sábado, 18 de maio de 2019

OS FANTASMAS DOS EMERGENTES

     Está cada vez mais difícil em alcançar o desenvolvimento. Não bastasse as dificuldades domésticas que as economias emergentes enfrentam pela falta de infra estrutura, logística e principalmente da necessidade do capital externo, e ainda assim ficam à mercê, da benevolência do que sobrar após uma guerra entre duas potências comerciais.
     Certamente, sempre foi assim, o que mudou veio pela globalização com a diversificação dos corredores de comércio. As commodities, todavia, dependem do fluxo de capitais com uma maior oferta de dinheiro barato. Se a taxa de juros americano entra em perspectiva de aumento, os preços de todas as commodities são pressionados nos dois sentidos : há um ganho nas receitas e uma perda no custo de fatores. Essa insegurança serve apenas aos mercados em prejuízo dos produtores.
     Na categoria de emergentes, essas economias estão abaixo dos detentores das regras impostas, na maioria dos casos, pelas economias desenvolvidas. Nesse momento, os mais fracos estão sofrendo com a crise entre os Estados Unidos e a China; caso houvesse um mercado internacional em um nível mais expansionista, os emergentes teriam um protagonismo relevante nessa competição, porque essas duas potências estariam sozinhas no meio de um comércio verdadeiramente democratizado, com leis de mercado vistas com ampla justiça para todos em condições de terem uma maior presença junto a OMC e a OCDE.
     Está na hora, o quanto antes, dos candidatos ao desenvolvimento se formarem em bloco e estabelecerem um pacto independente de comércio.
     

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