A principal vítima da história da civilização é ela mesma por não saber como encontrar a razão das coisas e então se prevenir diante das mudanças. O avanço das mudanças definha as vantagens da lei da perfectibilidade que permeia a forma indisfarçável da natureza humana.
Participamos de um jogo sem regras, apesar de estarmos todo o tempo postulando e postergando o cumprimento de tudo que nos conforta exclusivamente. Nada é tão bom ou ruim que não passe e essa ópera da vida ocorre no intervalo entre os dois momentos.
Saber se desembaraçar e avançar significa uma troca do poder e da realidade, e fazer afinal a diferença entre os valores antagônicos sem conflitar nunca com a perfectibilidade humana e não nos vitimarmos para ter que viver condenados no pré-purgatório da nossa existência.
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