quinta-feira, 27 de outubro de 2016

DESENVOLVIMENTO NÃO SIGNIFICA SEGURANÇA SOCIAL

     A utilidade marginal do uso do petróleo é cada vez menor. Se não bastasse as pressões das agências ambientais, ainda se acrescentaria a transformação política desse mercado no sentido de reduzir a hegemonia da OPEP no controle de preços. O que acontece com o petróleo não passa de um exemplo na análise do comércio internacional de mercadorias. Quando a bolsa de Chicago divulga as cotações, está informando qual a posição da expectativa da oferta internacional de mercadorias.
     Convém salientar que no movimento de todas as commodities os preços tem embutidos os valores das incertezas futuras antecipadamente agregadas. Para o consumidor final, aumenta o custo de vida pelo processo direto ou indireto de tudo que é produzido no mundo inteiro. O consumo internacional das pessoas tem uma variável independente ao seu dispêndio representada pelo conjunto do aquecimento global e do protecionismo, esses fatores estão quebrando safras, dificultando acordos, prejudicando o desenvolvimento mundial e principalmente gerando inflação e desemprego. Se compararmos os preços dos contratos efetuados no sistema de mercado futuro de 30 anos atrás, não encontraremos as cláusulas do sistema de "hedge". São instrumentos acessórios de segurança contratual, cujo custo naturalmente recaí na ponta final das cadeias produtivas.
     No caso do protecionismo, que nada mais é além da interpretação mercadológica do nacionalismo, nunca esteve tão exposto no intercâmbio internacional, provocando preocupantes decisões de isolamento. Como é possível no mundo virtual de hoje os mercados estarem tão amedrontadas ? A resposta imagino, está na diplomacia ineficaz em todos os fóruns, tanto nos comerciais como políticos. O mundo nunca esteve olhando tanto para o seu próprio umbigo, esse sentimento serve para

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