domingo, 20 de fevereiro de 2022

" O FANTASMA POR TRÁS DAS MÁSCARAS "

Diz o velho ditado : " Quem vê cara não vê coração." Nunca foi tão verdadeiro, extraído da cultura do linguajar popular !

Aonde estão as caras que trazem em seus semblantes as marcas de um passado de retidão, marcas de um arrependimento para sempre por erros cometidos. Somos falhos por natureza, mas pecar e negar não faz sentido na proteção do caráter fraterno, virtude, não mais exagerada em nosso meio, exaurida sim !!!

Estamos em um momento histórico de uma Nação com interesses e aspirações comuns ; e isso exige, mas do que o sentido abstrato, fotografarmos em filme que possa ser revelado em cores preto e branco, para ser colocado em um quadro todas as caras que até hoje mentiram enquanto lesavam, não o povo inteiro...não.... enquanto lesavam o pobre !! O cidadão, ainda que pobre, perde por sua inaptidão de ter um bom emprego ; incapaz por não ter voz, sequer coletiva, e curvar sua esperança inocente diante da hipocrisia política. Pobre é viver sem sonhar ! Ser um trapo em que os poderosos limpam os pés !

Por isso a Nação é pobre!!! 

Enfim, coloquemos então essas fotos em quadros bem visíveis sobre as mesas durante nossas refeições para lembrarmos diariamente. E se não tivermos náuseas é porque historicamente estamos perdendo a NAÇÃO !!!   

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

O NÓ QUE NINGUÉM DESATA !!!!!

 Consumo e crescimento é em verdade o grande nó da política internacional, quando confrontada com a economia dos países desenvolvidos e os países em desenvolvimento.

O que ocorreu após o tratado climático internacional em novembro de 2016 pelo Acordo de Paris, foi simplesmente a transferência de culpa dos países industrializados, sem  em algum momento,  levassem em conta a inclusão cada vez maior da tecnologia no processo produtivo nas economias industrializadas, para que esse processo se tornasse mais eficiente, e logicamente, mais intensivo. Isso continua ocorrendo, sem importância para ser considerada na exploração das commodities dos recursos naturais das economias menos desenvolvidas, quando todas sabem, são elas as mais prejudicadas na concorrência dos preços de mercado.

Enquanto isso  acontece, enfraquecendo o sistema econômico em desenvolvimento, há por outro lado, o consumidor internacional definitivamente integrado à um contexto de desenvolvimento tecnológico, e ao que tudo indica, não está disposto a retroceder seus hábitos de consumo,  dessa forma por conclusão, poderemos ter ciclos de recessão, mais jamais de decrescimento econômico !

Cabe no meu entendimento como saída para os países em desenvolvimento, a formação de um compartilhamento internacional em políticas rígidas de negociações com barganhas comerciais, para que haja novos entendimentos de transferências de tecnologia e diminuição dos distanciamentos econômicos e sociais.

domingo, 30 de janeiro de 2022

" A DEMOCRACIA ESTÁ ESCONDIDA EM UMA SABEDORIA PROFUNDA "

 E ela jamais emergirá à luz da suprema justiça perfeita. O mundo vive e navega pelo mar revolto da política semântica, e assim, como não poderia ser de outra forma, não produziu nada até os dias de hoje para que pudéssemos acreditar num futuro solidário.

Quando analisamos a questão do emprego em um nível internacional, esse indicador de desenvolvimento é extremamente preocupante. Existe uma concentração significativa da renda salarial em apenas 7 países, composta por maiores remunerações da mão de obra pagas a menores contingentes de empregados contra menores remunerações pagas a maiores contingentes de trabalhadores espalhados pelo resto do mundo.

Um dos efeitos da exaustão das economias desenvolvidas é a tendência de empobrecimento na zona do euro e da crônica inércia do crescimento mundial, de tal modo, que nasce uma teorização indicativa aos países industrializados para que parem de crescer e com isso o PIB deixe de representar um indicador de bem estar social.

Se pouco ou nada adiantou continuar sob os efeitos prolongados da purulência das recessões como a desastrosa desaceleração do ânimo dos agentes econômicos, o mundo passou a andar de lado com receio do futuro e o efeito em cadeia arrastou o trabalhador para o mar das incertezas.

Portanto, eis então que se valemo-nos dos preceitos da virtude constituída e por ela nos manteremos alheios ao nosso redor, não nos importaremos também se empobrecemos a alma para vivermos numa democracia plutocrática entre a pobreza dominada pela ignorância e a arrogância.     

domingo, 23 de janeiro de 2022

 

" POVO ESTÁ ACIMA DAS IDEOLOGIAS!!!"

     Uma nação na qual o seu povo não tem interesse ou educação ou cultura, ou por impedimento de força de se manter à frente  do poder constitucional, empossado por ele," O POVO," ela jamais será soberana e principalmente soberanamente democrática. Enquanto houver poderes que trabalhem para julgar méritos de posse e de poder como se esses dois bens pertencessem a alguém e capazes também de emitir sentenças definitivas sobre tais bens que só pertencem ao povo, que outro nome poderia ser dado senão o da tirania. Desse modo não haverá uma nação organizada  e justa, e claro, não será uma nação.
     A constituição magnânima é aquela cujo texto é curto para que todos possam entender, sem nenhuma dificuldade. Ela deve listar quais são os bens do povo, como ele deve se servir desses bens e quem irá tomar conta e administra-los. Se o povo não souber ou não poder usá-los e aquele que for o gestor eleito,  usar do poder para usufruir da posse do que não lhe pertence, significa dizer que a pátria está aberta e órfã da proteção do seu dono natural, O POVO!!! Portanto, ou o povo toma posse da nação ou será escravo eternamente dentro dela!!!!

domingo, 9 de janeiro de 2022

" A POBREZA QUE ALIMENTA O MUNDO "

 Ninguém esperava que o século XXI, logo no seu alvorecer pudesse trazer tantos impactos para os projetos de crescimento dos países não desenvolvidos. Surgiram como os cavaleiros do apocalipse, não permitindo que a economia mundial se mantivesse em um plano de discursão ordinária, o pior é que, com eles vieram alguns velhos problemas que logo se tornaram largamente dominantes, encabeçados por um nacionalismo protecionista de caráter desumano para os países pobres.

No quadro geral do desempenho econômico no mundo para a retomada do crescimento, por certo não está incluído o combate à pobreza e a desigualdade na elaboração e no uso do fluxo de capitais, mesmo que ainda hoje se fale no conceito de "um mundo só," , que todos nós sabemos, jamais sairá do plano ingênuo da imaginação.

Como não existe modelo milagroso para salvar a economia internacional nesse momento, os países ricos foram buscar a velha Teoria do Arranco do Professor Rostow que recomenda vigorosos investimentos em infra estrutura de obras públicas com objetivo na geração de emprego e renda. Vale ressaltar que o Brasil saiu na frente ao adotar essa teoria desde 2019, na parceria público/privado, cujos resultados somados ao grande desempenho do setor primário, reduziram o impacto da crise internacional.

O nó internacional está muito apertado para que haja folga para os pobres. A diferença da renda per capita, na ordem de 1 dólar para 100 dólares e a ameaça fiscal dominante em todos os orçamentos dos países ricos, deixa bem claro para os países pobres, que continuarão  transferindo   a riqueza que alimenta o mundo rico.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

" A MÃO OCULTA DA IMPREVISIBILIDADE "

 Quando se levanta a teoria do retrocesso como modelo de desenvolvimento, longe de ser retrógado, pensamos na conjunção dos principais troncos da economia, sem precisar exaurir o pensamento que conduz as consequências produzidas pela mudança. 

O temor apocalíptico da extinção humana parece que ainda nesse segundo milênio não chegou ao juízo dos Parlamentos, diante do seus portais se mantém respeitáveis cartéis que dominam o sistema produtivo da economia durante os últimos 100 anos.

A estrutura do tabuleiro da economia mundial foi abalada pela pandemia, trazendo à tona os segredos da fragilidade de um sistema globalizado, sustentado, e aí está a verdade histórica, em fluxos de capitais que nunca tiveram compromisso com a segurança social do mundo. Desde a década de 70 do século passado o mercado do petróleo  ditou o perfil dos grandes investimentos em energia.

Como esse modelo está colocando a humanidade " em cheque", a visão dos verdadeiros troncos deverão ser despertados e entendermos finalmente que as necessidades essenciais também são esgotáveis: O ar, a água e o alimento deveriam estar protegidos por uma redoma produzida pela inteligência humana que, convenhamos, é duvidosa, para não dizer, desumana !

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

"" O REINADO DO PETRÓLEO ""

 Certamente a complexidade que envolve o Reinado do Petróleo, tenha nascido no início do século XVIII, quando as oligarquias se transformaram em forças dominantes na distribuição do capital. Desde então novas forças divergentes foram se formando e com elas novas barreiras dificultaram as iniciativas de promoção de políticas de distribuição da riqueza.

O desenvolvimento esperado, como solução da pobreza, nunca foi realizado pelo patamar industrial. Muito pelo contrário, o mundo se tornou refém dos grandes fundos que sustentam as exportações de energia extraída do petróleo. A continuidade dos modelos econômicos construídos com bases nesses fundos, deram entrada nesse cenário a população asiática, cujas necessidades estavam muito longe da satisfação.

Todavia, isso se transformou em uma tendência desde a década de 80 passada, como um fenômeno extraído da complexidade natural dos mercados, o que permitiu, com efeito, a divisão do capital existente no mundo em duas partes iguais, entre a Ásia e o resto do mundo.

Esse é um quadro de contornos políticos sem abordagem nos fóruns do clima devido as permanentes metas de produção e consumo, agora com a presença do mercado asiático. Como se avizinha um acirramento na concorrência pelo capital, podemos imaginar um descontrole maior no espaço da desigualdade da distribuição da renda e sem qualquer pretensão vazia da distribuição do capital e na diminuição da pobreza.