domingo, 12 de março de 2023

A HUMANIDADE É FRAGIL E NÃO SE SUSTENTA

 Certamente não viveremos à beira do abismo e hipocrisia, acreditando em um milagre que possa nos salvar da auto extinção.

Por mais que se fale em desigualdades e injustiças, o mundo mesmo assim, melhorou. Foi graças a multiplicação exponencial da forma de vida das pessoas, termos saído de uma renda per capita mundial de 500 dólares no século XVIII para os atuais 25 mil dólares.

A dúvida, todavia, sobrevive entre prosperidades e depressões, entre as confrontações do pensamento liberal com a presença do estado nas decisões do povo. O que deve valer, enquanto há tempo, é que o abismo se aproxima, estamos sendo empurrados por cerca de 38% da população mundial que sobrevive com 6,85 dólares por dia.

A outra parcela, ao se abster desde o passado longínquo, está correndo do mesmo risco, sabendo disso, e, entretanto, como na Europa, o capital patrimonial das famílias foram acumulados e repassados entre as gerações seculares. O que se sabe, inclusive, é que nesses valores históricos constam até o valor patrimonial de cada escravo que uma família tinha como mercadoria de troca.

Ainda hoje não conseguimos explicar a distribuição da renda de 8 bilhões de pessoas. Existem 10 países que só conseguem contabilizar um PIB de 9 bilhões de dólares no total, enquanto outros 10 países, criminosamente, contabilizam um total de 51 trilhões de dólares.

Esses valores revelam a total falta de solidariedade da comunidade privilegiada internacional. Em 70 anos, passamos de 2,5 bilhões para 8 bilhões de pessoas, um pouco mais de 2 vezes, com uma riqueza mundial crescendo no mesmo tempo em 15 vezes.

O desprezo vem carregando um fardo pesado de falsas promessas, cheias de pegajosas mentiras e de permanente dilapidação do patrimônio do pensamento humano. 

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