sábado, 25 de fevereiro de 2023

 Segundo o jornal O Valor, o Pacto Global da ONU promoverá a cooperação técnica em desenvolvimento sustentável na Amazônia. Entretanto, a opinião pública brasileira tem que estar informada no que isso representa para a nossa soberania. Lembro, ainda sobre essa questão que em 2012 uma empresa irlandesa, líder no mercado de crédito de carbono, fez um acordo assinado com a Associação indígena Pusuru em pagar 30 parcelas anuais de 4 milhões de dólares entre 2012 e 2041. Nesse acordo, a empresa receberia os créditos de carbono da área e todos os benefícios da biodiversidade.

Ora, a reserva dos Mundurucus, também chamada de país, segue por toda a margem direita do rio Madeira ( maior exploração fluvial de ouro), por toda a calha do rio Tapajós até as savanas em direção à serra do Cachimbo.
Nada sabemos até hoje sobre essa parte do Brasil, também chamada Amazônia ilegal, sobretudo que o mundo conhece. Se levarmos em conta que a reserva Yanomani brasileira corresponde à duas Suíças e que entre os 38 mil indígenas, 15 mil são venezuelanos.
Não devemos, nós o povo brasileiro, abdicar das interpretações das notícias: entre 2021 e 22, segundo o mesmo jornal, em uma área de 76km² ocorreram mais de 21 mil alertas de garimpos e extensão dentro dessas reservas. Assim, não temos dúvidas de que, à vista da presença do garimpo, em última análise, a Amazônia é um problema internacional e ela está montada por cima do ouro.
Se alguém duvida de que o mundo está apenas preocupado com o aquecimento global, é de bom alvitre ficar atento.

sábado, 11 de fevereiro de 2023

" PARA O DESEMPREGO NÃO EXISTEM TEORIAS "

 Não há e nem nunca houve a proteção do emprego do trabalhador, além de manifestações políticas de interesses sindicais que sempre estiveram fora do alcance da compreensão da justiça trabalhista. A sociedade política mundial parece que não acorda para o fato do que aconteceu na primeira revolução industrial, está acontecendo novamente, com uma nova substituição da mão de obra humana, desta vez, pela tecnologia digital, de consequências irreversíveis no processo dinâmico acelerado da vida moderna.

Apesar disso, o Banco Mundial informa que existem 3 bilhões de pessoas vivendo com 6,85 dólares por dia e ao mesmo tempo a Organização Internacional do Trabalho estima que 190 milhões de desempregados estão espalhados pelo mundo. Isso leva a crer, que a realidade é muito mais grave, e sobretudo desacredita a projeção da ONU sobre a eliminação da pobreza em 2030.

A origem da pobreza mundial sempre esteve na concentração injusta da renda. A produção da riqueza mundial, desde 2010 tem crescido na ordem de 6% ao ano, registrando em 2021 quase 100 trilhões de dólares. Para uma população de 8 bilhões de pessoas a renda per capita alcança 12 mil dólares. A questão da origem da pobreza está escondida aonde??

Está a vista de todo o mundo; só não vê quem não quer!!

As dívidas públicas das maiores economias representam em média 100% do PIB desses países, e o mais grave, é que 40% em média dessa riqueza é financiada pelo bolso do contribuinte em pagamentos de impostos. Seria tão somente  os governos reduzirem seus gastos e por consequência, a carga tributária. A sociedade política mundial terá em suas mãos mais dinheiro para combater a miséria.

A conclusão mundial está dentro de cada casa e em cada governo : enquanto o primeiro luta por poupar e segundo gasta sem responsabilidade!!


domingo, 29 de janeiro de 2023

"" A RIQUEZA E A POBRESA SÃO TÃO VELHAS QUANTO O TEMPO ""

 Não tem muito tempo, abria meu comentário dizendo que o mundo moderno está vivendo a medida certa da sua fraqueza, ao planejar, de maneira hipócrita sempre, a maneira de como seremos no futuro. Ocorre, e temos consciência disso, que o futuro para 2050 não é mais futuro, pois o que ensejamos lá para frente é destruído nos dias de agora.

Também, como dizia, não existe nenhum "Plano Marshall" para salvar, com uma vontade humanitária, a humanidade. O cordão de pérolas representado por todos os fóruns econômicos está rompido, desde a sua construção. Basta uma ligeira análise na razão entre o capital e a renda nacional. Posso até afirmar que uma das razões da pobreza mundial está concentrada na história imobiliária das grandes famílias, isto é, o valor do patrimônio físico é confrontado com a quantidade de anos que a renda desse patrimônio precisa para chegar ao equilíbrio. Em alguns casos, como na Europa, são necessários quase uma década de renda nacional.

Caso entendamos que esse desiquilíbrio revela o empobrecimento dos principais agentes econômicos, como novos investimentos e salários, poderá ocorrer a situação mais grave que é a fuga do capital imobiliário das famílias ricas com destinos às economias emergentes.

Esse mundo novo de economias prósperas, e, é nesse ponto angular do problema mundial, que não se pode seguir o exemplo da concentração da riqueza emigrada entre as oligarquias familiares, sob pena do princípio isonômico da democracia, com vistas grossas,  servir somente para  transferir a pobreza do mundo de lugar.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

"" É SEMPRE A FAMÍLIA QUEM SOCORRE O ESTADO!!! ""

 Em cinco décadas, pelo menos, os governos do mundo inteiro são carregados pela sociedade conformada na sustentação do financiamento da irresponsabilidade pública. Ora, como a carga tributária e a inflação respondem pelo aumento de uma arrecadação com efeito imediato no empobrecimento do sistema produtivo e do salário, torna fácil concluir que a economia mundial precisa fazer um urgente "recall !!"

O aspecto conflitante que envolve a polêmica sobre o neoliberalismo europeu com os regimes centralizados, é que em ambos os casos, todos os governos, sem exceção, sofrem do mesmo mal : inflação e elevada carga tributária. No caso europeu, sem considerar a inflação, o trabalhador entrega quase meio salário por mês ao governo.

Existe uma realidade no mundo tão cruel como uma pandemia. O mundo não pode parar a capacidade produtiva que atende, em toda a sua plenitude, o anseio de consumir da sociedade mundial do mundo moderno, sem que para isso, é claro, tenhamos que colocar nas prateleiras empoeiradas do passado, todo o avanço tecnológico que o próprio homem conquistou no tempo!!!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

"" A PREVISÃO DO CAOS DEPOIS DO CAOS ""

 O novo governo brasileiro no início do mandato ainda não apresentou o aviamento, sequer embrião, do plano estratégico para a economia baseado no orçamento fiscal tão somente. Ao invés disso, se limita aos discursos de campanha com afirmações dirigidas, de forma desleal, ao público que o apoiou. 

A lealdade em verdade, deveria ser destinada ao povo brasileiro : durante a pandemia o número de falências concedidas à empresas ficou abaixo quase 50% dos níveis anteriores, diferente consideravelmente, do que ocorreu nos Estados Unidos e Europa. Esse é um indicador ancoradouro do sistema capitalista que tranquiliza, em última análise, o salário.

Desde o início da pandemia os analistas tinham como preocupação, nos países desenvolvidos, a segurança das empresas, o atendimento emergencial às pessoas desprotegidas e, o que denota um sentimento mundial, a atenção do destino e uso diferentes do dinheiro orçamentário, sabendo-se de ante mão, a dificuldade do equilíbrio fiscal.

Os indicadores macroeconômicos do Brasil surpreenderam aos mais otimistas, basta citar a inflação e o desemprego.

Como foi possível em pleno caos mundial o Brasil controlar e reduzir a inflação aos níveis anteriores ??? Pragmatismo. Ação antecipada da autoridade monetária e por parte do executivo, a preocupação, também antecipada, com a segurança do sistema produtivo da economia.

Vale ressaltar finalmente, que a assistência de renda para os mais desprotegidos necessitou, e o que foi feito de imediato, um dispêndio fora do orçamento correspondente à uma parcela do PIB de quase 8%. E mesmo assim, a relação dívida/PIB se manteve em torno de 84%, bem abaixo da média 110% dos países ricos para aquele período.

Portanto, o que importa para o Brasil é que a alternativa do poder não fira a verdade dos números que são públicos e devem ser respeitados, criticados, mas não omitidos ou negados.   

sábado, 17 de dezembro de 2022

""NÃO CONSEGUIMOS SAIR DO PRIMEIRO DEGRAU!!!

 Não podemos afastar para o lado a sabedoria de um povo, ela sabe que a sua felicidade só será alcançada então quando a justiça, o mérito, a moral e a prevalência dos princípios entre as pessoas e seus povos comungarem a segurança por uma crença de que a prosperidade particular e coletiva é um patrimônio de hoje e do futuro desse pequeno mundo em que vivemos.

Nada maior comungante do que as palavras de Tobias Barreto : " Não se crava o ferro no âmago do madeiro com uma só pancada do martelo, é preciso bater, bater cem vezes, e cem vezes repetir ". A gestão da vida através do tempo não tem favorecido a busca pela felicidade. Sempre estivemos, ao contrário, entregues aos líderes, heróis cobertos por luzes e acima dos degraus cobertos por tapetes, uma urdidura descarada da vaidade e da arrogância.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

""RECESSÃO OU DEPRESSÃO ??? O MUNDO NÃO APRENDE!!!

 Entre uma crise e outra a economia mundial nunca adquiriu fôlego político em condições de garantia de investimentos e de prosperidade no combate a fome e a miséria. Essa situação crônica tem estreita relação com os fracassos das administrações públicas. A noção de que os países desenvolvidos pouco ou quase nada tem contribuído com o resto pobre do mundo ganha resistência diante dos indicadores de desempenho econômico das maiores economias.

As pessoas, não os governos, descobriram que não existem diferenças entre elas e o mundo. Podem ser tolerantes, sobre tudo, desde que não haja a fome. 

A impressão real é que o tempo se esgota a cada momento, como na década de 30, e as grandes economias não conseguem fugir do estrangulamento fiscal de seus orçamentos e da capacidade estrema da carga tributária. Neste século a autoridade monetária mundial perdeu o controle, gasta-se muito mais do que a receita, em que pese, os impostos que retiraram da força sistema produtivo, em  média 40%.

Caminhamos para 100 anos à espera por dias melhores para que a atividade econômica transferisse ao mercado de fatores condições de estabilidade na formação de renda e emprego, assim tem sido sem que se deslumbre nada que alimente a esperança do trabalhador.