segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

"" É SEMPRE A FAMÍLIA QUEM SOCORRE O ESTADO!!! ""

 Em cinco décadas, pelo menos, os governos do mundo inteiro são carregados pela sociedade conformada na sustentação do financiamento da irresponsabilidade pública. Ora, como a carga tributária e a inflação respondem pelo aumento de uma arrecadação com efeito imediato no empobrecimento do sistema produtivo e do salário, torna fácil concluir que a economia mundial precisa fazer um urgente "recall !!"

O aspecto conflitante que envolve a polêmica sobre o neoliberalismo europeu com os regimes centralizados, é que em ambos os casos, todos os governos, sem exceção, sofrem do mesmo mal : inflação e elevada carga tributária. No caso europeu, sem considerar a inflação, o trabalhador entrega quase meio salário por mês ao governo.

Existe uma realidade no mundo tão cruel como uma pandemia. O mundo não pode parar a capacidade produtiva que atende, em toda a sua plenitude, o anseio de consumir da sociedade mundial do mundo moderno, sem que para isso, é claro, tenhamos que colocar nas prateleiras empoeiradas do passado, todo o avanço tecnológico que o próprio homem conquistou no tempo!!!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

"" A PREVISÃO DO CAOS DEPOIS DO CAOS ""

 O novo governo brasileiro no início do mandato ainda não apresentou o aviamento, sequer embrião, do plano estratégico para a economia baseado no orçamento fiscal tão somente. Ao invés disso, se limita aos discursos de campanha com afirmações dirigidas, de forma desleal, ao público que o apoiou. 

A lealdade em verdade, deveria ser destinada ao povo brasileiro : durante a pandemia o número de falências concedidas à empresas ficou abaixo quase 50% dos níveis anteriores, diferente consideravelmente, do que ocorreu nos Estados Unidos e Europa. Esse é um indicador ancoradouro do sistema capitalista que tranquiliza, em última análise, o salário.

Desde o início da pandemia os analistas tinham como preocupação, nos países desenvolvidos, a segurança das empresas, o atendimento emergencial às pessoas desprotegidas e, o que denota um sentimento mundial, a atenção do destino e uso diferentes do dinheiro orçamentário, sabendo-se de ante mão, a dificuldade do equilíbrio fiscal.

Os indicadores macroeconômicos do Brasil surpreenderam aos mais otimistas, basta citar a inflação e o desemprego.

Como foi possível em pleno caos mundial o Brasil controlar e reduzir a inflação aos níveis anteriores ??? Pragmatismo. Ação antecipada da autoridade monetária e por parte do executivo, a preocupação, também antecipada, com a segurança do sistema produtivo da economia.

Vale ressaltar finalmente, que a assistência de renda para os mais desprotegidos necessitou, e o que foi feito de imediato, um dispêndio fora do orçamento correspondente à uma parcela do PIB de quase 8%. E mesmo assim, a relação dívida/PIB se manteve em torno de 84%, bem abaixo da média 110% dos países ricos para aquele período.

Portanto, o que importa para o Brasil é que a alternativa do poder não fira a verdade dos números que são públicos e devem ser respeitados, criticados, mas não omitidos ou negados.   

sábado, 17 de dezembro de 2022

""NÃO CONSEGUIMOS SAIR DO PRIMEIRO DEGRAU!!!

 Não podemos afastar para o lado a sabedoria de um povo, ela sabe que a sua felicidade só será alcançada então quando a justiça, o mérito, a moral e a prevalência dos princípios entre as pessoas e seus povos comungarem a segurança por uma crença de que a prosperidade particular e coletiva é um patrimônio de hoje e do futuro desse pequeno mundo em que vivemos.

Nada maior comungante do que as palavras de Tobias Barreto : " Não se crava o ferro no âmago do madeiro com uma só pancada do martelo, é preciso bater, bater cem vezes, e cem vezes repetir ". A gestão da vida através do tempo não tem favorecido a busca pela felicidade. Sempre estivemos, ao contrário, entregues aos líderes, heróis cobertos por luzes e acima dos degraus cobertos por tapetes, uma urdidura descarada da vaidade e da arrogância.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

""RECESSÃO OU DEPRESSÃO ??? O MUNDO NÃO APRENDE!!!

 Entre uma crise e outra a economia mundial nunca adquiriu fôlego político em condições de garantia de investimentos e de prosperidade no combate a fome e a miséria. Essa situação crônica tem estreita relação com os fracassos das administrações públicas. A noção de que os países desenvolvidos pouco ou quase nada tem contribuído com o resto pobre do mundo ganha resistência diante dos indicadores de desempenho econômico das maiores economias.

As pessoas, não os governos, descobriram que não existem diferenças entre elas e o mundo. Podem ser tolerantes, sobre tudo, desde que não haja a fome. 

A impressão real é que o tempo se esgota a cada momento, como na década de 30, e as grandes economias não conseguem fugir do estrangulamento fiscal de seus orçamentos e da capacidade estrema da carga tributária. Neste século a autoridade monetária mundial perdeu o controle, gasta-se muito mais do que a receita, em que pese, os impostos que retiraram da força sistema produtivo, em  média 40%.

Caminhamos para 100 anos à espera por dias melhores para que a atividade econômica transferisse ao mercado de fatores condições de estabilidade na formação de renda e emprego, assim tem sido sem que se deslumbre nada que alimente a esperança do trabalhador.

domingo, 13 de novembro de 2022

OS INOCENTES LÍDERES PRESENTES NA COP-27

Quando a questão principal dos fóruns é sobre  o clima, surge uma " cortina de fumaça " vinda do Brasil e da Amazônia para tranquilizar os inocentes países mentirosos, maiores emissores de poluição na atmosfera.

A história está aí para quem quiser que o desenvolvimento econômico das maiores potências só foi possível graças à fartura dos recursos naturais roubadas de suas colônias, só a França tinha como colônia quase 1/3 do continente africano entre o século XIX e XX. Esse processo imperialista permitiu que até hoje as grandes potências possam consumir matérias primas 10 vezes mais que os países pobres. Uma das consequências desse domínio indiscriminado, criminoso e corrupto foi o crescimento exponencial do desperdício. É produzido em média 1quilo de lixo/dia por pessoa no mundo pelo uso irresponsável da capacidade da natureza em gerar riqueza.

A exploração da madeira não é e nunca foi uma atividade produtiva exclusiva do Brasil, não há como negar que toda a tecnologia de corte por equipamentos mecânicos são de origem dos países desenvolvidos. Basta lembrar que em 1980 veio ao Brasil um grupo de madeireiros da Suécia para retirar a madeira inundada do Tucuruí, um volume aproximadamente de 6 milhões de metro cúbicos de madeira tipo A. Nessa época o mercado madeireiro era  dominado pelo sudeste asiático com 85%. Hoje a liderança do Brasil é o resultado da varredura florestal do mundo, a Europa mantém apenas 0,60 de florestas nativas.

A Amazônia brasileira tem algo em torno de 80 bilhões de metros cúbicos de madeira tipo A, são madeiras nobres que representam 30% da madeira tropical existente no mundo. No entanto, o que ninguém...ninguém aborda é que em cada 10 mil metros² de madeira nobre ainda de pé, com  um acervo de 200 espécies, paga-se um pouco mais de 200 dólares por  um total de 38m³ tipo A.

Finalmente, diante do tráfico internacional desse negócio altamente lucrativo, cabe à autoridade brasileira junto à Cop-27 denunciar a participação nessa tragédia os países importadores ali presentes , protagonistas diretos pelo aquecimento global, disfarçados ilustres em Miguel Cervantes lutando contra os "Moinhos de Ventos". 

terça-feira, 8 de novembro de 2022

QUEM AINDA LEMBRA DA ECO-92 ?

 Crescimento e justiça social. O direito humano de vida produtiva e saudável, em harmonia com a natureza, e que os povos tradicionais fariam o manejo ambiental com cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável no manejo florestal. Essas eram algumas das  pautas de urgência que após 30 anos serviram para mostrar que a realidade do mundo não está no contexto desses eventos regados à champanhe.

Quando a primeira ministra Margaret Thatcher recomendou que os países pobres pagassem suas dívidas com seus recursos naturais, estava em verdade, dizendo que o processo econômico desde o início do século 20 estava em exaustão. Esse fato histórico serve para lembrar que a economia de hoje, pós pandemia e guerra, não serve mais para satisfazer as necessidades humanas, ou tão ampla capaz de satisfazer todos os sonhos. Numa só palavra, o futuro prevê  que a produção será para atender uma procura na proporção do dinheiro no bolso de cada pessoa.

Todo mundo sabe mas ninguém diz nada de que não existe pauta possível quando se fala em manejo florestal e produção para uma vida saudável da humanidade quando a FAO estima uma necessidade de crescimento da produção de alimentos na ordem de 60% até 2050 para atender 9 bilhões de pessoas.

Em 2018 escrevi que o aquecimento global era uma bomba com base em indicadores reais do mercado de alimentos. Trinta anos para trás e 30 anos para frente não foram e nem serão capazes de alterar a relação produção/consumo se não for alterado o comportamento de hábitos e costumes da sociedade seja ela qual for. A realidade da economia moderna exige maior produção para atender uma necessidade que não diminui e por causa disso não diminui também a necessidade de consumo de água e energia. A China consome sozinha 1/3 de toda soja plantada no mundo e o Brasil exporta nos grãos da soja brasileira 113 trilhões de litros de água anualmente

Pior que ser pessimista em relação ao futuro é não gostar daquilo que vê e não fazer nada.

 

domingo, 21 de agosto de 2022

A HUMANIDADE SEGUE PELO CAMINHO DO FRACASSO

O tempo gasto pelos pensadores sobre todas as ideologias que pudessem fazer a felicidade humana, diante da realidade, se tornaram perdidos. Acreditavam que a felicidade seria o fruto de uma sociedade organizada e de direitos iguais e que todos os bens disponíveis na natureza estariam repartidos e, o que é pior, em abundância.

Acontece que, para ser organizada, tem que haver distribuição homogênea de aptidões e energia das tarefas que satisfaçam  à todos. E foi dessa forma que se criou o sangue que iria irrigar todo o sistema produzido pela atividade humana : a moeda ! A moeda representa desde a sua origem o direito de poder futuro, o sentimento credor de alguma coisa mesmo que ela seja representada por uma ilusão. 

A desigualdade entre os ricos e os pobres não é consequência ideológica, as etnias foram as responsáveis pelas formações de dinastias e impérios desde a história antiga. É possível, para não afirmar, que ainda existam herdeiros de famílias que se mantiveram presentes até hoje  em decisões que mudaram a história contemporânea.

Chegamos à um ponto que por conta do desgaste político mundial, terá que se exigir dos povos maior participação nas mesas internacionais em todos o níveis. Sejam eles de importância econômico, social, ambiental  e de segurança alimentar.