segunda-feira, 3 de agosto de 2020

A FRONTEIRA DA CAPACIDADE ECONÔMICA

     Como não dá mais para seguir com o atual modelo econômico até hoje praticado pelos países desenvolvidos, a alternativa lógica é o decrescimento econômico, ou como sempre defendi, o retrocesso econômico. Essa nova ordem derrubaria por terra, logo na frente, a teoria da sustentabilidade que é uma ideia comprometedora para uma realidade acadêmica dos primeiros anos de escola : "Os recursos são escassos " !!
     Parece entretanto, que as informações com dados macroeconômicos não são confiáveis ou insuficientes. A mais importante notícia nesse sentido, prevê que em 2050 a economia mundial, com o atual modelo, precisará aumentar em 5 vezes  a produção de energia. Países como a China que hoje tem uma população urbana em torno de 850 milhões de pessoas, necessitará de uma matriz energética nada sustentável e que atualmente a Europa já tem 77% do consumo de energia produzida pelo petróleo, gás e carvão. 
    Exatamente neste mês a 40 anos chegava ao Brasil uma delegação de vinte empresários europeus, chefiada pela Associação de Madeireiros da Suécia com objetivo da exploração de 5,6 milhões de metros cúbicos de madeira de primeira qualidade, que seria inundada pela represa de Tucuruí. A intenção de lembrar esse fato se refere à indústria de equipamentos destinados ao fomento da atividade madeireira, que está nas mãos das grandes multinacionais pertencentes aos países desenvolvidos.
     Se os países industriais avançados precisam conter o crescimento, em que condições os países em desenvolvimentos poderão projetar a trajetória da economia sem poder contar com o modelo que durante a vida toda serviu apenas aos países ricos, ficarem mais ricos.  
     






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