domingo, 9 de janeiro de 2022

" A POBREZA QUE ALIMENTA O MUNDO "

 Ninguém esperava que o século XXI, logo no seu alvorecer pudesse trazer tantos impactos para os projetos de crescimento dos países não desenvolvidos. Surgiram como os cavaleiros do apocalipse, não permitindo que a economia mundial se mantivesse em um plano de discursão ordinária, o pior é que, com eles vieram alguns velhos problemas que logo se tornaram largamente dominantes, encabeçados por um nacionalismo protecionista de caráter desumano para os países pobres.

No quadro geral do desempenho econômico no mundo para a retomada do crescimento, por certo não está incluído o combate à pobreza e a desigualdade na elaboração e no uso do fluxo de capitais, mesmo que ainda hoje se fale no conceito de "um mundo só," , que todos nós sabemos, jamais sairá do plano ingênuo da imaginação.

Como não existe modelo milagroso para salvar a economia internacional nesse momento, os países ricos foram buscar a velha Teoria do Arranco do Professor Rostow que recomenda vigorosos investimentos em infra estrutura de obras públicas com objetivo na geração de emprego e renda. Vale ressaltar que o Brasil saiu na frente ao adotar essa teoria desde 2019, na parceria público/privado, cujos resultados somados ao grande desempenho do setor primário, reduziram o impacto da crise internacional.

O nó internacional está muito apertado para que haja folga para os pobres. A diferença da renda per capita, na ordem de 1 dólar para 100 dólares e a ameaça fiscal dominante em todos os orçamentos dos países ricos, deixa bem claro para os países pobres, que continuarão  transferindo   a riqueza que alimenta o mundo rico.

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