quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

A ERA DO COLD MONEY

     A China precisa usar sua poupança dentro do próprio país, visto que o mercado internacional dá sinais de uma oferta mais generosa de capitais. O FED, depois de prever mudanças nos juros, avaliou com mais prudência os efeitos no curto prazo do fluxo de capitais que essa medida poderia causar.
     Como as revisões da economia internacional são cautelosas e as taxas de câmbio não ajudam, por seu lado, nas investidas dos investimentos globais. É possível que o FMI esteja com vistas voltadas para esse quadro de incertezas, e assim não ofereça qualquer prognóstico aos mercados.
    Uma coisa está bem claro : o mundo da economia está com medo. Cabe aos emergentes voltarem seus projetos para um âmbito que não estabeleça contingenciamento externo. Estranhamente, não se pode dizer o mesmo em relação à China. Na minha ótica, a ironia da economia se aplica na vida chinesa; quando a renda per capita daquele país ultrapassar, por exemplo, 25 mil dólares , hoje em torno de 9 mil dólares, o orçamento público estará nas mãos dos credores externos.
     Heis o perigo de uma poupança inútil. 

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