sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

O LIMBO DOS HUMANOS

     A principal vítima da história da civilização é ela mesma por não saber como encontrar a razão das coisas e então se prevenir diante das mudanças. O avanço das mudanças definha as vantagens da lei da perfectibilidade que permeia a forma indisfarçável da natureza humana.
     Participamos de um jogo sem regras, apesar de estarmos todo o tempo postulando e postergando o cumprimento de tudo que nos conforta exclusivamente. Nada é tão bom ou ruim que não passe e essa ópera da vida ocorre no intervalo entre os dois momentos.
    Saber se desembaraçar e avançar significa uma troca do poder e da realidade, e fazer afinal a diferença entre os valores antagônicos sem conflitar nunca com a perfectibilidade humana e não nos vitimarmos para ter que viver condenados no pré-purgatório da nossa existência.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

"QUEM NÃO MUDA NUNCA, NÃO AVANÇA"

     A propriedade privada não faria sentido caso os fundamentos markissistas pudessem convencer o pensamento humano. A humanidade tem a propriedade como referência do seu abrigo contra o medo da insegurança que lhe é posta na mesa da vida.
     Maior que o fundamento é a essência que alimenta o sentimento do princípio da liberdade de escolha. Foi a necessidade de organizar a atividade livre que destruiu os grilhões feudais e fez surgir a natural formação do eixo capitalista empresa/família, como uma máquina que produz e sustenta a sociedade organizada, apesar das diferenças sociais que o sistema do instituto de justiça do mundo inteiro despreza.
     Está na liberdade da família a única fonte de riqueza. Podemos dar à ela qualquer definição: rica, pobre, média, burguesa e proletária com todas as críticas ponderáveis sempre na liberdade do princípio de escolha, que deveria existir em todos os tempos, em todos os meios e em todos os sistemas.

sábado, 8 de fevereiro de 2020

SEM LIBERALISMO NÃO HÁ DEMOCRACIA

     Não sei porque tanta polêmica ainda sobre o liberalismo, quando essa verdade ficou para trás no alvorecer do século XX. Ali morria o tempo em que o pensamento liberal predominava como economia por excelência. A partir de então a economia nunca mais deixaria de sofrer a interferência do governo. Se levarmos para dentro de uma visão hipotética da Escola Clássica, diremos que o destino do dinheiro deve girar entre o consumo e o investimento, para que isso ocorra o governo deverá ter acesso restrito sobre a renda privada, e não como nos moldes atuais. A liberdade democrática individual, se isso não acontecer, será protegida naturalmente por ações de poupanças subterrâneas.
     O papel do Estado, como citei, tornou-se tirano na gestão pública em todo o mundo com a administração crônica das despesas públicas deficitárias e realimentadas pela capitalização dos juros compostos, usados como mediadores na política de combate à inflação.
     Para a recuperação da economia, aceitando a linha da Escola de Chicago, ela prevê a reavaliação do Estado no processo produtivo. Para os críticos, a ação de mudança no tamanho do Estado representa o enfraquecimento político, o que não é verdade. Existe uma acusação histórica de que o Estado é desnecessário e maléfico, desnecessário por criar uma competição com o setor privado, responsável pela transferência de riqueza e maléfico por tirar da economia a ambição dos investimento autônomos. 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

" A AMAZÔNIA NÃO É UMA ARCA DE NOÉ "

     Não deveríamos ser severos na abordagem real e imediata sobre a Amazônia, sem primeiro, advogarmos no sentido contraditório frente a doutrina histórica dos rendimentos constantes que o mundo da economia promoveu, facilitando o consumo desenfreado da matriz energética, qualquer que fosse a sua composição, desde o início do século XX.
     A visão atual sobre a Amazônia é  uma prática de uma economia sem honra, mesmo que verdadeiramente estejamos virando as costas para tudo que já foi feito de errado, por uma população cinco vezes maior que há cem anos atrás, e com ela, a dinâmica da economia impulsionada pela ciência moderna, da facilidade agregada ao descarte e principalmente ao surgimento da mentalidade de que entre as necessidades ; vale menos as vitais e muito mais as descartáveis.
     Quando nasci o mundo vibrava com as descobertas dos últimos 60 anos. O período entre 1870 a 1937, a partir de então, passamos a conhecer por exemplo, o carro, o telefone, a lâmpada,o avião, a teoria da relatividade e a penicilina etc. O impulso econômico era sustentado em 50% com o uso do carvão.
    A Amazônia não deve de qualquer maneira servir de avalista para uma matriz de energia construída para um sistema econômico insustentável e que se agravou com o comércio globalizado. O crescimento da população mundial no século XX foi de 1,5 para 7,7 bilhões de pessoas. Para essa escala de cinco vezes a economia precisou crescer 13 vezes !!!
     Considerando esses parâmetros, poderemos arriscar uma previsão de apenas 30 anos, com base na sensatez do caminhar da humanidade atual, de que somente a Amazônia será capaz de garantir o futuro ???

sábado, 1 de fevereiro de 2020

" O VALOR RELATIVO DE QUATRO MINUTOS "

     Passaram-se 250 anos da primeira revolução industrial e ela continua escrevendo o destino da humanidade.
     Tenho uma furadeira manual que era usada em 1940 e essa novidade tecnológica para a época fura uma peça de madeira de uma polegada de espessura em absurdos 4 minutos. Como é possível isso hoje em dia ??? Seriam  quatro minutos perdidos no espaço  de tempo tão valorizado hoje em dia !!!
     A dinâmica desse processo vem atropelando as necessidades de uma forma volátil, e ainda assim o tempo é escasso. Dessa maneira o drama do impasse a ser ultrapassado é definido pela necessidade de ganhar mais tempo para ganhar mais dinheiro. É como eu disse: o tempo é pouco para a satisfação plena da necessidade humana.