quinta-feira, 28 de março de 2024

BUSCANDO OS CULPADOS DA POBREZA

 Diante dos olhos do mundo em pleno século XXI, a economia e a política ainda dominam uma questão  de princípio ideológico, quando em verdade, o problema da sobrevivência da humanidade é unicamente a economia prática.

Fica difícil a elaboração de ações reais de desenvolvimento no combate à pobreza, sobretudo colocando, se pudéssemos, em um único cofre a riqueza do mundo, mesmo que ainda de forma inexplicável, seja esbanjada, segundo a doutrina da opulência e das armas.

Quando em 1840 Mark afirmou que "a raiz é o homem", faltou com certeza, a visão de tempo e espaço na inclusão do fundamento elementar para a humanidade : sua necessidade infinita. Nenhuma ideologia  é humanista ou socialista quando a satisfação humana só será capaz com o capital, desde quando o mundo deu início ao processo universal de organização.

Numa próxima postagem, uma análise será oferecida, observando a evolução da escala temporal da economia em sua correlação com o crescimento humano e suas consequências.  



terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

OS MESMOS PROTESTOS AGORA, COMO NO SÉCULO XVIII

 Quando olhamos para  a lavoura o que constatamos de imediato é a presença total da tecnologia. É uma nova mentalidade de produção, e é também necessário que se diga, em condições de se resolver o problema de produzir alimentos para 8 bilhões de pessoas  com a insuficiente capacidade e pequena mão de obra humana.

A inclusão da ciência em todos os setores que agregam a atividade rural permitiu a enorme escalada da produção, e os países detentores de grandes recursos naturais e territorial se tornaram os novos protagonistas econômicos da agricultura mundial, sobretudo se entendermos que são os países em desenvolvimento que mais necessitam da agricultura no fortalecimento de suas economias, e em verdade é preciso que se diga, ser essa uma condição da própria história da economia.

Os protestos da Europa pelos agricultores, levando-se em conta que são legítimos, fazem parte de um contexto geral da economia mundial. As aberturas de novas frentes para investimentos de fundos internacionais,  equaliza, por outro lado, os novos caminhos do fluxo de capitais. Não podemos negar os protestos favoráveis ao protecionismo internacional, por ser uma questão de sobrevivência, como não podemos negar também a necessidade real e imediata de se produzir com poucos para alimentar muitos.










quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

SEM TRABALHO O HOMEM NÃO VALE NADA !!!!!

 O que aconteceu na primeira revolução industrial no século XVIII, está acontecendo novamente. E a sociedade mundial ainda não deu conta de um prematuro, ainda que seja, do reconhecimento de um problema real de que estamos de volta à uma nova substituição da mão de obra humana, desta vez, pela tecnologia digital de consequências irreversíveis.

Se o Banco Mundial informa que existem 3 bilhões de pessoas vivendo com 6,85 dólares por dia e ao mesmo tempo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima um montante de 200 milhões de desempregados espalhados pela mundo, informações essas que somos levados à acreditar, não refletem valores totais, acredito mesmo que, com a visão eclodida mundialmente dos êxodos imigratórios acrescidos dos dados de empregos temporários , falsos empregos e ocupações sem definições, o mundo tem à sua frente uma realidade muito mais nebulosa, ocultada por todos os fóruns.

Ainda assim, a ONU projeta para 2030 a eliminação da pobreza. É uma informação tão absurda para um problema que seriam necessários, pelo menos, uma dúzia de "Planos Marshall" por ano, em condições humanitárias, para reduzir as dívidas públicas e as cargas tributárias que sufocam os projetos desenvolvimentistas dos países pobres.

Vejo dessa maneira, que todas as previsões otimistas em relação ao fim da pobreza dependerão exclusivamente da diminuição do peso da presença do Estado na vida do cidadão, permitindo o livre arbítrio em sua plena liberdade de viver, afinal das contas, na proteção que somente a democracia permite. 

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

A PERDA DA RAZÃO

 Depois de um longo tempo sem escrever volto ao pensamento deontológico do homem. Responsável, sem dúvidas, da fonte que produz todas as guerras, que sem exceção, são movidas pela necessidade de poder, e que por mais estúpida a sua existência em nossa vida,  elas fazem parte do desejo da mais profunda raiz da essência humana.

Dominar é o sentido da perfeição oblíqua do convencimento, seja ela de qualquer natureza, em toda sua plenitude, na forma lato ou crasso, o que importa é o destino para o qual fomos criados. A filosofia do pensamento da cultura moderna não é mais permissível ao confronto de ideias, esvaziando as emoções dos conteúdos enriquecidos de razões trazidas pelo senso de juízos e do siso das palavras.

O palco da política, lugar das conversas e controvérsias não é mais o canteiro que faz germinar as sementes da razão comum lançadas por duas mãos entrelaçadas.

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

UMA PERDA DEVASTADORA À JUVENTUDE BRASILEIRA

 Uma promessa de investimento de 58 milhões de reais em uma área de 18 mil m² colocou no chão o campus universitário de uma universidade brasileira do Rio de Janeiro. Nesse local deverá ser instalado um parque recreativo para a população.

Ali me formei na turma de 1971 para que pudesse ir em busca de meus sonhos e oportunidades, depois, com o passar dos anos, lembrar com orgulho o legado da inteligência que fluía daquele espaço. Jamais passaria pela minha cabeça que a antítese de um legado seria a perda devastadora em um dos pouquíssimos projetos de tornar o Brasil em uma sociedade desenvolvida o suficiente para defender a soberania do país diante do verdugo internacional.

A desgraceira da educação nacional é crônica, mas a sua falência ficou marcada com o dinheiro gasto em estádios de futebol, enquanto aquele patrimônio,  berço de todas as liberdades, era vilipendiado pelos poderes constituídos do país. 

Poderes obtusos que apenas servem para a castração da esperança da juventude brasileira.

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

A COERÊNCIA DO MUNDO ECONÔMICO

 A lógica da economia só poderia ser rejeitada por simulações ou por artifícios de eufemismo, isso  se não existisse o poder econômico que impõe a ética relativa. Sempre foi assim e é desse modo usado até hoje no confronto entre os poderosos países desenvolvidos e os postulantes, também chamados de países em desenvolvimento.

Essa é uma parceria historicamente concordada pelo mundo, que estabelece para um dos lados ditar as regras, por exemplo, de poder consumir mais de 40%  da matriz de energia em carvão, queimar mais de 80 milhões de barris/dia de petróleo e ainda serem os maiores importadores de madeira tropical. É lógico que em troca os países em desenvolvimento são beneficiados pelo comércio de carbono e ainda podem degradar o solo, desmatar, poluir suas águas para manterem suas contas de comércio internacional sustentadas  pela produção de matérias primas.

Essa lógica domina o mundo e todo  mundo sabe, porque nela está montada uma âncora de divisão de capital e riqueza que não abre a conversão nessa conjuntura, de que de um lado estão os países industrializados e do outro lado os que precisam sobreviver.

Isso é lógico.

domingo, 1 de outubro de 2023

QUANDO ACORDARMOS JÁ SERÁ TARDE !!!!!

Afinal! Por acaso, alguém já parou para pensar que o único caminho da humanidade é conscientização do retrocesso. Em outras palavras; se a população mundial continuar com um comportamento sem cautela quanto ao hábito de consumir, provavelmente passaremos em breve por tempos difíceis.  Pagamos a energia para gerar lixo e a consequência imediata e perigosa é a subestimação ignorante de quando deveremos acordar quem produz lixo. A população mundial está estimada em 8 bilhões de pessoas , se levarmos em conta, segundo estudos antigos, que cada pessoa produz um quilo de lixo por dia; só para termos uma ligeira ideia, em um ano são jogados fora, algo em torno de 300 bilhões de toneladas.

          A ideia assustadora deve ser dirigida para o fato da saída encontrada na reciclagem. Então, não importa mais o quanto jogaremos na natureza o nosso desperdício. Diz uma máxima da teoria econômica que quanto maior a fartura, maior o desperdício, em verdade, a reciclagem tirou de nós a responsabilidade do lixo produzido. Esquecendo entretanto que cada vez mais avançamos contra o ambiente que vivemos.

          Cinco anos atrás escrevia sobre os 113 trilhões de litros de água que mandamos para fora com a safra da soja e os 300 mil litros de água na produção de apenas uma tonelada de aço semi acabado. Como evitar o desperdício diante de uma previsão de consumo de alimento em 50% em duas décadas na Ásia, vale acrescentar que esse continente foi responsável nos últimos 50 anos por 2,5 bilhões no aumento da prole mundial.