domingo, 15 de setembro de 2024

O DINHEIRO SOB A VISÃO DO LIXO

 O lixo que jogamos fora diariamente representa em essência a economia que se pratica. É o uso e a forma do resultado do dinheiro, ou o valor do trabalho que executamos.

E é unicamente o uso e sua forma quando sai do nosso poder que a teoria da economia se materializa, e quer que queiramos ou não o seu destino final será fatalmente o descarte no lixo. O volume e o perfil do material descartado após o consumo sinaliza de imediato a identidade da sociedade, seus hábitos de vida serão revelados pelo lixo,  principalmente os rótulos que indicarão o nível de renda. 

O nível de renda, entretanto,  apresenta um singular diferencial em relação ao consumo : entre os países ricos o volume do desperdício é um indicador da capacidade de poupança, enquanto para os países pobres esse indicador não existe, prejudicado pela fama de uma máxima da teoria do desenvolvimento, assim descrita : quanto mais pobre é o povo maior é o seu desperdício.

 

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

O PAGADOR DE IMPOSTOS GARANTE A FARRA DO GOVERNO

 Está nas mãos das gerações futuras a solução para controlar a sanha dos governos em gastar sem responsabilidade; a formação financeira nas escolas de ensino fundamental terá a força necessária para impor no futuro  aos governantes o respeito ao equilíbrio financeiro.

É inegável que a ignorância da sociedade sobre o balanço das contas públicas favorece as decisões políticas desonestas. Sobretudo se considerarmos que não basta o conhecimento em uma sociedade quando ela mesma se omite da fiscalização, e ainda não se revolta em protestos públicos para a derrubada do poder constituído pelo mando da corrupção, que retira do povo o dinheiro, produto do seu trabalho, da sua aposentadoria, da sua pensão, da sua poupança e principalmente da perda de uma vida melhor.

Quando os impostos pagos não se transformam em benefícios sociais ou quando as verbas orçamentárias destinadas ao desenvolvimento passam por manipulações sem ouvir o Congresso, fica a Nação à mercê da própria sorte esperando por um milagre ou por um paladino heroico que liberte o povo escravo da sua pobreza, da qual não teve culpa.