sábado, 28 de março de 2015

A NOSSA PÁTRIA É O QUE PENSAMOS

       Gosto muito de pensar sobre a diferença entre o doutor e o leigo. O primeiro é aquele que se dedicou a estudar e conhecer as leis e tudo aquilo que diz respeito aos seus procedimentos, aos cumprimentos da lei e seus consequentes julgamentos. O leigo é aquele que tem o sentimento e a inspiração sobre a razão, do sublime momento da intuição e do faro do que pode estar certo ou não, independentemente do que diz a lei, entendo que a redação das leis está sempre subordinada ao tempo e a evolução do pensamento das realidades O idealismo e o envelhecimento da vida pode mudar ideais, enquanto o fruto  das idéias pode habitar a casa da eternidade dos povos. Por isso acredito que a presença de leigos em uma corte de juízes representaria a garantia naquela corte que ela não é maior que a verdade. O poder mais alto deve ser mantido de forma intangível e não sabermos no presente, mas que sobreviverá as compulsões sociais para ser compreendida e consagrada no futuro. É o poder que é produzido no seio sagrado da opinião pública.
       A verdade voará sempre acima da lei, da justiça, do mérito e da moral para descançar no terreno aonde germina os princípios da dignidade humana.

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