quarta-feira, 28 de julho de 2021

" O CAMINHO A PERCORRER SERÁ ESTREITO "

 Daqui em diante deverá prevalecer, pela sua importância no quadro das necessidades, a segurança alimentar. Alguns fatores básicos contudo, deverão dar condições para que as políticas de governo possam ser postas em prática. É uma tarefa que pouco, ou quase nada, tem avançado, basta lembrar que desde 2008 as economias dos países industrializados não conseguiram sair do vermelho.

Tecnicamente, como o Estado tem apenas como fonte de recursos a cobrança de impostos ou através da emissão de títulos, em ambos os casos, o que fica claro é a falta de equilíbrio nas contas públicas que tem como barreira o nível da carga tributária. A política fiscal em todas as economias encontra como principal obstáculo a taxação do capital, há até quem diga ser isso uma utopia, em que pese raras tentativas nesse sentido, como após a recessão de 1929 quando Roosevelt elevou a margem superior a 80%, ou mesmo agora, quando a proposta da reforma fiscal do governo brasileiro esbarra no congresso quando tenta avançar nos ganhos de capital.

Dessa forma intrínseca, devemos considerar sobretudo que a questão da segurança alimentar está na distribuição da riqueza para que os investimentos sejam distribuídos prioritariamente no alcance maior do atendimento vital da sociedade, diminuindo a forte dose de preocupação nas previsões futuras quando sabemos que a matriz energética oferecida está no limite da exaustão e ainda assim as projeções de consumo para os próximos 30 anos esta em 50%.

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