segunda-feira, 18 de abril de 2022

A ERA DA TURBULÊNCIA DE ALAN GREENSPAN

 Alan Greenspan permaneceu à frente da presidência do FED quase 20 anos, período considerado por ele como "a era da turbulência". O ilustre chairman saiu do banco em 2006 e a era da turbulência permaneceu até hoje. Como a "mão oculta"na teoria de investimentos está sempre rondando a certeza dos projetos, aquilo que era turbulência se transformou em pesadelo.

A trajetória da relação oferta/procura não é mais determinada pelo movimento dos investimentos de capitais, essa teoria sempre funcionou como um protocolo das análises da economia mundial em tempos de tranquilidade política. Hoje, após a exaustão de um sistema de exploração de recursos da atividade econômica, alimentada por uma valorização de falsa necessidade, a economia mundial se redescobre finalmente no sentido da essencialidade da proteção dos recursos naturais e da atividade agrícola que representam, em última análise, como a base do equilíbrio social em todos as eras, quaisquer que sejam as turbulências.

Nesse sentido é necessário não mais as articulações dos encontros bilaterais dos fóruns para que o mundo entenda que a base do equilíbrio econômico é determinado pelas fontes e estoques de energia e recursos naturais. Basta a compreensão de que o sentimento protecionista nacional tem sido historicamente a grande e única carta jogada perante a divisão de forças da hegemonia mundial. 

sexta-feira, 25 de março de 2022

A DIFICIL FRONTEIRA PARA CHEGAR AO DESENVOLVIMENTO


Um país como o Brasil para chegar ao nível de desenvolvimento, segue naturalmente a vocação da agricultura. Suas vastas terras agricultáveis promovem uma expectativa de crescimento econômico em razão da crescente formação industrial.

É uma revolução que não basta diretrizes gerais sem o acompanhamento do processo do nível da dependência externa, responsável direto pelos recursos na formação de capital fixo. São amarras comprometedoras que impacientam na espera de resultados imediatos.

Não se pode, claramente, explicar de que forma um país em desenvolvimento, com base em uma visão endógena, conseguirá manter, por exemplo, durante mais de duas décadas, uma taxa de poupança e investimento estimada próximo de 10% da sua renda nacional, tendo como entrave pela frente as incertezas geopolíticas permanentes no âmbito internacional.

Se é necessário tanto tempo para se manter uma razão estável entre capital e produção, será necessário também a estabilidade política nacional afim de  garantir a segurança do processo de crescimento firme e consistente, e, avalizado, em última instância, pelo seu povo. Afinal o único credor.  





domingo, 20 de fevereiro de 2022

" O FANTASMA POR TRÁS DAS MÁSCARAS "

Diz o velho ditado : " Quem vê cara não vê coração." Nunca foi tão verdadeiro, extraído da cultura do linguajar popular !

Aonde estão as caras que trazem em seus semblantes as marcas de um passado de retidão, marcas de um arrependimento para sempre por erros cometidos. Somos falhos por natureza, mas pecar e negar não faz sentido na proteção do caráter fraterno, virtude, não mais exagerada em nosso meio, exaurida sim !!!

Estamos em um momento histórico de uma Nação com interesses e aspirações comuns ; e isso exige, mas do que o sentido abstrato, fotografarmos em filme que possa ser revelado em cores preto e branco, para ser colocado em um quadro todas as caras que até hoje mentiram enquanto lesavam, não o povo inteiro...não.... enquanto lesavam o pobre !! O cidadão, ainda que pobre, perde por sua inaptidão de ter um bom emprego ; incapaz por não ter voz, sequer coletiva, e curvar sua esperança inocente diante da hipocrisia política. Pobre é viver sem sonhar ! Ser um trapo em que os poderosos limpam os pés !

Por isso a Nação é pobre!!! 

Enfim, coloquemos então essas fotos em quadros bem visíveis sobre as mesas durante nossas refeições para lembrarmos diariamente. E se não tivermos náuseas é porque historicamente estamos perdendo a NAÇÃO !!!   

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

O NÓ QUE NINGUÉM DESATA !!!!!

 Consumo e crescimento é em verdade o grande nó da política internacional, quando confrontada com a economia dos países desenvolvidos e os países em desenvolvimento.

O que ocorreu após o tratado climático internacional em novembro de 2016 pelo Acordo de Paris, foi simplesmente a transferência de culpa dos países industrializados, sem  em algum momento,  levassem em conta a inclusão cada vez maior da tecnologia no processo produtivo nas economias industrializadas, para que esse processo se tornasse mais eficiente, e logicamente, mais intensivo. Isso continua ocorrendo, sem importância para ser considerada na exploração das commodities dos recursos naturais das economias menos desenvolvidas, quando todas sabem, são elas as mais prejudicadas na concorrência dos preços de mercado.

Enquanto isso  acontece, enfraquecendo o sistema econômico em desenvolvimento, há por outro lado, o consumidor internacional definitivamente integrado à um contexto de desenvolvimento tecnológico, e ao que tudo indica, não está disposto a retroceder seus hábitos de consumo,  dessa forma por conclusão, poderemos ter ciclos de recessão, mais jamais de decrescimento econômico !

Cabe no meu entendimento como saída para os países em desenvolvimento, a formação de um compartilhamento internacional em políticas rígidas de negociações com barganhas comerciais, para que haja novos entendimentos de transferências de tecnologia e diminuição dos distanciamentos econômicos e sociais.

domingo, 30 de janeiro de 2022

" A DEMOCRACIA ESTÁ ESCONDIDA EM UMA SABEDORIA PROFUNDA "

 E ela jamais emergirá à luz da suprema justiça perfeita. O mundo vive e navega pelo mar revolto da política semântica, e assim, como não poderia ser de outra forma, não produziu nada até os dias de hoje para que pudéssemos acreditar num futuro solidário.

Quando analisamos a questão do emprego em um nível internacional, esse indicador de desenvolvimento é extremamente preocupante. Existe uma concentração significativa da renda salarial em apenas 7 países, composta por maiores remunerações da mão de obra pagas a menores contingentes de empregados contra menores remunerações pagas a maiores contingentes de trabalhadores espalhados pelo resto do mundo.

Um dos efeitos da exaustão das economias desenvolvidas é a tendência de empobrecimento na zona do euro e da crônica inércia do crescimento mundial, de tal modo, que nasce uma teorização indicativa aos países industrializados para que parem de crescer e com isso o PIB deixe de representar um indicador de bem estar social.

Se pouco ou nada adiantou continuar sob os efeitos prolongados da purulência das recessões como a desastrosa desaceleração do ânimo dos agentes econômicos, o mundo passou a andar de lado com receio do futuro e o efeito em cadeia arrastou o trabalhador para o mar das incertezas.

Portanto, eis então que se valemo-nos dos preceitos da virtude constituída e por ela nos manteremos alheios ao nosso redor, não nos importaremos também se empobrecemos a alma para vivermos numa democracia plutocrática entre a pobreza dominada pela ignorância e a arrogância.     

domingo, 23 de janeiro de 2022

 

" POVO ESTÁ ACIMA DAS IDEOLOGIAS!!!"

     Uma nação na qual o seu povo não tem interesse ou educação ou cultura, ou por impedimento de força de se manter à frente  do poder constitucional, empossado por ele," O POVO," ela jamais será soberana e principalmente soberanamente democrática. Enquanto houver poderes que trabalhem para julgar méritos de posse e de poder como se esses dois bens pertencessem a alguém e capazes também de emitir sentenças definitivas sobre tais bens que só pertencem ao povo, que outro nome poderia ser dado senão o da tirania. Desse modo não haverá uma nação organizada  e justa, e claro, não será uma nação.
     A constituição magnânima é aquela cujo texto é curto para que todos possam entender, sem nenhuma dificuldade. Ela deve listar quais são os bens do povo, como ele deve se servir desses bens e quem irá tomar conta e administra-los. Se o povo não souber ou não poder usá-los e aquele que for o gestor eleito,  usar do poder para usufruir da posse do que não lhe pertence, significa dizer que a pátria está aberta e órfã da proteção do seu dono natural, O POVO!!! Portanto, ou o povo toma posse da nação ou será escravo eternamente dentro dela!!!!

domingo, 9 de janeiro de 2022

" A POBREZA QUE ALIMENTA O MUNDO "

 Ninguém esperava que o século XXI, logo no seu alvorecer pudesse trazer tantos impactos para os projetos de crescimento dos países não desenvolvidos. Surgiram como os cavaleiros do apocalipse, não permitindo que a economia mundial se mantivesse em um plano de discursão ordinária, o pior é que, com eles vieram alguns velhos problemas que logo se tornaram largamente dominantes, encabeçados por um nacionalismo protecionista de caráter desumano para os países pobres.

No quadro geral do desempenho econômico no mundo para a retomada do crescimento, por certo não está incluído o combate à pobreza e a desigualdade na elaboração e no uso do fluxo de capitais, mesmo que ainda hoje se fale no conceito de "um mundo só," , que todos nós sabemos, jamais sairá do plano ingênuo da imaginação.

Como não existe modelo milagroso para salvar a economia internacional nesse momento, os países ricos foram buscar a velha Teoria do Arranco do Professor Rostow que recomenda vigorosos investimentos em infra estrutura de obras públicas com objetivo na geração de emprego e renda. Vale ressaltar que o Brasil saiu na frente ao adotar essa teoria desde 2019, na parceria público/privado, cujos resultados somados ao grande desempenho do setor primário, reduziram o impacto da crise internacional.

O nó internacional está muito apertado para que haja folga para os pobres. A diferença da renda per capita, na ordem de 1 dólar para 100 dólares e a ameaça fiscal dominante em todos os orçamentos dos países ricos, deixa bem claro para os países pobres, que continuarão  transferindo   a riqueza que alimenta o mundo rico.