sábado, 8 de fevereiro de 2020

SEM LIBERALISMO NÃO HÁ DEMOCRACIA

     Não sei porque tanta polêmica ainda sobre o liberalismo, quando essa verdade ficou para trás no alvorecer do século XX. Ali morria o tempo em que o pensamento liberal predominava como economia por excelência. A partir de então a economia nunca mais deixaria de sofrer a interferência do governo. Se levarmos para dentro de uma visão hipotética da Escola Clássica, diremos que o destino do dinheiro deve girar entre o consumo e o investimento, para que isso ocorra o governo deverá ter acesso restrito sobre a renda privada, e não como nos moldes atuais. A liberdade democrática individual, se isso não acontecer, será protegida naturalmente por ações de poupanças subterrâneas.
     O papel do Estado, como citei, tornou-se tirano na gestão pública em todo o mundo com a administração crônica das despesas públicas deficitárias e realimentadas pela capitalização dos juros compostos, usados como mediadores na política de combate à inflação.
     Para a recuperação da economia, aceitando a linha da Escola de Chicago, ela prevê a reavaliação do Estado no processo produtivo. Para os críticos, a ação de mudança no tamanho do Estado representa o enfraquecimento político, o que não é verdade. Existe uma acusação histórica de que o Estado é desnecessário e maléfico, desnecessário por criar uma competição com o setor privado, responsável pela transferência de riqueza e maléfico por tirar da economia a ambição dos investimento autônomos. 

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