segunda-feira, 4 de abril de 2016

O NÓ DA ECONOMIA MUNDIAL

     Bater na mesma tecla a vida toda, é o que faço usando das  minhas velhas teorias sobre uma ciência de economia que só tem significado para explicar o passado. Seguindo a minha "tecla", as explicações do desenvolvimento econômico e social dos países que adotaram o capitalismo como forma de riqueza e desenvolvimento, não servem mais como base para os emergentes. Tomemos como exemplo, a política de preços da OPEP, esse cartel ignora as condições de crises que o mundo atravessa de tempos em tempos, manipula seus estoques estratégicos na contra-mão das políticas econômicas e fiscais dos países consumidores de petróleo. O mercado internacional do dinheiro não segue os caminhos indicados e oferecidos pelos elementos econômicos, seguem as melhores remunerações legais ou não legais aonde estiverem, o dono do capital quer o seguro total do seu patrimônio e risco zero.
     O país mais rico do mundo tem 70%  da sua população economicamente ativa empregada no setor terciário da economia. A meu ver, portanto, os trabalhadores de menor qualificação nos Estados Unidos estão encontrando sérias dificuldades em arranjar emprego. A Suíça, Noruega e Luxemburgo, somam uma população de 13,5 milhões de habitantes que são beneficiários de uma renda per capita de 100 mil dólares em média, as mais elevadas do mundo, todos os indicadores e os índices de desenvolvimento humano desses países não servem como parâmetros para o Brasil e os emergentes, o BRICS tem uma população maior que 3 bilhões de habitantes, beneficiários também de uma renda per capita em torno de 8 mil dólares.
     O poder técnico da estatística através de seus gráficos,ou as regressões dos modelos matemáticos apenas diagnosticam o passado. O nosso futuro , a partir de amanhã, tem sua construção ou sua dilapidação nas mãos dos poderosos, são eles que habitam o topo da pirâmide humana.

domingo, 3 de abril de 2016

A CORRIDA MUNDIAL PARA GANHAR DINHEIRO

     A guerra e paz são os caminhos para se ganhar dinheiro. Assim pensam os países líderes da economia mundial, os principais são EUA, China, Japão, Alemanha, França e Reino Unido. Esses países juntos detêm mais de 6 milhões de patentes em inovações tecnológicas. Esse grupo em 2014 registrou um PIB de 42,2 trilhões de dólares, produzidos por 430 milhões de trabalhadores. No bojo dessa grandeza está embutido 161 mil patentes em inovações tecnológicas destinadas a produção de armas, apenas a venda de armas americanas iguala aos 2 trilhões de dólares produzidos pela economia de paz do Brasil. Os países emergentes estão ocupando melhores posições no ranking de produção de armas. Uma empresa americana produtora de armas emprega mais gente do que a Petrobras brasileira, a Rússia como emergente tem uma receita derivada da exportação de armas maior do que a receita de exportação de gás e petróleo.
     Então ?
     Ironias e paradoxos existem entre a guerra e a paz, dizer que as guerras sempre ajudaram ao desenvolvimento tecnológico é um pensamento inegável, basta lembrar o benefício da medicina nuclear, a informática, a comunicação, a computação, a indústria, as cirurgias a distância e a exploração de vida fora da terra.
     A inteligência científica, não precisa dos horrores das guerras para imaginar e inventar qualquer coisa, porém, fico a pensar que na presença da dramaticidade da realidade em algum momento de nossas vidas, somos mais hábeis, pragmáticos e intuitivos na busca de soluções, não me sinto bem escrevendo sobre a hipocrisia que envolve este tema, é a própria jornada da história da humanidade, que repudia a violência, mas no fundo mesmo, trabalha para ela e  não sabe viver sem ela.  

segunda-feira, 28 de março de 2016

AS PREVISÕES SOBRE O EMPREGO

     O Brasil atualmente tem 10 milhões de trabalhadores sem emprego, um valor de salário aproximadamente de 15 bilhões de reais por mês, se levarmos em conta um salário médio de 1.500 reais. Desse dinheiro 35% deixam de entrar nos cofres públicos, por conta da carga tributária, e com isso reduz o mercado consumidor de bens e serviços. Essa regressão na massa salarial consome do Produto Interno Bruto brasileiro a condição de dependência quando se compara quem está empregado com a população geral. O total de desempregados atualmente deslocou essa relação de 2,93 para 3,41.
Isto é, cada trabalhador brasileiro empregado sustenta em tese 3,41 pessoas. A renda per capita estimada para o Brasil é de 11 mil dólares, como esse valor é reduzido em 35% pela carga tributária, podemos admitir que os 60 milhões hoje empregados estão ganhando em média 1.800 reais, é muito pouco dinheiro para esses 60 milhões sustentarem o restante da população. Essa mesma relação é vista no ranking mundial em que a França registra 1,18 dependentes, a Alemanha 1,35, o Japão 1,39.
     O emprego mundial, entendo, começa a entrar numa nova era de transformações, motivada pelas previsões de indicadores macro econômicos, como a taxa de crescimento demográfico mundial próximo de 1 % , uma ocupação do setor primário mundial aceleradamente decrescente, ( menor de 10% ), contra uma ocupação de mão de obra do setor terciário maior que 70% e uma carga tributária sobre a renda pessoal no mundo acima de 40% em média.
     Menores contingentes em idade ativa, maiores dificuldades nas aptidões técnicas de emprego, maiores despesas previdenciárias e consequentes maiores impostos, colocam as previsões mais otimistas sob uma indagação preocupante: Quantas pessoas no ano 2030 serão sustentadas por cada trabalhador ?

sexta-feira, 25 de março de 2016

A SABEDORIA É A MAIOR DE TODAS AS CIÊNCIAS

     Aos poucos, sem que percebêssemos a ciência, a tecnologia de ponta e a velocidade da informática transportaram o Homem para a ficção, isso no espaço de tempo de 30 anos. A informação pela internet está chegando em 5G e 6G em breve. Além de assustar, coloca diante de nós uma sentença de extinção na atual forma de vida humana.
     No próximo ano completarei 8 décadas de vida, e entre todas as correntes de pensamentos, conceitos e juízos de valores que cultivei, alguns permaneceram para sempre. Como acompanhar as realidades, porém, me preservando... as realidades são efêmeras. Colhi das realidades os princípios morais e jamais ignorei ou fingi que não via o valor e o bem, para a humanidade, que é dado pelo desenvolvimento da inteligência humana.
     O legado da vida é o sinal que fica de alerta para se viver bem. Existe um velho pensamento que diz : " Viver é como lamber mel em um galho de espinhos ". Todo, completamente e definitivamente, todo o avanço de todas as ciências produzidas pelo Homem, só tem como finalidade me assessorar e nunca tomar o meu lugar. Não delego o meu grau de dificuldade para continuar vivendo e de ter sobrevivido quase 80 anos.
     Errar, criar, improvisar, remendar, reformar, reconstruir, recomeçar, apagar, escrever, falar, ouvir, cansar, sofrer, sorrir e amar... máquina nenhuma tirará isso de mim e daqueles que assim vivem.
     Amem.

quinta-feira, 24 de março de 2016

O EMPREGADO HUMANO ESTÁ ACABANDO

     São tantos os parâmetros políticos que movimentam os rumos da economia que as análises ou os estudos a esse respeito são atropelados pelos modernos conceitos de produção que alteram ,afinal, a vida das pessoas.
     Vivemos uma época, acredito, de uma longa faze de transformações nos atuais modelos econômicos e sociais. Também, não é de hoje, que essas transformações começaram a serem discutidas, são formas que modificam os processos produtivos para que o mundo pudesse produzir mais, em condições eficientes e de baixo custo e entregue as pessoas consumidoras. Muitas abordagens são necessárias para a questão das mudanças que ocorreram e continuam na evolução galopante da ciência e da tecnologia robótica e da automação aplicada cada vez mais nos processos produtivos no mundo da economia. Esse tema tem enorme significado na minha principal linha de pensamento, enumeras vezes já comentei que sem emprego e empregado não existe sociedade organizada, contudo a busca de melhores ganhos pelos donos dos fatores de produção no mundo inteiro, qualquer que seja o regime político, passaram a utilizar os avanços tecnológicos oferecidos pelas economias avançadas como meio de se conseguir rapidamente as vantagens financeiras que os sistemas de produtividade dariam a sociedade como um todo.
     Mas os rumos nem sempre são aqueles que imagina o ser humano quando age como político ou agente investidor, os parâmetros macro econômicos como população, PIB, oferta de emprego, desemprego por substituição tecnológica e dependência de patentes tecnológicas transformam as realidades sonhadas e revelam novos problemas, perigosos para a continuidade da busca por uma definitiva sociedade justa e organizada.

sexta-feira, 4 de março de 2016

O BRASIL É UMA POTÊNCIA AGRÍCOLA

     Um país só alcança o estágio de potência, se antes de tudo, adquirir uma produção agrícola em condições de assumir uma posição no comércio internacional de grãos capaz de competir em produtividade e pesar nas cotações do mercado de Chicago.
     A produção mundial de grãos, gira em torno de 2,5 bilhões de toneladas, fornecidas principalmente pela China com 552 ton., Estados Unidos 422 ton., Europa 301 ton., Índia 291 ton. e Brasil com 210 milhões de toneladas. Se confrontarmos as condições econômicas e populacional entre esses cinco produtores, o Brasil por ter saído por último nessa competição, (década de 70 ), apresenta relativamente, um desenvolvimento agrícola superior aos demais, porque produz 1/3 da soja mundial e alcançou uma produtividade superior aos Estados Unidos, com 3 mil quilos por hectare em 32 milhões de hectares plantados, contra uma produtividade de 3,2 mil quilos por hectare em 34 hectares plantados.
     Não consigo entender, como o mundo produzindo tanto alimento, ainda haja fome. É claro que boa parte dessa produção atende ao consumo da pecuária, a indústria de transformação e a exportação de grãos. Por outro lado, um elemento novo começa a ameaçar a produção agrícola, os investimentos em logística no escoamento e armazenamento estão defasados em relação a produção agrícola, provocando  perdas de estoques e oportunidades nos preços de mercado. No caso brasileiro, a falta desses investimentos, é a principal causa para que o país já não esteja, com certeza, entre os três  primeiros lugares no ranking mundial da agricultura. Porém, esse quadro não deixa dúvidas, de que o Brasil é uma potência agrícola, em processo acelerado, precisando implantar uma indústria suficiente de transformação, agregar valores a nossa produção, gerar recursos, divisas e emprego.
     Apesar dos problemas políticos, que serão resolvidos na forma constitucional, o Brasil está no rumo certo de uma Nação altaneira, berço explendido de um povo varonil.

terça-feira, 1 de março de 2016

A TUTELA DO MUNDO PERTENCE AOS CONGLOMERADOS

     Enquanto o mundo não se encaminhar para uma consciência consumidora sem a praga da propaganda irresponsável, não será fácil o desenvolvimento de programas sociais capazes de transformar a vida do povo e então avançar na qualidade de vida, sem a ameaça desse monstro que devora qualquer matriz energética. A verdade é que, com o passar dos anos, a visão  para uma vida melhor depende também de um mundo melhor, e sem dúvida, o mundo nunca caminhou para melhor, as questões políticas, econômicas, financeiras e raciais promoveram até hoje a degradação da natureza e do ser humano.
     Como pensar que o sistema conglomerado das grandes corporações que controlam a produção mundial de bens e serviços, possam ajudar a humanidade. Não existe vontade para isso. É perguntar o que se busca , quando se concentram todos os esforços internacionais a procura de novas fontes de energia. Esses esforços são para resolver a questão da produção ou do consumo ? E de qual produção e de qual consumo ? Quando se faz referência ao caminho a seguir em busca do desenvolvimento sustentável, deveria também ser identificado os mentores das metas e objetivos, porque até agora, a sociedade da base demográfica não teve culpa nem participou de forma alguma da falta do desenvolvimento e muito menos na questão da sustentabilidade.
     O capital dos investimentos das commodities que sustentam a produção mundial sai dos conglomerados que são donos da tutela. Usam a China, o Brasil, o leste asiático e a  África, colocando investimentos e retirando-os sem a mínima preocupação com as consequências econômicas-sociais com os povos por onde passam.