domingo, 18 de setembro de 2016

ESTÁ DIFÍCIL O MUNDO ALCANÇAR O PLENO EMPREGO

     A chamada "mão oculta" nos estudos de economia surge no processo econômico internacional. As doutrinas clássicas que conduziam o pensamento teórico, não imaginavam que a pirâmide demográfica representativa da massa humana consumidora, sofreria uma significativa alteração na sua forma. Por isso, acredito que novas gerações não sustentarão a força de trabalho, com a perda da contribuição de uma população ativa restante que sofre um irreversível envelhecimento. Na Europa, esse envelhecimento é o maior problema. A zona do euro registra um desemprego que alcança um total em torno de 20 milhões de trabalhadores, somado a isso, não podemos ignorar o êxodo dos refugiados, carregados com o peso do desespero, em procura da felicidade deixada para trás. Contra eles, haverão de enfrentar sentimentos nacionalistas e um povo sofrido pela angústia da cercania do desemprego. A Europa está beirando em margens muito pequenas de enormes problemas sociais, se lembrarmos que a população ativa, isto é, a força de trabalho tem recuado nos últimos 30 anos, não tem como deixarmos de afirmar que o pleno emprego é uma ocorrência fora de questão.
     Acredito que a teoria do salário e do emprego, sofrerá novas críticas, começando com o significado da mais valia do trabalho, entre as atividades meio e as atividades fim, haverá uma mudança para estabelecer os novos padrões salariais, novos conceitos de contratos para prevenir a previdência e a renda das famílias. Entraremos em uma nova era de parâmetros financeiros, até então inimagináveis.  

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