quinta-feira, 24 de março de 2016

O EMPREGADO HUMANO ESTÁ ACABANDO

     São tantos os parâmetros políticos que movimentam os rumos da economia que as análises ou os estudos a esse respeito são atropelados pelos modernos conceitos de produção que alteram ,afinal, a vida das pessoas.
     Vivemos uma época, acredito, de uma longa faze de transformações nos atuais modelos econômicos e sociais. Também, não é de hoje, que essas transformações começaram a serem discutidas, são formas que modificam os processos produtivos para que o mundo pudesse produzir mais, em condições eficientes e de baixo custo e entregue as pessoas consumidoras. Muitas abordagens são necessárias para a questão das mudanças que ocorreram e continuam na evolução galopante da ciência e da tecnologia robótica e da automação aplicada cada vez mais nos processos produtivos no mundo da economia. Esse tema tem enorme significado na minha principal linha de pensamento, enumeras vezes já comentei que sem emprego e empregado não existe sociedade organizada, contudo a busca de melhores ganhos pelos donos dos fatores de produção no mundo inteiro, qualquer que seja o regime político, passaram a utilizar os avanços tecnológicos oferecidos pelas economias avançadas como meio de se conseguir rapidamente as vantagens financeiras que os sistemas de produtividade dariam a sociedade como um todo.
     Mas os rumos nem sempre são aqueles que imagina o ser humano quando age como político ou agente investidor, os parâmetros macro econômicos como população, PIB, oferta de emprego, desemprego por substituição tecnológica e dependência de patentes tecnológicas transformam as realidades sonhadas e revelam novos problemas, perigosos para a continuidade da busca por uma definitiva sociedade justa e organizada.

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