Está nas mãos das gerações futuras a solução para controlar a sanha dos governos em gastar sem responsabilidade; a formação financeira nas escolas de ensino fundamental terá a força necessária para impor no futuro aos governantes o respeito ao equilíbrio financeiro.
É inegável que a ignorância da sociedade sobre o balanço das contas públicas favorece as decisões políticas desonestas. Sobretudo se considerarmos que não basta o conhecimento em uma sociedade quando ela mesma se omite da fiscalização, e ainda não se revolta em protestos públicos para a derrubada do poder constituído pelo mando da corrupção, que retira do povo o dinheiro, produto do seu trabalho, da sua aposentadoria, da sua pensão, da sua poupança e principalmente da perda de uma vida melhor.
Quando os impostos pagos não se transformam em benefícios sociais ou quando as verbas orçamentárias destinadas ao desenvolvimento passam por manipulações sem ouvir o Congresso, fica a Nação à mercê da própria sorte esperando por um milagre ou por um paladino heroico que liberte o povo escravo da sua pobreza, da qual não teve culpa.
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