segunda-feira, 20 de maio de 2019

AS PEDRAS DO CAMINHO DO DESENVOLVIMENTO

     Celso Furtado, renomado economista brasileiro, em meados do século passado, defendia a ideia de que o desenvolvimento de um país dependeria do desenvolvimento do conjunto regional aonde ele estivesse.
     A realidade do mundo e a economia moderna, ajudaram a esfriar o meu entusiasmo por aquela teoria desenvolvimentista. Algum outro fator ainda poderá sobrevir, porém,  o que se vê, são duas potências econômicas disputando pela sobrevivência hegemônica, protegendo indiscriminadamente seus compromissos comerciais. Nesse embate nenhuma ajuda entra em pauta, e os países que estejam envolvidos, mesmo na periferia, os seus acordos bilaterais ficam à deriva, com perda da confiança nas projeções e implantações de projetos.
     Na minha visão, a polarização comercial está prejudicando os planos de desenvolvimento dos emergentes, acrescente-se a esse fato, a concentração e proteção das patentes dos dois lados e do capital realizado pelas empresas nacionais desses países.
     A espera pela definição desse jogo, deve servir para a melhor reflexão dos países interessados em seus desenvolvimentos. Entendo que os negócios devam seguir independentes, as parcerias não devem mais aceitarem as propostas com barganhas, as barganhas em acordo entre forças econômicas desiguais, convenhamos : não existe.
     O mundo de hoje é plural, e sabemos disso.

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