sábado, 17 de dezembro de 2016

VELHOS CONCEITOS PARA NOVAS PROPOSTAS

     Existe um velho chavão popular que diz assim: " barriga e bolso não tem moral nem pátria ". Este comentário serve para antecipar as ideias as e interpretações das velhas doutrinas econômicas. A partir do século XIX surgiram indisfarçáveis preocupações no plano teórico que defendiam o pensamento da maior interveniência do Estado ou a liberdade dos agentes econômicos, achando que o liberalismo traria um sentido democrático para a formação da renda e da distribuição social da riqueza. O chavão equinóforo é o que fez no transcorrer da história a evolução da economia e dos seus conceitos;um novo muro construído pelas modernas necessidades de produção, comércio e consumo dividiram as opiniões do fundamento que uni o investimento dirigido, a livre concorrência e a corrida pela produtividade, elementos como preço e custo agregado da produção são frequentemente mascarados por dumping, subsídios e cartéis de oligopólios.
     Com a identificação prematura dessa realidade, as políticas governamentais dos países mais desenvolvidos, passaram a adotar posições de protecionismo, ou uma nova ordem harmônica da economia, dizemos que ela é invisível, incorpórea como uma arpa afinada, como se fosse extraída de um sexto sentido apurado. Emerge um "capitalismo nacional social post-marxista ", projetá-se o fortalecimento da indústria nacional com a presença maior da participação técnica da mão de obra "humana" e das representações sindicais. Uma economia desenvolvida e solidária pode compartilhar com um socialismo reformado, tornando o capitalismo mais justo inevitavelmente. Os economistas são os responsáveis por conduzirem  no plano teórico a economia, fundirem as doutrinas e entenderem que estão como sempre estiveram diante da necessidade humana em busca da justiça e da felicidade.

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