quarta-feira, 1 de abril de 2015

A APURAÇÃO DO PIB PODE CONTER ALGUMA 'PEDALADA' ?

   
É muito importante que o Governo detalhe publicamente qual é o método adotado na apuração do Produto Interno Bruto. Alem do método, convém divulgar qual a agregação de fatores na produção das commodities. Na indústria entendo que os valores devem ser o produto real, por classe como a extrativa, a de transformação, da construção civil, mecânica e automotiva. No processo produtivo da agricultura e da indústria o custo de fatores levam em conta valores de "contagem múltipla", ou seja, depreciação, desgaste de equipamentos, estoques de início do período, bens de consumo importados, subsídios e tributos e bens de capital importados. O setor de serviços envolve o comércio, o mercado financeiro, transporte e comunicação, aluguéis, turismo e principalmente a grande participação dos governos federal, estadual e municipal.
      Finalmente, os valores resultantes da renda líquida enviada para o exterior seria a resultante dos recursos recebidos do exterior menos, segundo meu entendimento, toda a dolarização embutida em nossa economia, afinal, esse fator é a diferença entre o PNB ( produto nacional bruto ) e o PIB
( produto interno bruto ).
       A minha preocupação é de que a divulgação desse indicador econômico venha a servir para interpretações indevidas sobre o desempenho da economia brasileira

sábado, 28 de março de 2015

A NOSSA PÁTRIA É O QUE PENSAMOS

       Gosto muito de pensar sobre a diferença entre o doutor e o leigo. O primeiro é aquele que se dedicou a estudar e conhecer as leis e tudo aquilo que diz respeito aos seus procedimentos, aos cumprimentos da lei e seus consequentes julgamentos. O leigo é aquele que tem o sentimento e a inspiração sobre a razão, do sublime momento da intuição e do faro do que pode estar certo ou não, independentemente do que diz a lei, entendo que a redação das leis está sempre subordinada ao tempo e a evolução do pensamento das realidades O idealismo e o envelhecimento da vida pode mudar ideais, enquanto o fruto  das idéias pode habitar a casa da eternidade dos povos. Por isso acredito que a presença de leigos em uma corte de juízes representaria a garantia naquela corte que ela não é maior que a verdade. O poder mais alto deve ser mantido de forma intangível e não sabermos no presente, mas que sobreviverá as compulsões sociais para ser compreendida e consagrada no futuro. É o poder que é produzido no seio sagrado da opinião pública.
       A verdade voará sempre acima da lei, da justiça, do mérito e da moral para descançar no terreno aonde germina os princípios da dignidade humana.

quarta-feira, 25 de março de 2015

O CIDADÃO ESTÁ ABAIXO DA LEI E A LEI ESTÁ ABAIXO DO POVO

        O principal pilar da nação é coberto pelo manto da justiça, o tronco maciço da honestidade, das virtudes milenares, da grande aptidão para separar o joio do trigo e da absoluta renúncia àquilo tudo que representa a sombra desumana das tiranias. O mundo deveria ter um único código de leis e disciplina, pois todos somos humanos e por isso não podemos discordar que temos as mesmas necessidades e sonhos por mais estranhos que sejam. O que se torna difícil é de como fazer diferentes culturas e diferentes níveis de desenvolvimento aceitarem com harmonia um mesmo código. É o caso do Brasil, que é um país muito jovem, e jovem é a sua consciência do direito do mérito e do mérito da justiça.
        Portanto, o problema não se refere ao pensamento da lei, mas como deve funcionar o poder judiciário, isto é, da forma como se julga ou como se deve julgar alguém ou aquilo independentemente da riqueza ou do poder. Na medida que o homem aumenta sua prole e ocupa cada vez mais os espaços, cada vez mais se agrupando e reagrupando, faz emergir do nada a necessidade de se respeitar mutuamente o mérito e a verdade de cada ato no convívio complexo entre as pessoas. Avançou tanto tudo isso que passou a ser uma contingência permanente a criação de novos tribunais A idéia mais preocupante é de quantas mãos e por quantos juízos de valores e de juízos sem valores uma efêmera questão deverá passar. A arte de se usar o bom senso na lapidação da lei não raras vezes sucumbe ante a insensatez, e, afinal, o tempo e as conveniências venham a ser as únicas correntes que levarão a justiça a ser inteligentemente guardada em cofres dos velhos piratas das sociedades elitistas e jogada nas profundezas das águas negras do esquecimento legal constituído.

segunda-feira, 23 de março de 2015

O DONO DO CONGRESSO SOMOS NÓS

         Se o cidadão elege seus representantes no congresso nacional e nas assembléias, acreditando no sentimento de que está fazendo o melhor para a sua vida, para seus herdeiros, para o futuro de sua comunidade e para o bem do seu país, devem e tem a obrigação esses representantes de não cometerem nenhum roubo ou apropriação fraudulenta do dinheiro público, pois esse dinheiro é do cidadão que paga seus impostos, QUE PRECISA TRABALHAR PARA PAGAR ESSES IMPOSTOS, impostos que as vezes são de forma injusta e compulsória sem qualquer recurso ou meio de defesa. Então, na hora de se julgar o cidadão fica de fora? Não há como aceitar que qualquer julgamento, como nesse caso, a constituição retire do cidadão a presença física, acima do Ministério público e acima do âmbito legislativo, O poder nasce da gente e deverá morrer com a gente. Esse é o destino de uma nação que tem dono. NÓS!   ,

sexta-feira, 13 de março de 2015

O GOVERNO TRAPALHÃO NA VIDA DA FAMÍLIA E DA EMPRESA

         O estudo e construção de toda a teoria econômica germina da relação universal entre a família e a empresa, entre a mão de obra e o emprego, entre o salário e a produção. Essa troca é medida pela moeda que se movimenta pelo espaço físico, chamado de mercado de capitais. Esse é o corpo do sistema econômico, porem, com o avanço da sociedade organizada esse sistema passou a se submeter à administração dos governos conforme suas realidades usando, é claro, de suas prerrogativas constitucionais e alterar esse sistema harmônico. A economia tem suas próprias leis que regulam todos os mercados por onde se articulam o consumo, a oferta, a poupança, o investimento, o crédito, a taxa de juros, o nível da massa salarial, o índice de ocupação da mão de obra e o câmbio. Esses fatores econômicos aceleram para mais ou para menos os mercados financeiro, de títulos e de mercadorias. A interferência do governo carrega no seu conjunto de intenções a necessidade política de receber condiçoes desse sistema para satisfazer as suas necessidades que são altamente prejudiciais na medida que o tamanho do governo dentro do universo econômico passa a ocupar um espaço maior do que a grandeza produtiva do país.

terça-feira, 10 de março de 2015

O APERTO CARA DE PAU II

       Quando alguem do governo ou da base aliada vem para a imprensa manisfestar opiniões ufanistas que o governo está fazendo a sua parte na contenção de gastos e que o povo deveria fazer o mesmo, sinto náuseas por não conseguir, depois de velho, entender porque tanto cinismo.
       Não tem como comparar a diferença entre o sacrifício que faz o gestor de recursos públicos, ou melhor, gestor de recursos de terceiros com o sacrifício do gestor de uma família que gerencia recursos provenientes de seu salário, da própria renda familiar que são produtos de trabalho, sustentação no emprego e muito sacrifício. O gestor público estabelece metas e objetivos para o povo cumprir: aumento de impostos, redução de subsídios do setor produtivo, aumento de preço e tarifas represadas e elevada taxa de juros representa, ao meu ver, uma estratégia pragmática sempre usada por governos que administram ignorando que é o povo o objeto alvo, que é o empresário aquele que sofre com a perda da capacidade do capital de giro e são para ele o medo que os sinais do mercado de capitais em seus indicadores inibem e cancelam futuros investimentos.
       O corte de gastos pela redução do tamanho do organograma do governo em todos os níveis da federação, a redução drástica da taxa de juros, diminuição dos prazos para créditos e financiamentos  de bens de consumo duráveis e ao mesmo tempo a implantação de um sistema de tributação móvel ou flutuante conforme a conjuntura da produção, o controle da inflação de preços pode ser gerenciada controlando os níveis da oferta que acirra a concorrência e faz baixar os preços e a administração do câmbio trará benefícios principalmente para a entrada de bens de capital. Ora, não se acelera um carro freando, a busca pelo aumento da poupança nacional e o restabelecimento do poder de compra da renda disponível só será possível com o controle de um consumo racional, com uma gestão pública dígna, com uma política tributária que seja balanceada de acordo com a realidade econômica, e nunca virando as costas para o setor produtivo. O setor público só gasta e não produz e o setor privado produz e paga.  

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

O SONHO DA CASA PRÓPRIA SEM PESADELO

         O sistema de financiamento habitacional sempre foi barrado por uma conjuntura de crescimento populacional desordenado, problemas inflacionários e pressão da taxa de juros, também a escassez de recursos públicos em infra estrutura e uma política agressiva de crédito de bens de consumo duráveis que achata a margem financeira necessária no comprometimento da renda.
         Quatro fatores alimentarão o novo sistema de financiamento: O CLIENTE, O BANCO GESTOR, AS FONTES DE RECURSOS E O PROGRAMA DE INCENTIVOS. O cliente ou investidor mutuário é a figura que tudo gira em torno das suas decisões até o recebimento da sua quitação; o banco gestor em cada empréstimo deve obedecer aos critérios legais em vigor. A efetivação de cada contrato abre um conjunto de negócios financeiros, isto é, com base em saldos de aplicações o banco lançará títulos negociáveis no mercado, proporcionando a esse banco uma imediata captação de recursos. poderá também o banco emitir títulos com base nos níveis de inadimplência com melhores vantagens. As fontes de recursos serão provenientes do FGTS, de depósitos em caderneta de poupança, da caderneta de poupança vinculada, depósito compulsório das construtoras e dinheiro do movimento do mercado de títulos desse novo sistema.
         A caderneta de poupança vinculada será o elemento incentivador do mutuário, porque receberá durante o prazo de financiamento, todos os créditos recomendados nesse programa:
         1-Retenção de parcela sobre custas de cartório
         2-Retenção de parcela sobre tributos pagos correspondentes ao imóvel
         3-Retenção de parcela dos juros pagos anual, na declaração do imposto de renda    
         4-Retenção anual da parcela de seguro pago na prestação
         5-Retenção de parcela paga no principal da prestaçãoa
         6-Participação nos dividendos pagos pelo banco
         7-Taxas de juros diferenciadas para quem imigra para o interior
         A essência do pensamento desse projeto é consagrar a justiça para quem representa o início meio e fim dessa questão nacional, evidentemente, essa proposta é um pequeno arcabouço para uma ampla avaliação e discursão de todos que acreditam na possibilidade de mudar a atual política de financiamento habitacional que é injusta, a meu ver, para seu maior personagem, o mutuário.