segunda-feira, 8 de junho de 2015

O CONHECIMENTO É UNIVERSAL E O ACESSO A TECNOLOGIA É LIVRE A TODOS OS POVOS

     Essa premissa é um dos fundamentos voltado para a formação de um mercado global e tem sido política e academicamente muito defendido, ocorre que isso também representaria um desenvolvimento global, e não existe isso na realidade. As 7 maiores economias do mundo preservam seus interesses, liberando para os países menos desenvolvidos o conhecimento inútil e patenteando o que é útil. Quando se diz que o uso de patentes estrangeiras ajuda a queimar etapas do crescimento e a produtividade, não se menciona também que está se pagando aluguel, outra forma de dizer é que ganhamos na produção e perdemos no aumento da dívida externa. Um aspecto crucial é que a inteligência usada pela engenharia nacional é estrangeira, já que existe uma grande dependência contida em todos os catálogos abertos de tecnologia.
     A economia brasileira tem alto grau de participação externa na produção final de bens e serviços, no setor agrícola podemos considerar que apenas a mão de obra é nacional e que o restante depende de importação. Isso, no meu entendimento, é o principal cadeado a ser aberto pelos 7 grandes do mundo, e acho difícil que isso venha a ocorrer. Continuaremos fabricando o inútil e comprando o útil, ou os países produtores de matérias primas( um dos três pilares da economia ) fundarem uma organização de poder de barganha mundial, um modelo como o da OPEP que é o maior exemplo de fortalecimento e valorização daqueles países que produzem o petróleo.

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