A história da humanidade ao mesmo tempo que se desenrola, trás à luz da razão os acontecimentos que retiram do nosso pensamento as utopias e as profecias.
Arrisco propor ao juízo de cada um se não é verdade que desde a metade do século XIX até hoje, todos os pensadores da área humana, em que pese o magnífico acervo de teorias e doutrinas, não foram suficientes e capazes em criarem uma compreensão global do destino equilibrado da sociedade mundial.
A minha crítica sobre a forma desnatural que o mundo moderno adotou para adquirir a prosperidade, está na incapacidade moral de todos os governos na administração do dinheiro público, diante da insolvência da dívida às custas do financiamento privado. Gasta-se mais dinheiro em armas do que o total da produção econômica mundial destinada ao abastecimento essencial dos povos.
Vale a pena lembrar dentro desse propósito as Doze Tábuas que inspiraram os principais fundamentos do direito romano. Delas, acreditá-se que ainda hoje norteiam dois terços da justiça no mundo, e no entanto ao que parece, estamos longe demais das utopias platônicas do que das profecias nostradâmicas.
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