Nas décadas de 20 e 30 do século passado havia melhor compreensão das autoridades pelo equilíbrio da atividade econômica na sustentação do emprego e além disso os processos da produção abriam imenso leque de tarefas para um consumo baseado em bens e serviços de primeira necessidade. Era um contexto que permitia a conquista salarial pelo resultado da valorização individual com a formação do trabalhador especializado. A historia mostrou que a figura do especialista perdeu significado e se tornou um alerta para a situação do trabalhador de hoje em dia, ele hoje tem o anonimato daquilo que produz, contrariando o pensamento de Adam Smith de que "todo o produto do trabalho pertence ao trabalhador".
Isso mudou !
A população do século XVIII de 1 bilhão de pessoas não consumia com a mesma intensidade e descartabilidade como existe hoje. A diferença histórica, a meu ver, são as dimensões e volumes da produção e do consumo, mas, o mais importante são as formas morais de produção e as características psicológicas do consumo atualmente. O sistema produtivo teve que buscar no desenvolvimento tecnológico a velocidade necessária capaz de atender ao mercado consumidor com mais de 7 bilhões, com efeito, a consequência inevitável recaiu na oferta de emprego, e daqui para a frente o mundo econômico terá que solucionar ou conviver com o estado de desemprego mundial e seus desdobramentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário