segunda-feira, 29 de maio de 2017

A SOMA DA GLOBALIZAÇÃO É IGUAL A 7

     Como podemos avaliar a maneira que o mundo dos negócios trata da globalização ?  Basta somarmos até 7, foram essas 7  economias, que desde a década de 40 começaram a reclamar do bilateralismo como sendo um atravancador do comércio internacional. Os tempos se tornaram outros, a globalização desejada sofre hoje em dia com a força política desse mesmo "grupinho" para a alternativa dos negócios bilaterais. É verdade que os interesses perpétuos que regem o comércio desde os tempos dos primeiros mascates sempre determinaram a continuidade de um acordo, se a tendência favorecer de forma injusta  a uma das partes, a natural falência será inevitável.
     As partes que compõem o comércio mundial são membros da OMC, inclusive o "grupinho" dos 7, e por que então não duvidarmos de possíveis cartéis dentro da OMC, o que as grandes economias não esperavam é que por conta da globalização, a abrangência sobre todos os mercados derivou no sentido da universalidade. O efeito colateral é a tomada protecionista através das grandes economias que mais lucram com a globalização. Essa proteção tem uma medida : 7 países.

domingo, 28 de maio de 2017

QUANTAS FACES TEM O PODER ?

     Para Aristóteles: " a justiça não é um princípio de destruição do Estado". Entre a justiça e o Estado circulam três figuras de poder que escreveram a história dos governos desde a mais remota idade da civilização. A mais antiga e que até agora ainda se entrincheira em algumas monarquias é a tirania. A oligarquia é uma outra figura que funciona como ferramenta de sustentação no poder pela elite dos mais ricos governantes.
     Quantas revoluções e quantos conflitos políticos a humanidade já teve que suportar por conta de tiranos e dos impérios dos abastados de riquezas, ainda assim, sempre foi possível se identificar todas essas figuras na história do poder. O que resta deste comentário, mais parecido com um diagnóstico positivo de doenças incuráveis, é a abordagem sobre a demagogia, acredito ser a mãe de todos os poderes, porque ela não se importa com qualquer sistema de governo. a demagogia é como uma parasita que precisa se grudar  na base das árvores para se manter viva, tem o aspecto revolucionário no qual se encarna e se reveste como sendo a maioria que governa. normalmente tem um títere, demagogo que se fantasia de fantoche, destro, perspicaz, de inteligência própria ! Capaz de conduzir os cordéis  que aparentemente sempre foram manejados desde os pobres ilotas espartanos até seus semelhantes de hoje, também chamados de povo.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

UMA EPIDEMIA CHAMADA CORRUPÇÃO

     Jasão foi um tirano que reinou em Tessália região próxima da fronteira entre a Grécia e a Macedônia em 375 a.c., e é dele a frase: " Morreria de fome se cessasse de reinar".
     Ele deixou um legado maldito para a humanidade e um vírus para tantos outros como a única forma de vida. e a tragédia é que o poder para se manter tem que se alimentar com a venenosidade do vírus da corrupção.
     Como a espécie humana nutre a mesquinhez para herdar aos seus filhos !
     Aquilo que seria o poema de Thomas Morus com a Utopia do bem comum, um lugar em que todos nós repartíssemos  nossos bens e nossos males não se encerra na vida e no caráter dos corruptos, para eles o poder justifica tudo, não importa a origem nem o destino do dinheiro que serve para alimentar e acalmar essa volúpia hedionda.
     É uma peste, lemo que avassala a minha pátria amada Brasil, a vergonha perante o resto do mundo breve será sepultada em cal para que possamos recuperar o tempo perdido em busca do desenvolvimento, possamos doar finalmente aos pobres o sentido de uma vida e resgatar tudo que lhe foi usurpado.
     É uma pena que até agora o significado das palavras não possa ter cores:
           
          "Existe um povo que a bandeira empresta
            Para cobrir tanta infâmia e covardia !
            E deixa-a transformar-se nessa festa
            Em manto impuro de bacante fria !"
                       
                       CASTRO ALVES
                               
                       

               
                       Antônio de CASTRO

terça-feira, 16 de maio de 2017

A ROTA DOS INTERESSES É FEITA DE SEDA

     Podemos avaliar a maneira que o mundo dos negócios trata o bilateralismo e a globalização, pelo menos desde a década de 40, o bilateralismo era visto como um perigo que restringia o comércio internacional. Como os tempos se tornaram outros, o comércio se expandiu levado pelo desenvolvimento dos meios de comunicação, financeiro, logístico e mercadológico. A era da globalização chegava para se perpetuar como meio de prosperidade mundial, todavia, os interesses que regem o comércio, são em verdade, fundamentos desde os tempos dos primeiro mascates. é um modelo de continuidade de um condicionado acordo, se a tendência de favorecer de forma injusta a uma das partes, a natural falência será inevitável.
     As partes hoje, são todos os membros da OMC, de um lado estão os membros subdesenvolvidos que lutam contra as lideranças dos cartéis das grandes influências  políticas. Se essa é a tendência natural, o efeito protecionista através de acordos bilaterais traçam as novas rotas livres de um comércio internacional. O mundo comercial deve ser de forma democrática e que leve sempre o desenvolvimento social aos países que vendem seus recursos naturais, tenho receio de que novas rotas em direção as regiões mais pobres do mundo possam dar voz de igualdade para com quem vai comprar e para quem vende.
     Bilateralismo, mesmo no sentido globalizado, significa pacto entre partes iguais.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

A GLOBALIZAÇÃO PARA OS RICOS

     Os caminhos da globalização são traçados para que as exportações de matérias-primas  destinadas a produção de aço tenham que se submeterem a metodologia de preços, considerada normal, pela OMC. Essa organização tem 3 parceiros que dominam os debates sobre todas as barreiras de comércio, os Estados Unidos, a União Europeia e a China trazem esses debates exclusivamente para o campo das margens de lucros de suas indústrias de aço. O uso de práticas de protecionismo e "dumping", além da metodologia de preços, que sofre a influências dessas lideranças, transformam os países em desenvolvimento vítimas de uma política de dependência .
     As vítimas estão sempre na parte de baixo das economias desenvolvidas. Porque a OMC não pondera em sua metodologia de preços na produção de aço uma margem de lucro agregada para  os exportadores da matéria-prima? Senão, para que serve um órgão regulador se deixa de fora o papel estratégico que é exercido pelos países de economias mais pobres no contexto das grandes indústrias desenvolvidas, já que essas indústrias são abastecidas com um capital fundamental na produção de suas riquezas em forma de matérias-primas.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

O DIA DO TRABALHADOR, É TODO DIA

     Se a história do trabalhador é contada a cada momento, será por um desses momentos que deixarei a minha humilde homenagem.
     Recentemente, por uma circunstância de nossos dias, com minha esposa fomos obrigados a embarcar em um trem urbano no horário do "rush"na volta para casa em uma viagem de uma hora. Não sei como entramos e nos ajeitamos. Em apenas um olhar percebi que não havia a mínima chance de sentarmos. Estavam sentados em nossa frente os jovens que representam a história do drama do trabalho, aqueles olhares em nossa direção pediam com um indisfarçável constrangimento para continuarem sentados.
     A viagem seguiu em um etéreo silêncio, todos dormiam. São essas pessoas que constroem o mundo nas suas rotinas sagradas. No dia seguinte, ali estarão novamente voltando para casa, após mais um dia de trabalho, escrevendo a parte sofrida da história do trabalho e da Ciência da Economia.