinária, o pior é que, com eles vieram alguns velhos problemas que logo se tornaram largamente dominantes, encabeçados por um nacionalismo protecionista de caráter desumano para os países pobres.

No quadro geral do desempenho econômico no mundo para a retomada do crescimento, por certo não está incluído o combate à pobreza e a desigualdade na elaboração e no uso do fluxo de capitais, mesmo que ainda hoje se fale no conceito de "um mundo só," , que todos nós sabemos, jamais sairá do plano ingênuo da imaginação.

Como não existe modelo milagroso para salvar a economia internacional nesse momento, os países ricos foram buscar a velha Teoria do Arranco do Professor Rostow que recomenda vigorosos investimentos em infra estrutura de obras públicas com objetivo na geração de emprego e renda. Vale ressaltar que o Brasil saiu na frente ao adotar essa teoria desde 2019, na parceria público/privado, cujos resultados somados ao grande desempenho do setor primário, reduziram o impacto da crise internacional.

O nó internacional está muito apertado para que haja folga para os pobres. A diferença da renda per capita, na ordem de 1 dólar para 100 dólares e a ameaça fiscal dominante em todos os orçamentos dos países ricos, deixa bem claro para os países pobres, que continuarão  transferindo   a riqueza que alimenta o mundo rico.