sábado, 18 de fevereiro de 2017

UMA GRANDE NAÇÃO NÃO PODE APEQUENAR-SE

     O Sr. presidente Donald Trump deve ter o devido cuidado para não ser visto como alguém que ainda acredita que a Terra não é redonda. O princípio medieval de tornar moral o interesse pessoal das idéias está morto e enterrado por São Tomás de Aquino no século XIII e mesmo na contemporaneidade, tanto o raciocínio da intervenção estatal na economia como o liberalismo econômico por excelência também foram mortos depois da primeira grande guerra mundial.
     Ressuscitar a política anonária usada durante a lei Semprônia de 123a.c. ou a lei Aureliana do ano 270 da nossa era é querer posicionar o Estado como manipulador do mercado. Sobre aquelas leis, elas permitiam que o Estado fosse um "padrinho" na distribuição da produção e da riqueza como bem lhe provesse.
     O senhor presidente Trump é presidente de uma nação líder e pujante, economicamente desenvolvida; porém, tem um enorme "telhado de vidro", basta lembrar que uma das 3 maiores empresas exploradoras de alumínio do mundo com um faturamento anual acima de 24 bilhões de dólares, está instalada no Brasil a mais de 60 anos. Uma relação comercial dessa dimensão tão comprometedora do ponto de vista econômico, político e social não se altera por decisão de cezarismo, existe um velho provérbio popular assim: "Quanto maior for a árvore, maior será o seu tombo". Portanto, o bom senso deve prevalecer em um mundo de estradas pedregosas quando queremos caminhar descalços.

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