sábado, 18 de maio de 2019

OS FANTASMAS DOS EMERGENTES

     Está cada vez mais difícil em alcançar o desenvolvimento. Não bastasse as dificuldades domésticas que as economias emergentes enfrentam pela falta de infra estrutura, logística e principalmente da necessidade do capital externo, e ainda assim ficam à mercê, da benevolência do que sobrar após uma guerra entre duas potências comerciais.
     Certamente, sempre foi assim, o que mudou veio pela globalização com a diversificação dos corredores de comércio. As commodities, todavia, dependem do fluxo de capitais com uma maior oferta de dinheiro barato. Se a taxa de juros americano entra em perspectiva de aumento, os preços de todas as commodities são pressionados nos dois sentidos : há um ganho nas receitas e uma perda no custo de fatores. Essa insegurança serve apenas aos mercados em prejuízo dos produtores.
     Na categoria de emergentes, essas economias estão abaixo dos detentores das regras impostas, na maioria dos casos, pelas economias desenvolvidas. Nesse momento, os mais fracos estão sofrendo com a crise entre os Estados Unidos e a China; caso houvesse um mercado internacional em um nível mais expansionista, os emergentes teriam um protagonismo relevante nessa competição, porque essas duas potências estariam sozinhas no meio de um comércio verdadeiramente democratizado, com leis de mercado vistas com ampla justiça para todos em condições de terem uma maior presença junto a OMC e a OCDE.
     Está na hora, o quanto antes, dos candidatos ao desenvolvimento se formarem em bloco e estabelecerem um pacto independente de comércio.
     

sexta-feira, 17 de maio de 2019

O NÓ DO DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO

     O pior para um país em alcançar o desenvolvimento é lutar e vencer as incertezas externas e internas. Os problemas do exterior são criados de forma independente, ao passo que as questões internas dependem do livre arbítrio constitucional.
     O Brasil precisa vencer 3 barreiras, cujas contingências, serão reduzidas com grandes programas de administração pública, austera e de médio prazo, no período de 10 anos. As barreiras dizem respeito ao controle rigoroso das contas públicas, à dedicação ao ensino fundamental e a preparação técnica para a moderna utilização da mão de obra brasileira, esse é o nó.
     Em uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, com dados referentes ao ano de 2000. Há uma referência quanto as contas da previdência social e que reflete, no meu entendimento, um Estado centralizador. Na análise da previdência social brasileira, passados 19 anos, o regime geral então, recolhia 56 bilhões de reais e pagava benefícios de 66, enquanto a previdência dos servidores públicos recebia 7 bilhões de reais e pagava 52 bilhões. Outro fator nessa pesquisa era o grau de analfabetismo nacional, acima de 15 anos com 14%. Comparando com os países vizinho, o Chile tinha 4%, a Argentina com 3% e o Paraguai em 6%, a soma da perda da educação desses países era menor do que a do Brasil, o mais grave é que aquela análise observava também a consistente deterioração na avaliação dos alunos nas disciplinas básicas.
     Se esses dados,ultrapassados quase 20 anos, sofrerem traduções políticas, ainda assim, o Brasil terá que resolver e desatar o nó com urgência, é um conflito encrostado nas despesas do governo, ela subtraiu tudo aquilo que ficou perdido na educação e na preparação da geração que naquela época tinha 15 anos. 

segunda-feira, 13 de maio de 2019

DESMATAR É FORMA DE SOBREVIVÊNCIA

     Em 1956 a região amazônica tinha cadastradas 90 serrarias, com a explosão desse meio de enriquecimento, na virada do século já estavam cadastradas mais de 6000 serrarias.
     O desmatamento tem como grande aliado a pobreza das suas regiões e as enormes dificuldades de oferta de emprego. Convém salientar que apenas na parte legal da Amazônia esse setor emprega mais de 600 mil trabalhadores. Esses dados justificam o volume triplicado de madeira serrada : passou de 3,5 para 11 milhões de metros cúbicos, entre 1960 e 2000.
     Quando consideramos os danos ambientais, paradoxalmente, devemos aceitar a condição elementar da ocupação da mão de obra e da geração de renda necessária na sustentação mínima de sobrevivência das famílias.
     Afinal, não devemos nos omitir da culpa do desmatamento, estamos envolvidos diretamente nessas atividades, ou não estamos ?

sábado, 20 de abril de 2019

O IMPOSSÍVEL PROJETO IDEAL

     O sistema de capitalização recomendado no atual projeto da previdência social brasileira, só alcançará exito com outro projeto de apoio financeiro na conta do aposentado. Essa ideia vale para o mundo todo, as incertezas que rondam as previsões global são produzidas por um fenômeno que surgiu a partir da acentuada queda da curva de natalidade e a tendência sistematizada do mercado de emprego em substituir a mão de obra humana pela inclusão da automação no sistema produtivo.
     O exemplo grego deveria ficar como parâmetro para esse problema social mundial, que veio para se tornar um custo fixo e que deverá ser compartilhado através de um imposto sobre o faturamento de todos os seguimentos, inclusive o bancário.
     Nada mais justo que o papel social do sistema capitalista seja o amparo do trabalhador por toda a vida. Após sua vida ativa, ele ainda continua participando como um agente econômico. Haverá um futuro não muito distante que a atividade robótica será responsável pelo sustento financeiro das famílias. 

domingo, 24 de fevereiro de 2019

A PREVIDÊNCIA DOS DESALENTADOS

 A previdência social, podemos dizer que é uma conta duvidosa.
 Como será a humanidade desempregada ? Quem à sustentará ?
     São perguntas das revoluções, que nunca foram interpretadas ou juntadas com as preocupações da segurança do capital e dos rendimentos constantes. Esse sistema caminha para a falência, pois não existe mais a confiança na estrutura econômica e em seus padrões adotados de produção sem a presença humana.
     Como sempre acontece, as economias estão sujeitas às turbulências, e, ao que parece, se mantiveram desde a crise financeira de 2008, o capital não serve mais para o desenvolvimento humano. Temos a impressão que ainda estamos no início do século XIX, no tempo de Malthus, quando o salário servia apenas para a subsistência, e, devemos considerar nesse propósito, que   suas idéias sobre a definição de salário do trabalho anteciparam  a teoria socialista. O desalento do salário e da previdência são bem velhos !
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sábado, 23 de fevereiro de 2019

VIVER CUSTA CARO

     O dinheiro nunca foi tão pouco, ele não cabe mais em nossas necessidades, basta observarmos as informações do endividamento das famílias e dos governos.
     Nos últimos 50 anos o mundo se tornou tecnológico, o crescimento da prole humana estagnou, envelheceu. A renda disponível das famílias foi reduzida e o desemprego se mantém crônico, em contra partida, a oferta de bens e serviços avançou por todas as fronteiras, impulsionada pelo comércio internacional que multiplicou o volume em escala geométrica.
     Se vivermos com a produção cada vez maior e a geração de renda cada vez menor, a volatilidade da inovação tecnológica   terá um efeito social devastador na moral social, causada, ora por conta da incapacidade econômica, ora por conta do efeito demonstração entre os desníveis insuperáveis na distribuição de renda e do desenvolvimento.
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sábado, 16 de fevereiro de 2019

A PREVIDÊNCIA SOCIAL DESCONHECIDA

     Se existe um tema do futuro das famílias que afeta a sua estabilidade, certamente é a previsão financeira. Após a metade do século XIX, o mundo dos países daquela época, com as economias mais estáveis, sofriam  com as desigualdades. Malthus, Ricardo e Mark e outros economistas procuravam soluções teóricas que pudessem resolver o problema da renda nacional, e da sua justa distribuição.
     A história vai se perdendo no espaço na medida que o tempo voa, cada vez com mais velocidade, e aí, temos a sensação da incapacidade mundial em equilibrar com justiça a riqueza produzida entre as pessoas.
     A previdência social somente será justa se a relação capital/renda de uma economia estiver ponderadamente equilibrada por todos os setores produtivos, com suas diretrizes de longo tempo bem definidas.
     Aí haverá paz na elaboração dos projetos de longo prazo previdenciários. Mas, para tanto é preciso haver a perfeita identificação da composição do capital que sustenta essa economia.