terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

O DRAMA INTRINCADO DO DESMATAMENTO

     A instituição do Greenpeace tem condições de trazer para a opinião pública mundial todos os danos sociais por onde ocorreram os desmatamentos e as desertificações, é de conhecimento geral o modo operante do mercado madeireiro na manipulação das leis e do coluio político. O desmatamento tem como um grande aliado a pobreza das regiões e as enormes dificuldades de oferta de trabalho, convém salientar, que apenas na parte legal da Amazônia esse setor emprega mais de 600 mil trabalhadores. Esses dados justificam o volume triplicado de madeira serrada, passando de 3,5 milhões de metros cúbicos para 11 milhões de metros cúbicos entre 1960 e 2000.
     Quando consideramos os danos sociais, paradoxalmente devemos aceitar a condição elementar da ocupação da mão de obra e da geração de renda, necessária na sustentação da condição mínima da sobrevivência das famílias de determinada região. Provavelmente, esse fenômeno ocorreu no Sudeste Asiático, o drama deve ser visto de várias formas, porém o que não se pode ignorar é a necessidade de quem não tem outra alternativa. Os Governos fazem "vistas grossas", e não poucas vezes, de forma indireta subsidia o desmatamento no avanço das fronteiras agropecuárias. A indagação sobre esse drama fica por conta dessas atividades interligadas do setor primário da economia, isto é, qual atividade gera menor custo benefício social ? Apenas devemos lembrar que estamos incluídos diretamente nessas atividades.
   








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