quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O CUSTO ESTÁ SEMPRE PRESENTE EM NOSSAS VIDAS

     Desde que nascemos somos representados por custos, mesmo aqueles que vivem afastados da civilização tem um custo, só que não possuem a contra partida da moeda. Vivemos em um mundo que basta dar um passo para ser medido em custo financeiro, ou será que o calçado não tem depreciação por uso ? Tudo é medido em dinheiro, em todas as áreas da atividade humana. O mundo tem uma medida financeira, por isso distinguimos ricos e pobres.
     Mas, será que todas as coisas são medidas corretamente, ou a avaliação de cada coisa obedece a critérios diferentes, conceitos culturais, ou pelo avanço ou pelo atraso tecnológico de cada produção ?
Muito antes da moeda, já havia o preço das coisas...a troca. As especiárias, o sal, uma ovelha ou até uma pessoa, eram moedas fortes no sistema de troca. Hoje, esse sistema adquiriu força pelas manobras políticas e principalmente, pela insegurança do mercado financeiro especulativo. Na troca está a única forma justa de se conseguir um bem, seja ele escasso ou não, posso trocar uma barra de ouro por um copo d'água, se eu estiver com sede no deserto do Saara. É bem verdade que a água é um bem escasso, mas a relação de troca entre dois bens está configurado pela medida de utilidade e necessidade. O ar atmosférico deixou para trás a ideia de que não tinha preço, por ser um bem livre para todos. O conceito da busca por uma melhor qualidade de vida tem como corolário, viver em lugares aonde o ar não seja poluído.
     Afinal, o que é mais importante, a necessidade ou a moeda ? O homem introduziu em sua cesta de necessidades, uma quantidade infinita de bens e serviços, e com isso, em verdade, a moeda perdeu o poder circunstancial e relativo perante um outro poder que domina as pessoas no dia a dia... a angústia e a ansiedade pelo consumismo.

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