Certamente uma interpretação histórica da conjuntura econômica, indica que a grosso modo a vida do trabalhador continua a mesma, isto é, entre o emprego e o desemprego está a sua sobrevivência. Essa minha forma de falar é um vício chamado de tautologia, repetir as mesmas questões e não se cansar na busca de explicações sobre a realização econômica do mundo.
A economia contemporânea tem sido escrita na forma dos episódios de crises. Possivelmente , esse processo toma forma a partir da revolução industrial, quando o desemprego surge como um problema de repercussão social na malha da economia desenvolvimentista iniciada em meados do século XVII e se agrava com manifestações violentas de trabalhadores contra a sistema fabril no fim do século XVIII e início do século XIX.
Se observarmos que em 1932, haviam 17 milhões de trabalhadores desempregados nos Estados Unidos, devido a uma grande depressão econômica americana, e hoje, o desemprego nesse mesmo país, chega a 10 milhões de trabalhadores. O que mudou ? De um momento de tragédia sócio-econômica, para um outro momento de economia próspera, desenvolvida e líder mundial ? Poderia ainda acrescentar, que entre essas duas épocas, o leque de oportunidades disparou, criado pela imensa variedade de profissões novas e serviços. porém, os agentes promotores detentores dos sistemas produtivos, também avançaram na gula desenfreada de enriquecimento. Por isso faço uma indagação: se hoje relativamente não existe mais desempregados nos Estados Unidos do que em 1932 ?
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