domingo, 14 de dezembro de 2014

UMA VISÃO HISTÓRICA DE ERRO DE PLANEJAMENTO

UMA VISÃO HISTÓRICA DE ERRO DE PLANEJAMENTO

       No plano econômico o Brasil sempre careceu de planificação de longo prazo. O poder de poupança enfraquecido e o nível de investimento baixo aumentam a pressão do consumo com a presença crönica da inflação. A pressão do consumo aumenta com o crescimento desordenado da população, criando uma estrutura de medusa que impede o país de encontrar seu rumo. O governo arrecada muito imposto e não transfere à uma matriz energética adequada e para matriz de transporte que sirva à grande espinha do desenvolvimento. A implantação da indústria automotiva foi atabalhoada, porque tinhamos uma população com um consumo desse tipo de bem totalmente reprimido, de baixa renda, e o pior não tinhamos o combustível necessário para mover essa produção, alem, é claro a malha rodoviária.
       A matriz energética é fundamental para a vida futura de um país, por isso deve ser balizada somente em critérios técnicos e respeitada por todos os governos. O Brasil entre 1970 e 2000 mais que dobrou a sua população, enquanto isso não se produziu transporte de massa capaz de atender à demanda e também evitar a perigosa dependência do combustível fóssil importado. Os governos fizeram justamente ao contrário, e o custo dessa opção, principalmente, foi o surgimento dos gargalos do escoamento da produção nacional e o impedimento para que o crescimento econômico avance de forma acelerada para o interior e possa formar grandes corredores para todas as regiões, levando o emprego, a sustentação das ações sociais e evitando o êxodo de uma pobre camada de famílias desempregadas.

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