domingo, 24 de fevereiro de 2019

A PREVIDÊNCIA DOS DESALENTADOS

 A previdência social, podemos dizer que é uma conta duvidosa.
 Como será a humanidade desempregada ? Quem à sustentará ?
     São perguntas das revoluções, que nunca foram interpretadas ou juntadas com as preocupações da segurança do capital e dos rendimentos constantes. Esse sistema caminha para a falência, pois não existe mais a confiança na estrutura econômica e em seus padrões adotados de produção sem a presença humana.
     Como sempre acontece, as economias estão sujeitas às turbulências, e, ao que parece, se mantiveram desde a crise financeira de 2008, o capital não serve mais para o desenvolvimento humano. Temos a impressão que ainda estamos no início do século XIX, no tempo de Malthus, quando o salário servia apenas para a subsistência, e, devemos considerar nesse propósito, que   suas idéias sobre a definição de salário do trabalho anteciparam  a teoria socialista. O desalento do salário e da previdência são bem velhos !
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sábado, 23 de fevereiro de 2019

VIVER CUSTA CARO

     O dinheiro nunca foi tão pouco, ele não cabe mais em nossas necessidades, basta observarmos as informações do endividamento das famílias e dos governos.
     Nos últimos 50 anos o mundo se tornou tecnológico, o crescimento da prole humana estagnou, envelheceu. A renda disponível das famílias foi reduzida e o desemprego se mantém crônico, em contra partida, a oferta de bens e serviços avançou por todas as fronteiras, impulsionada pelo comércio internacional que multiplicou o volume em escala geométrica.
     Se vivermos com a produção cada vez maior e a geração de renda cada vez menor, a volatilidade da inovação tecnológica   terá um efeito social devastador na moral social, causada, ora por conta da incapacidade econômica, ora por conta do efeito demonstração entre os desníveis insuperáveis na distribuição de renda e do desenvolvimento.
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sábado, 16 de fevereiro de 2019

A PREVIDÊNCIA SOCIAL DESCONHECIDA

     Se existe um tema do futuro das famílias que afeta a sua estabilidade, certamente é a previsão financeira. Após a metade do século XIX, o mundo dos países daquela época, com as economias mais estáveis, sofriam  com as desigualdades. Malthus, Ricardo e Mark e outros economistas procuravam soluções teóricas que pudessem resolver o problema da renda nacional, e da sua justa distribuição.
     A história vai se perdendo no espaço na medida que o tempo voa, cada vez com mais velocidade, e aí, temos a sensação da incapacidade mundial em equilibrar com justiça a riqueza produzida entre as pessoas.
     A previdência social somente será justa se a relação capital/renda de uma economia estiver ponderadamente equilibrada por todos os setores produtivos, com suas diretrizes de longo tempo bem definidas.
     Aí haverá paz na elaboração dos projetos de longo prazo previdenciários. Mas, para tanto é preciso haver a perfeita identificação da composição do capital que sustenta essa economia.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

A ERA DO COLD MONEY

     A China precisa usar sua poupança dentro do próprio país, visto que o mercado internacional dá sinais de uma oferta mais generosa de capitais. O FED, depois de prever mudanças nos juros, avaliou com mais prudência os efeitos no curto prazo do fluxo de capitais que essa medida poderia causar.
     Como as revisões da economia internacional são cautelosas e as taxas de câmbio não ajudam, por seu lado, nas investidas dos investimentos globais. É possível que o FMI esteja com vistas voltadas para esse quadro de incertezas, e assim não ofereça qualquer prognóstico aos mercados.
    Uma coisa está bem claro : o mundo da economia está com medo. Cabe aos emergentes voltarem seus projetos para um âmbito que não estabeleça contingenciamento externo. Estranhamente, não se pode dizer o mesmo em relação à China. Na minha ótica, a ironia da economia se aplica na vida chinesa; quando a renda per capita daquele país ultrapassar, por exemplo, 25 mil dólares , hoje em torno de 9 mil dólares, o orçamento público estará nas mãos dos credores externos.
     Heis o perigo de uma poupança inútil. 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

A POUPANÇA INÚTIL

     Quando guardamos nossa poupança por muito tempo, ela passa  ter a  sua segurança correlacionada ao tempo com todos os seus riscos. Essa verdade serve para todos os dinheiros, inclusive para aqueles também chamados de divisas nacionais. O Brasil, acumulou uma poupança em divisas que se aproxima de meio trilhão de dólares e não consegue utilizá-la, a China aproveitando a expansão de oportunidades no comércio internacional conseguiu uma enorme formação de poupança, sobretudo, pela entrada de investimentos em formação de capital fixo.
     No caso do Brasil, como a sua economia está atrelada às turbulências externas que abalam principalmente, aos movimentos das commodities, mantém suas divisas como uma blindagem cambial. Já, no caso da China, a competição política contra as economias ricas com estratégias protecionistas, foram capazes de oferecer um confronto, ao ponto de repercutir na produtividade chinesa.
     E, o que fazer com a sua poupança ?

sábado, 26 de janeiro de 2019

PRECISAMOS RETROCEDER

     A geração de emprego seria o maior problema se não houvesse o aquecimento global. A comunidade científica vacilava, e quando iniciou uma corrida de recuperação, já haviam passados, pelo menos, 40 anos desde 1980. Os efeitos irão determinar a orientação dos investimentos de longo prazo, enquanto a economia mundial continuará sem forças aceleradoras, e ao contrário, haverá o fortalecimento da onda de receios que contamina os mercados.
     Esse quadro de expectativas conflitantes não é de hoje. Mas, a avaliação da economia e as medidas capazes de impulsionarem o crescimento, esbarram em possíveis indicadores sociais que revelam novas tendências de comportamento na escala de preferências do consumidor. Se novos hábitos e costumes da sociedade mundial surgirem em função da mudança do clima, tudo terá que se adaptar, e isso demora.   

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

O IMBRÓGLIO DA ECONOMIA MUNDIAL

     O FMI está enrolado, faz alerta para a fraca economia mundial, e chama a atenção para os países emergentes, contudo não recomenda que as potências resolvem seus transtornos tarifários e retomem os negócios do comércio internacional.
     A globalização, apesar de algumas dificuldades políticas, deverá continuar. Porque o processo mundial para o desenvolvimento, só será possível com solidariedade. Não se pode entender como os Estados Unidos e a China que representam quase a metade do PIB mundial, estejam tão auto-suficientes, ignorando que o resto do mundo interligado sairá perdendo sozinho.