quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O MUNDO, AFINAL, A QUEM PERTENCE ?

     Temos que aprender a viver juntos no mundo, praticando o princípio da universalidade e igualdade, só assim evitaremos as depressões e pobreza que alimentam as intranquilidades e pior ainda, a paz.
     Em 1944, William Hard, estudioso reporte americano de assuntos internacionais, com extrema inspiração já reclamava em seus artigos da necessidade universal do voto igual para todos os países. Era observador das políticas que conduziam as alianças e principalmente os interesses estranhos e as suas implicações políticas e econômicas. William era um crítico com profunda compreensão sobre as conveniências das alianças internacionais, basta lembrar suas observações da balança dos interesses entre a aliança do Mediterrâneo e a aliança anglo-russa, sua visão política era verdadeiramente solidária, os países do mediterrâneo contavam com a aproximação da Turquia e o Iraque, pertencentes a Mesopotâmia e o Irã da Pérsia. Como a Inglaterra e a Rússia tinham, como ainda tem, enormes interesses naquelas regiões a intenção política e econômica evidenciava neutralizar a aliança do Mediterrâneo. Ora, como já existia a aliança anglo-americana, a tradução disso revela que se entregaria o governo do mundo apenas a três países.
     O que mudou ? NADA !
     Como esse mesmo mundo é igual para poucos e desigual para muitos, entendo que o conteúdo da história acima, resultante, é a distribuição da riqueza mundial, ela pode ser entendida apenas com as 8 maiores economias: todos os 8 países representantes desse grupo, obtiveram no período 1970-2010, taxas de crescimento em torno de 2% na relação renda nacional por habitante, se ainda assim essa taxa fosse zero, poderia significar como uma ampla distribuição de benefício social nesses países. Sobretudo, o que se observa, a meu ver, é uma grande concentração de renda  para uma grupo de países com crescimento populacional menor que 1% nesse mesmo período e com uma taxa de poupança privada superior aos 2 dígitos.
     Então ? A quem devem pertencer as decisões da segurança e os assuntos mais importantes do povo que habita esse mundo ? Devem pertencem, acredito, a todos os povos de todos as nações, as mais ricas e as mais pobres, ao se interligarem solidariamente, somando suas diferenças em defesa de um só bem, a paz total !

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